Grafia

A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.

sábado, 31 de outubro de 2009

Rodrigo Leão & Cinema Ensemble

Vou passar à frente a parte da emoção de "ir sair à noite". Ninguém precisa de saber dessas minhas vontades não conseguidas. Vou passar à frente do meu sentimento de "onde é que eu tenho estado estes anos todos" quando me meti no Metro, passei aquelas belas cancelas do século XXI, olhei para a profusão de cores, de linhas e de estações. Vou passar à frente o facto de o Coliseu estar mais bonito do que eu me lembrava dele e da noite de Lisboa ser LINDA. Vou passar à frente o facto de ter sido guiada nesta "saída à noite" pela minha Filha de 18 anos que, ao contrário de mim, nunca viveu em Lisboa.

Agora que já passei à frente de todas as confissões que me podem envergonhar perante a blogosfera, posso dizer o que sinto depois de ter visto este espectáculo.

Sou uma apaixonada pelo trabalho do Rodrigo Leão, o que dificulta um pouco uma análise imparcial. Gostei de ver um Coliseu cheio, a ouvir cada nota num silêncio de admiração, a aplaudir no final de cada trecho com a alegria e o deslumbramento próprios de quem assiste a algo maravilhoso, genial. Fiquei emocionada quando vi o Pedro Oliveira no palco, um amigo de infância do Rodrigo Leão, um colega meu de escola e meu companheiro nas viagens de Metro escola-casa. Apeteceu-me gritar das galerias lá para baixo. Apeteceu-me ir falar-lhe, dizer-lhe que estava ali, perguntar-lhe o que tem feito... Fiquei emocionada ao sentir a magia dos encores (tivemos direito a três) que são especiais no Coliseu. Fiquei emocionada com a beleza da música, com a interpretação de cada um dos músicos em palco, (embora o violoncelo e a bateria sejam os meus preferidos), com as vozes femininas que se adaptam à música na perfeição.

Se é verdade que somos aquilo que vemos, que lemos, que ouvimos, então, é verdade que hoje sou uma pessoa melhor.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

É Bom Quando Nos Sentimos Assim...

É verdade que sou casada. E Mãe de Filhos. De quatro, mais precisamente. Também é verdade que sou vaidosa. Que gosto de dar nas vistas. Que me produzo (umas vezes mais, outras menos) todos os dias. Gosto de me sentir gira. Gosto de me sentir mirada. Gosto que olhem...hoje senti-me assim. É Bom!

Usos e Costumes (de Outros)


Existem usos e costumes nossos, tipicamente nossos, portugueses. Existem usos e costumes de outros povos, de outros países. O Halloween é um deles. Vindo de terras americanas onde é celebrado a perceito por miúdos e graúdos, instalou-se cá na nossa terrinha. Não gosto de ser fundamentalista nem retrógrada, mas há coisas que não consigo perceber muito bem. As Escolas passaram a dar grande ênfase a este dia. Pintam-se abóboras como TPC, incentivam-se as máscaras, decoram-se paredes e salas de aula. Pergunto, alguém explica aos miúdos (e menos miúdos) qual a origem desta celebração?

Em Portugal, temos, nesta altura do ano o Pão por Deus. Por aqui ainda se comemora. Os miúdos adoram sair cedo de casa com os saquinhos de pano e ir de porta em porta a recolher doces, fruta, bolachas e até dinheiro.

Parece-me mais interessante para que os nossos usos e costumes não se percam, incentivá-los. Não sou contra a informação sobre o que se comemora noutros países, mas daí a importá-los para o nosso...

Livros e Periódicos


Os jornais e as revistas descobriram uma nova forma de captar leitores/clientes. Oferecer livros de autores conhecidos a preços irrisórios na compra do jornal/revista. Não condeno. Antes pelo contrário. É uma forma de conseguir ter alguns títulos que não iria comprar em edcições "normais" a preços muito convidativos. Hoje são duas as publicações periódicas que dão sinal de partida a duas novas colecções. O i oferece Fernando Pessoa. A Visão e o Expresso oferecem Jornalistas Escritores. Vou tratar de ir à "minha" tabacaria reservar os meus exemplares.

Roxo. Amor Froxo?

Agradeço a quem se lembrou de introduzir o roxo na moda. Juro! Ao dito popular "Roxo, amor froxo" viro as minhas costas vestidas da dita cor. Acho-a um Must, acho que me fica a matar e apesar das dúvidas que tinha no que havia de vestir hoje, acho que fiquei mesmo bem!

Viva o R O X O!!!

Sem Olhar para Trás

Hoje ando ainda mais depressa do que é costume. Deixar tudo em ordem e seguir para LIsboa. Tenho de lá estar às 11:00. Como não gosto de agendar escritas, fiquei um bocadinho "enterpigaitada" com a falta de tempo para escrever qualquer coisa de jeito. Fui ver os mails. O Daqui Te Vejo enviou-me este desenho acompanhado do pequeno texto que se lhe sobrepõe. Achei que daria um bom tema de conversa entre nós, blogers!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Em tempo de Testes e de Avaliação Intercalar

Faltam-me as palavras. Não sei por onde começar nesta meada que são as minhas ideias. Digo aos meus Filhos que só têm uma obrigação na vida - estudar, ter boas notas. Não exigo que sejam os melhores, não quero que o sejam. Quero apenas que deêm bom uso às condições que eu e o Pai lhes proporcionamos.
Começo no início do Ano Lectivo a dar-lhes este discurso. Atenção às aulas, respeito aos Professores, brincadeira só nos intervalos, trabalhos de casa feitos todos os dias, estudar antecipadamente e não apenas na véspera, tirar dúvidas e não passar à frente sem se entender o que ficou para trás...Depois, falo-lhes do preço que custa a educação gratuita em Portugal. O balúrdio que se gasta em livros, cadernos, material escolar, matrículas. Depois, faço a minha parte todos os dias. Pergunto como correu o dia, se têm testes, se receberam testes, se está tudo a correr bem. Não vejo cadernos nem fiscalizo cada passo que dão dentro das escolas, apesar de com o cartão electrónico se ter essa oportunidade. Não considero que seja esse o caminho certo para a educação que quero dar. Quero educar com base na confiança e não no controle. Eu faço o meu controle baseado na confiança que dou e que espero não ver traída.
Estamos a chegar à fase das avaliações intercalares. Como representante de Turma do Manel, lá vou estar na reunião. Conhecer pessoalmente os professores e tentar perceber como andam as coisas.
Com o Manel já me zanguei hoje. Consciente de que optou por uma área de estudos difícil porque é a que lhe dará acesso à Motricidade Humana, este meu Filho ainda não meteu na cabeça dele que o Ensino Básico já ficou no passado e que agora está no Secundário onde o nível de exigência é diferente. Estudar não é "colar com cuspo" uma data de coisas que se leêm à última da hora.
Nunca lhe tirei o direito às horas de surf que sei que ele precisa para aguentar tudo o resto, mas acho que vou ter de o fazer. Preciso de agir de maneira a que ele perceba que tem uma missão a cumprir e não tem o direito de não a cumprir. Só depois dessa missão principal cumprida é que poderá ter direito a outras coisas...
Cada Pai/Mãe define a sua estratégia de actuação relativamente à actividade escolar dos Filhos. Eu tento definir a minha em consonância com cada um dos estudantes que tenho em casa, mas há atitudes que não me são muito fáceis....

A propósito de Dose Dupla...

Dose Dupla

Amanhã tenho dose dupla de cidade.
De manhã uma consulta de rotina ao Hospital da Luz, à noite o maravilhoso Rodrigo Leão à minha espera no Coliseu dos Recreios. Eu e a Catarina, as duas, para ouvir e sonhar ao som da música genial deste compositor português.
Hum...vai ser tão bom! Já lhe disse que no final do espectáculo temos de ir pedir um autógrafo nos bilhetes.
O Coliseu é a minha sala de espectáculos preferida. Vi lá tudo o que havia para ver, namorei, curti, cantei e dancei. Amo aquele espaço! E amanhã vou estar lá. Derretida. Por estar lá, num espectáculo maravilhoso, acompanhada pela minha Filha de 18 anos.
BRUTAL!!!

Conversa com os meus Botões

A vontade de ir "bater perna" para o shopping não era nenhuma. Os meus dias são passados na minha companhia, unica e exclusivamente, portanto quando chega a altura de sair um bocadinho da rotina doméstica não gosto de o fazer sozinha.
À frente. Tinha que ir e fui. Cheguei e dei de caras com a nova Bertrand. Está tão bonita! Cheia de luz, com estantes claras, espaços de leitura a pensar nos clientes, um espaço dedicado ao mais novos com pufs coloridos. Deambulei por lá.
De seguida entrei na Natura. Adoro aquela loja. Os cheiros dos incensos e das velas, as cores das bijutarias e das roupas, a música.
Finalmente a FNAC. Escolhi um livro com o autocolante do Plano Nacional de Leitura para a Aniversariante de hoje, uma Caixa especial José Saramago para os meus Pais. Vi e revi o que por lá estava exposto, resistindo à tentação demoníaca de trazer comigo os dois livros do Bolaño que não "ganhei" nos anos. Consegui.
Saída do meu paraíso. Passagem no Gato Preto que já brilha por todo o lado antecipando o Natal. Fiquei de olho numa toalha de mesa e nuns runners para a mesa de Natal.
Hum...voltei a casa contente com os presentes e contente por ter saído!

Pensamento Estúpido # [18]

Talvez passe pela FNAC.
Só para ver.
Só para cheirar o interior de folhas não lidas.
Só para analisar capas e contracapas. Sinopses.
Talvez até veja alguma coisa que me interesse. A pensar no Natal que há-de chegar...em Dezembro.
Não, é melhor fingir que a FNAC está fechada para obras...

Começo de Dia # [1]


Estou a ganhar coragem...

Tenho presentes de aniversário para ir comprar. 10 Anos, 15 Anos, o presente (já) atrasado dos meus Pais.

Shopping...sozinha...

Começo de Dia

Já liberta das minhas primeiras tarefas maternais e domésticas, sento-me em frente ao meu novo e imaculado computador novo. Ainda sem teclas brilhantes do desgaste dos dedos, ainda com os autocolantes originais nos sítios certos e sem pontas a descolar.

Na cozinha tenho a SIC Notícias a debitar as actualidades, a chaleira eléctrica a aquecer água para fazer chá. Lá fora, o nevoeiro já foi derretido pelo sol que chegou com um ar meio envergonhado.

Dou uma volta pelo que escreveram os blogers que tenho linkados e no blog da Gingko fico a par de uma acção de solidariedade que me parece bem engraçada. Se eu licitasse, seria esta a minha eleita. Para o quarto dos rapazes pequenos.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

De tudo o que gosto

saliento cada vez mais a minha paixão pela leitura e pelas palavras aqui escritas. Se eu poderia viver sem o meu computador e a Internet? Podia...mas não seria a mesma coisa!

Já é de Noite outra vez...

Que sensação estranha. Ainda há pouco me levantei...olho pelos vidros e vejo a noite. Escura, repentina, vinda sabe-se lá de onde para pôr fim ao meu dia. Do mar sobem ondas de humidade que se veêm na contraluz dos candeeiros. Na marginal os carros atarefam-se na pressa de chegar aos seus destinos, que já se começam a querer quentinhos e aconchegantes. Os dias continuam soalheiros e mornos, as noites arrefecem.

Já é de noite outra vez...estou na cozinha. A pensar no que hei-de inventar para o jantar, que o dia hoje foi atribulado, mais tempo na rua do que em casa, lá se foi a programação e tudo preparadinho para quando os Meninos chegassem. Cheira-me que hoje vamos ter uma daquelas ementas que não se contam aos nutricionistas e que são o "barco de salvação" das mães em desespero de causa.

Já é de noite outra vez...não tarda estou a adormecer no sofá. Não sei o que se anda a passar comigo. A juntar à maldita tosse que não me larga, também esta indolência e vontade de dormir assim que me sento em qualquer lado mais do que cinco minutos. Ando, definitivamente, a precisar de algo que me estremeça os dias e me faça retomar a minha energia perdida...sabe-se lá onde...sabe-se lá porquê.

Preto&Branco

Atento na desigualdade de mim.

Atento no rodopio de ideias que em laços se atam dificultando-me o sentido do que penso.

Atento nos meus sentimentos desvairados, nos meus abraços abandonados.

Que sou eu para além de dois seres em um, dois creres, dois caminhos?

Que outro para além de mim poderei ainda fazer nascer nos meus dias?

Ensaio # [4]


O Amor devia ser assim. Imenso, avassalador. O bichinho que se forma na barriga quando se dão os primeiros encontros, os primeiros toques, as primeiras carícias, devia instalar-se para sempre. Fazer de cada um dos apaixonados um ser ubíquo, capaz de adivinhar o mais pequeno desejo, o mais íntimo pensamento. A cada distanciamento corresponderia uma tempestade incontrolável de sentimentos. Nunca os maus sentimentos do ciúme ou da desconfiança. Sempre os bons sentimentos. A fusão de corpos e almas. O comungar de ideias e vontades. A fraqueza do Amor está na perda lenta da paixão. Deixa-se ir nos pequenos nadas dos dias que passam e perde o brilho, a luz, como se de um farol abandonado se tratasse. Apetece sair. Sair e voltar a entrar. Começar o jogo do início. Olhar a imensidão do céu e desenhar nela os contornos de um recomeço. No espaço infinito do céu, o azul reflectido no mar, desenhar com os fios brancos das nuves os contornos de uma nova história de amor a acontecer.

PS - Nada erudito, um pouco a atirar para o piroso, está este mini-texto...

Perfeitinha? Eu?!

Pois, parece que sim! Aos olhos do Mr. Me, parece que eu mereço este selo. Não eu, porque ele não me conhece pessoalmente, mas sim o meu diário virtual a quem ele chama, simpaticamente, espaço literário...

Confesso que não gosto muito de aceitar desafios deste género, mas gosto de aceitar os selos que vou adicionando ao flick que está lá no fundo da página. Assim sendo, também não vou passar "ao outro e não ao mesmo". Digo-vos apenas que vão até ao blogue do Mr. Me e vejam as regras do jogo. Se vos apetecer, peguem nelas e respondam às perguntas. A seguir, peguem no selo e colem-no nos vossos espaços virtuais.

Está bem assim?


"[...] Vergo-me à torneira, entorto a boca para beber. Molho primeiro só os lábios, mesmo a face. E uma frescura de repouso alastra-me aí, desce um pouco em reflexo por todo o corpo. Abro a boca, um gole de água e um fundo bem-estar desce-me ao interior. Há uma avidez em mim para me inundar de frescura, os sítios da sede abrem-se à inundação, à necessidade urgente de um repouso que alastre em mim - bebo devagar. Mesmo não se bebe em torrente, os mecanismos de beber seccionam as porções e é um gole de cada vez - bebo. Uma paz natural desce-me com a água e tudo em mim alastra de abandono feliz. Estendo mesmo as mãos, rodo-as à água corrente e sinto que há sede a morrer na minha pele, na frescura viva da pele. E é assim como se já satisfeita a sede eu tivesse ainda vontade de a ter para o prazer de a não ter. A vida está tão cheia de milagre. Estás no fim, aproveita-a em cada átomo de ser, não lhe desperdices a mínima oportunidade.[...]"

Para Sempre, Vergílio Ferreira

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Certezas Partilhadas ao Final do Dia

Em cada um de nós existe uma certeza. Quando o momento se proporciona partilhamos essa certeza. Deixamos que ela se solte de nós e se propague no ar, fazendo-se destino não só nosso mas também de quem passou a fazer parte dele ao conhecê-lo como realidade. Sujeitamo-nos a que a nossa certeza seja argumentada, até talvez contrariada.

Em que mãos está verdadeiramente o destino das nossas vidas? Há alguém que o conheça? Ou ele é apenas a certeza que existe no fundo de cada um de nós?

Gulodice


Saí de casa. Direita ao supermercado. Estava com uma vontade de comer qualquer coisa realmente proibida. Ainda pensei em ir ao Mac comer batatas fritas, mas não estava com pachorra para me ir enfiar num Centro Comercial. Optei pelos amendoins cobertos com chocolate. Pronto! Agora já está...a consciência a pesar e a ralhar comigo.

Saudades, de tempos com mais tempo.

Thinking about...

Saudades do passado não me invadem frequentemente. Para dizer a verdade não me prendo a parte nenhuma do passado com saudade, daquela saudade me poderia fazer andar para trás no tempo. Gosto da surpresa de cada dia que começa, mesmo sabendo à partida que existirão muito poucas diferenças. Não me importo. Se há saudade em mim, é mais a saudade do nunca vivido, a saudade do futuro que está para vir. Só que, ultimamente, dou comigo a pensar no tempo em que os "pequenos" eram mesmo pequenos. O Martim carregado ao colo, apoiado na barriga grande onde o Mateus já quase não cabia. Os momentos da sesta. O Mateus já com três anos, à saída do Jardim de Infância, a pedir, às escondidas, as chuchas que de manhã deixara na carrinha. O regresso a casa. O banho e a sesta. Tenho saudades destes momentos de sesta deles. Do cheirinho que ficava no meu quarto. Do cheirinho que eles tinham quando eram bébés. Tenho saudades de um bébé.

Já Cheira a...


HouseWife # [2]



Uma Dona de Casa não tem um horário de trabalho, com pausas para o almoço, para o cafézinho a meio da manhã, para dar uma vista de olhos na imprensa, cor de rosa ou não.

Uma Dona de Casa não tem direito a horas extraordinárias pagas nem a baixa por doença.

Uma Dona de Casa está no seu local de trabalho 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano.

Mais importante que tudo - uma Dona de Casa não tem colegas de trabalho com quem conversar, rir, cuscar ou apenas implicar. Acreditem que esta é a parte que mais custa. Se há dias em que até sabe bem o silêncio e a não existência de companhia humana, há outros em que se dava tudo por ter alguém com quem conversar uma bela conversa da treta.

PS - Não liguem! É só o meu outro Eu com saudades do tempo em que o dia era passado num escritório, com telefones a tocar, arquivo para fazer, gráficos para imprimir, bases de dados para actualizar...isto passa-me!

HouseWife # [1]

Ser Dona de Casa tem as vantagens que muita gente inveja e as desvantagens que maior parte das pessoas dispensaria ter na sua vida. Passo a explicar.

Quem opta por esta "estranha forma de vida" tem garantido à partida que não terá de se preocupar com justificações à chefia se chegar atrasada ao local de trabalho e também não terá de ter pesos na consciência se um dos Filhos adoecer e tiver de permanecer em casa.

Uma Dona de Casa não é confrontada com as infindáveis filas de trânsito de casa para o local de trabalho e vice-versa. Quando muito será apanhada num pequeno engarrafamento local a caminho da escola dos Filhos, o que até constituirá um motivo de animação na rotina do seu dia.

Uma Dona de Casa não fica em pânico quando de repente se lembra de que não há sopa no frigorífico ou de que não deixou nada a descongelar para o jantar da Família.

Uma Dona de Casa tem todo o tempo do Mundo para Si, mas...

Futuro. Sem Galinhas!


O Martim adora animais. Nenhum animal lhe faz confusão e todos o atraem. Já teve um "parque" para formigas. Agora, graças a ele, temos uma gaiola com três periquitos. Os cães cá de casa ficam doidos quando ele chega e não são raras as vezes em que se rebolam todos juntos lá fora, trocando festinhas e lambidelas.

No fim de semana, ao pequeno almoço, falou-se sobre o
vídeo do leão e dos amigos humanos que o criaram e, ao fim de uns anos, reencontraram. O Martim disse logo que também gostava de ter um leão. E um cavalo. Lá lhe explicámos que ter um leão é um sonho que muito dificilmente poderá deixar de o ser, mas ter cavalos não é assim tão complicado.


- Podes sempre tirar um curso relacionado com os animais e a terra. Ter uma Quinta com animais, ser a Quinta a tua forma de vida. - disse-lhe eu

- Só não quero ter galinhas. Não gosto de galinhas!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Bálsamo


Não me pergunto porque escrevo. Escrevo porque sim, porque faz parte de mim enquanto pessoa, porque me faz sentir bem. Não me pergunto para quem escrevo. Se pensar muito nisso, chego à conclusão de que escrevo para mim. Mesmo quando parece haver um destinatário no meu texto esse destinatário sou eu. Descubro que a minha escrita funciona como um "divã". Quando abro este espaço de partilha e solto as minhas palavras, solto pedaços de mim. Verdadeiros ou inventados, vividos ou apenas sonhados, são pedaços de mim que voam e que atingem (ou não) quem os lê. Revejo a minha escrita. Os sentimentos estão sempre presentes. Talvez porque em mim os sentimentos andam sempre à flor da pele, não me sendo fácil separar-me deles quando me sento a escrever. Talvez por isso não me seja, também, fácil, inventar outras pessoas. Há tanto de mim que precisa de ser escrito, não faria sentido inventar outros que me roubassem os meus sentires. Questiono-me sobre a capacidade, infinita ou não, de pensar novas conjugações de palavras, de sentir novos sentimentos. Por vezes sinto as palavras hesitantes. Quero-as mas elas não se soltam, não se deixam voar. Nessas alturas assusto-me e penso que talvez tenha de parar. Passar uns dias sem escrever, sem as atormentar. Impossível. Há em mim uma atracção pela palavra escrita que me obriga a usá-la. Diariamente. Muitas vezes por dia.
Como um bálsamo para as dores de alma.

Intervalo nos Ensaios para assistir à Tomada de Posse

Já que não fui convidada para ir à Ajuda, assisto no conforto do meu sofá!
Quem quiser, esteja à vontade. Sente-se ao meu lado
e comentemos em conjunto!

Ensaio # [3]

Leva-me
Pega-me por um braço e leva-me
há lá ao fundo
um Mar imenso de céu
e de azul
consegues vê-lo?

É avassalador o poder que dele me chega
É a força da tempestade a formar-se

Leva-me
Pega-me por um braço e leva-me
daqui não consigo vê-lo
sinto-o apenas
como se fizesse parte dele
como se uma estranha fusão nos tivesse tornado Um

Leva-me
Pega-me por um braço e leva-me
lá ao fundo há a luz do
farol
quebrando o distanciamento
que a terra nos impõe

Leva-me
Pega-me por um braço e leva-me
deixa-me ficar
estendida
na areia branca da praia
entregue à espuma branca do Mar...

Ensaio # [2]

De que manto erudito te cobres para que não te entenda?
Perco-me no distanciamento de ti
Encontro-me no comungar de orações
Não recordo sob que céu nos encontrámos
Apenas lembro o azul imenso com que pintaste a minha vida
Talvez isto te pareça pouco
A mim, é-me, avassalador

Ensaio # [1]

Não quero ser ubíquo.
Ser omnipresente cansa, retrai, oculta o desejo do outro.
Quero apenas ser avassalador.
Chegar à tua vida como uma tempestade,
carregando em mim o cheiro do mar imenso.
Quero apenas ver-te sorrir.
Sentir que só na fusão dos nossos corpos existimos.

Às Voltas com as Palavras

Demasiado óbvio tudo o que me vem à cabeça e que possa vir a escrever com palavras tão diferentes nos seus tamanhos e significados. Preciso de grande engenho e arte para conjugar estas palavras tão díspares. Já ensaiei algumas linhas que acabaram por ver o seu destino terminado num simples carregar da tecla delete. Parece-me urgente a invenção de uma qualquer poção mágica que me transforme, não num Astérix, mas numa grande musa...

Eu e os meus Irmãos

É de ficar sem palavras. Esta Grande Reportagem sobre Famílias de Irmãos. Irmãos que ficam sozinhos, sem Pais, que sobrevivem da melhor maneira que sabem. Impossível não sentir a garganta a apertar quando se ouve "é muito difícil não ver a Mãe", principalmente quando se é Mãe, quando se compreende melhor do que ninguém o que deve ser para aqueles meninos viverem sem a presença feminina, sem a presença do afecto maternal. Impossível não sentir assombro perante a organização que eles foram capazes de criar - as casas onde dormem aos pares para não terem medo durante a noite, as cadeiras e as estantes que o mais velho foi capaz de construir e ensinar aos irmãos, os brinquedos feitos de fios e de latas, forrados com papéis de bolachas "para ficarem mais bonitos". Tudo tão simples, tão básico, tão diferente. Nunca viram uma televisão, água canalizada ou luz eléctrica. Gostavam de ter uma bola para jogar. E à pergunta "O que é que vos faz falta?", a resposta inacreditável da aceitação da condição em que existem, da felicidade que encontraram vivendo assim, "Nada, não nos faz falta nada..."

E eu presa naquelas imagens, naquela frase, naquele continente nunca visitado mas tão amado. E eu cheia de lágrimas a rebentar dentro de mim. A deitar os meus Filhos, a aconchegar-lhes a roupa, a pensar simultaneamente na simplicidade e na importância deste meu acto diário. A pensar em todas as crianças sozinhas no Mundo. E mais lágrimas a aparecerem...

Parabéns Cândida Pinto. Parabéns Jorge Pelicano.

domingo, 25 de outubro de 2009

Constatação

A Catarina vendeu hoje a 1ª Bimby!!!!
Parabéns!!

Reclamação


Ninguém me ofereceu esta T-shirt nos anos!!! Porquê?

Xaxadas de Domingo

I.
Mudou a hora. Não gosto quando isto acontece. É sinal que vamos mesmo entrar no Inverno. Vamos ter de acender luzes mais cedo. Vamos chegar à noite mais depressa. Os dias vão ser mais pequenos, mais pequenos, mais pequenos, até dia 21 de Dezembro.

II.

Os meus Pais apareceram aí. Estavamos nós a preparar-nos para ir almoçar. Eles já tinham almoçado. Light. Peixinho grelhado, feijão verde. O Álvaro fez uma tachada imensa de dobrada com grão, menu que só ele come cá em casa, o que resulta em muitas caixinhas desta pararoca congelada...O meu Pai achou que o melhor que tinha a fazer era petiscar também a dobrada.

III.

Gostei de saber que ontem foi um dia bem passado em Ferreira do Zêzere. Estiveram todos. Foi bom saber notícias de pessoas que existem lá muito atrás, no meu passado. Fiquei com vontade de os rever, de estar com eles. Acho que vou organizar qualquer coisa cá em casa...um Magusto é capaz de ser uma boa ideia.

IV.

É domingo. São cinco da tarde. Já não há sol...a hora mudou.

sábado, 24 de outubro de 2009

Jorge Pelicano

Jorge Pelicano é um homem por trás da câmera. A câmera que lhe permite mostrar ao Mundo o que os seus olhos veêm, o que o seu coração sente quando capta as imagens. Jorge Pelicano é jovem mas é já um senior em termos de trabalhos premiados. Hoje venceu mais três prémios, em Seia, com um trabalho sobre o abandono a que está votada a linha do Tua. Foi o Jorge Pelicano que nos mostrou como é ainda a vida dos últimos pastores na Serra da Estrela. Para além disto, amanhã, na SIC vai passar uma reportagem sobre os orfãos da SIDA em Moçambique, com a assinatura dele e da Cândida Pinto.

António Lobo Antunes # [1]

Volto a ontem. Ao que senti quando ouvi o ALA. A admiração que sinto por ele é enorme. Não pude deixar de me sentir emocionada ao ouvi-lo dizer que a compreensão que tem das Mulheres lhe vem do facto de ter vivido durante nove meses no ventre de uma mulher, ao ouvi-lo dizer que tem saudades de deitar a cabeça no colo da avó para que ela lhe faça festas.
Depois...bem, depois é preciso crescer-se muito, na nossa cultura machista, para se admitir perante milhões que se passou a beijar os amigos homens "É bom beijar um homem, eu não sabia".

Dia de Duplo Aniversário

O meu Pai completa hoje 72 anos de vida.
O casamento dos meus Pais completa 45 anos de vida.
Em Ferreira do Zêzere juntou-se hoje toda a Família para assistir à inauguração de uma exposição de pintura de um antepassado nosso, natural daquela localidade. Toda a Família menos nós seis, que ficámos por aqui graças à minha doença que não há meio de me deixar em paz. Espero que estejam a passar um dia formidável e que comemoremos muitas mais vezes este dia!
Parabéns Meninos Pais!!!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

António Lobo Antunes


O meu mau estar de ontem fez-me esquecer da Grande Entrevista com este Senhor que adoro. Tenho todos os livros dele. Uns lidos, outros por ler.

Aproveito o facto de continuar sem força para fazer seja o que fôr e vejo a entrevista na net.

Este Homem é G R A N D E - "Não me interessa contar histórias, apetece-me estar mais perto do coração da Vida".

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

As Palavras sobre as Quais Penso


Ubíquo
Avassalador
Céu
Comungar
Distanciamento
Azul
Erudito
Farol
Fusão
Imenso
Mar
Tempestade

Pausa Forçada # [2]

Estranho...estar aqui imóvel no sofá quando toda a minha Família está a trabalhar...

Acho que devia ir comer qualquer coisa, mas para dizer a verdade não tenho fome. O meu estômago já está habituado a estar vazio e não se revolta. Consigo passar imensas horas sem comer. Eu sei que me faz mal, mas comer sozinha é uma nóia das grandes. Talvez uma reineta, uma fatia de queijo e uma boa quantidade de água para não desidratar. Vou à cozinha e venho já....

Pausa Forçada # [1]


Estou "de choco" que é como quem diz, continuo avariada.

Não sei bem se as pessoas se avariam e se há algum técnico que se possa chamar para fazer uma reparação rápida, mas é como me sinto. Avariada.

A porcaria da constipação ou do vírus que em mim entrou, para além de me fazer sentir engripada descompensou completamente a minha respiração. Resultado, esta manhã depois de tomar banho parecia que tinha acabado de correr uma maratona...como a bomba acabou e não havia nada de interessante para tomar e me aliviar o estado ofegante, tomei um medicamento que acho que já nem se usa...resultado, palpitações, sensação de fraqueza, quase desmaio. Tinha combinado ir a Lisboa, almoçar com o meu Irmão, a minha cunhada, a minha sobrinha pequenina e o Álvaro. Tive que desmarcar :-(

O meu Irmão tinha preparado um almoço todo catita e eu estava deserta por ver a Leonor que já anda, canta, varre a casa...enfim muitas gracinhas próprias dos seus quase 17 meses. Estou aqui. Deitada no sofá da sala. Os olhos a arderem, a garganta seca, vontade de domir e nada mais.

Que cena! Já tinha dito aqui que DETESTO estar doente?

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Pausa Forçada


São quatro e meia da tarde. Estou dentro do carro. No estacionamento de um bairro de habitação social no interior do meu concelho. No leitor de CD's toca um CD da Diana Krall. A chuva começou a cair com toda a força. A dolência da balada que toca neste momento leva-me a uma sala com lareira, um lugar acolhedor, talvez em vésperas de Natal. Aproveito esta pausa forçada no meu dia para ler. Ler à séria. Como não faço desde que vim de férias. Antes de sair de casa mirei e remirei todas as lombadas recentemente chegadas e acabei por optar por uma que já cá estava "Para Sempre", Vergílio Ferreira. Escrita maravilhosa, balançando entre o passado e o presente. O passado presente de infância, o presente futuro de velhice.


São cinco horas. Começo a stressar. Daqui até à escola da última recolha ainda é um bocado, estrada chata e cheia de trânsito...Diana Krall deu lugar a Rodrigo Leão. Cheguei à página 81...

About being Strong



Há um tempo atrás, num tempo que já não consigo definir, foi-me dito que eu era uma pessoa forte e, como tal, não precisava de ajudas no meu dia a dia.

Esta minha aparência resoluta e expedita tem realmente feito de mim uma pessoa que, aos olhos dos outros, nunca precisa de ajuda e está sempre disposta a ajudar.Não há mal que me chegue, nem tarefa que me atrapalhe.

No entanto, quando começo a sentir a minha força a fraquejar como explicar que carne e osso são também as matérias de que sou feita?

It's a Kind of Magic


É mais ou menos esta a vista que tenho da minha janela: Céu escuro, carregado de nuvens, carregadas de água. Há, ao fundo, um som de trovoada que se aproxima.

Chuva foi também o pano de fundo do episódo de ontem de Clínica Privada. Sempre revoltada com a chuva que não parava de cair e transformar tudo em cinzento escuro, Addison questiona-se sobre a existência da Magia na vida.

Também eu procuro um pouco de magia...

Dueto

Vi e ouvi isto agora no PedroRoloDuarte e não resisti a trazê-lo para aqui.

Adoro o Jorge Palma. Gosto muito da Mafalda Veiga e acho esta música Brutal!

Amanhã e Sexta Feira, na Fundação Calouste Gulbenkian


A Entrada é livre e o programa pode ser visto aqui.
Eu vou tentar ir!

The Special One


Já aqui falei sobre este livro. Foi a minha leitura de férias de Verão em 2008. Um calhamaço "daqueles", mas que quando se começa não se quer parar de ler. Fiquei completamente apaixonada por estas quase 900 páginas e sem nunca ter estado na Índia, acho que conheço qualquer um dos lugares por onde o protagonista passou e viveu. Estou em pulgas pela estreia da versão cinematográfica...

Falei deste livro à Belita, que também ficou com imensa vontade de o ler. Chegadas as férias dela, pediu-me que lho comprasse na versão original. Chegado o aniversário do marido dela (há 11 dias), pediu-me que lho comprasse na versão portuguesa para lhe oferecer. (apenas um parênteses para esclarecer que ela não vive em Lisboa e as livrarias que existem na zona onde reside não tinham o livro em nenhuma das suas versões!).

Hoje enviou-me um mail. O livro já foi devorado. Em 11 dias. "Um livro assim não devia acabar". Se ainda não leram, leiam! É Brutal!

Já tinha saudades disto...


"As Mães não podem ficar doentes...vê lá se te pões boa!" foi o que me disse uma das minhas colegas-Mãe à porta de uma das Escolas por onde nos encontramos na recolha.

Verdade verdadinha. Ser Mãe é assumir um estatuto de super-heróis para toda a Vida. A Mãe está sempre disponível, presente, a Mãe sabe tudo, a Mãe é uma espécie de enciclopédia andante. O dom da ubiquidade adquire-se no acto de dar à luz.

Isto tudo para dizer que depois de ter passado a manhã de ontem a tentar reagir ao mau estar que tomou conta de mim, a partir das três e meia da tarde tudo teve que voltar ao normal.

Ir buscar um. Conferir TPC's. Ir buscar outro. Ir ao dentista com outro. Voltar a casa. Gerir mais tempo de TPC's, de banhos, de jantar. Qual doença, qual quê...toca mas é a mexer que a vida não foi feita para mariquinhas.

O Manel precisava de ajuda com a Filosofia. Hum...que delícia! Há que tempos que eu não experimentava o prazer de me sentar a uma mesa, rodeada de papéis, apontamentos e livros para desembrulhar os fios que a Filosofia quer esticados para tecer um caminho novo. E soube-me tão bem. Estudar é um prazer imenso, para mim. Sempre foi. A Filosofia é uma disciplina que nos leva onde quisermos se nos deixarmos conduzir. E eu deixei-me ir...quando dei por isso já o jantar devia estar na mesa e as crianças sentadas. Espero que o teste lhe tenha corrido bem.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Toca a Reagir!!!!


Quando eu trabalhava (fora de casa), era raro vestir um par de calças. Calças de ganga então, só mesmo aos fins de semana. O meu guarda roupa era feito de milhões de saias, blusas e camisas. Mini-saias, muitas, que conjugava com collants de fantasia. De riscas, de padrões, tudo menos o tradicional collantzinho brilhante e transparente! (houve um tempo em que me apaixonei pelos collants de lycra, com brilho, mas o gasto em malhas era tanto que acabei por desistir e optar pelos opacos decorados). Depois vim para casa. Entrar e sair do carro mil vezes por dia, carregar crianças, compras, mochilas e afins, limpar a casa, são tarefas que não se dão muito bem com o collant bonitinho. Aí, as mini-saias foram arrumadas numa qualquer arca de cânfora e os collants bonitinhos numa gaveta...tudo foi substituído por calças de ganga de todas as cores e feitios.
Ontem, quando abri o roupeiro para escolher a roupa do dia, achei que não estava mesmo "in the mood" para calças de ganga. No meio das milhentas que por lá existem no calceiro descobri uma mini-saia do tempo "da outra senhora". Senti-me tão bem que hoje fui à procura das outras, as resistentes às minhas fúrias de arrumação e doação.
Optei por uma saia-calção de nobuck castanho escuro. Juntei-lhe uns belos collants às riscas. Bordeaux, branco e castanho escuro. Blusa cor de rosa claro e casaco de malha castanho. Agora estou indecisa. Botas altas castanhas ou mocassins?
Com a indisposição própria de uma espécie de gripe, tenho que optar por coisas que me façam reagir, não acham?

'Tou Doente


Começou ontem esta sensação. Parece que tenho febre. Dói-me o corpo. Os lábios ficaram, de repente, cheios de cieiro. Tenho uma tosse horrível. Dói-me o peito. Passei a noite toda com sensação de febre. Mãos e pés demasiado quentes. Não saí de casa para a distribuição de filhos. Foi o Pai que se encarregou hoje dessa missão. Só consegui levantar-me agora. Só me levantei porque a casa precisa quem tome conta dela. Só me apetece ficar deitadinha, enroscada, a dormitar o dia todo. Não gosto de estar doente. Que silêncio...

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Água, um Bem Precioso # [1]

Arrancou esta semana em Portugal um projecto pioneiro de solidariedade. A água embalada Earth Water é o único produto no mundo com o selo do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), revertendo os seus lucros a favor do programa de ajuda de água daquela instituição.
A nível nacional, a Earth Water é um projecto que conta com a colaboração da Tetra Pak, do Continente, da Central Cervejas e Bebidas, da MSTF Partners, do Grupo GCI e da Fundação Luís Figo.
Com o preço de venda ao público (PVP) de 59 cêntimos, a embalagem de Earth Water diz no rótulo que «oferece 100% dos seus lucros mundiais ao programa de ajuda de água da ACNUR», apresentando, mais abaixo, o slogan «A água que vale água».
Actualmente morrem 6 mil pessoas no mundo por dia por falta de água potável. Com 4 cêntimos, o ACNUR consegue fornecer água a um refugiado por um dia.
http://earth-water.org/
Todos os dias morrem seis mil pessoas devido à falta de água potável e destas 80% são crianças. A cada 15 segundos morre uma criança devido a uma doença relacionada com a água. Com a criação da Earth Water pretende fazer-se a diferença e melhorar estas estatísticas assustadoras. Ao desenvolver o conceito "You Never Drink Alone" pretende-se criar solução para a falta de água mundial.
AJUDE! DIVULGUE!

Água, um Bem Precioso

Vi aqui e trouxe

Nada melhor para perceber os outros do que vestirmos por momentos a sua pele...

Só mais uma coisa...


Esta Super-Miúda é mesmo o meu Anjo da Guarda!

A Minha Escola Ideal



Nas páginas 24 e 25 da edição de fim de semana do i são postas frente a frente duas formas de pensar a escola ideal. Uma, a de um socialista, outra, a de um social democrata.

Tanto uma como outra são interessantes e seria bom que fossem passando do plano do ideal para o real.

Há tanto a fazer nas escolas, mas que não passa só pelos professores e funcionários. Passa muito por um espírito comunitário inexistente, por uma consciência cívica cada vez mais ausente. As escolas só poderão ser realmente mudadas quando houver uma consciência cívica que leve os Pais e as Entidades Empregadoras a perceberem que intervir nas escolas é fundamental para criar novos cidadãos, melhores cidadãos. Não é possível ensinar aos nossos Filhos a cidadania senão a praticarmos. No entanto, praticar cidadania, no que às escolas diz respeito, não se limita a dizermos que nos inscrevemos na Associação de Pais (AP), não se limita a irmos às reuniões apenas com espírito destrutivo, apontando o dedo ao que está mal. A nossa cidadania deve ser inteligente, activa e construtiva. Podemos até não nos oferecer para os corpos dirigentes de uma AP, mas devemos oferecer-nos para colaborar com a Escola e com as estruturas onde os Encarregados de Educação devem estar presentes. Cidadania nas Escolas não é apenas ajudar às festas. Cidadania nas Escolas é estar atento. É ler os Regulamentos Internos e perceber o que a Escola tem para nos oferecer. A nós Encarregados de Educação, aos nossos Filhos, à Família, à Comunidade. Porque a Escola deve também ser activa na Comunidade em que se insere. Aproveitar o seu estatuto de pólo de transmissão de conhecimentos e trabalhar no sentido de formar cidadãos mais interessados, mais conscientes das diferenças que existem na sociedade e no Mundo.

Gostaria de acreditar que nas escolas "[...]os professores são referências.[...]os professores são pessoas felizes e realizadas.[...]Há pais[...]se aprenda que o ser é mais importante que o ter".

Gostaria de saber que a escola "[...]tem de abrir horizontes e não definir caminhos; ensinar a pensar e estimular o espírito crítico [...] promover a liberdade e a responsabilidade como as duas faces da mesma moeda [...] mostrar que só através do trabalho e da inovação podemos melhorar a nossa vida e a dos outros."

Dois Livros e um Caderno de Exercícios

Eu e a minha Máquina,
Outubro 2009

A Kat ofereceu-me estes dois. Flaubert, um clássico que nunca li. Rosa Lobato Faria, uma portuguesa de quem também nunca li nada. Novas experiências de leitura acompanhadas por um caderno. Papel reciclado. Capa de papel pardo. Folhas cosidas. Na primeira página um título. Na segunda um desafio composto por uma dúzia de palavras. Uma dúzia de palavras que deverei utilizar num texto. Uma dúzia de palavras que, individualmente, deverão ser o tema de um texto mensal, de Janeiro a Dezembro de 2010. O caderno será o meu caderno "de campo". Obrigada!

Obra de Arte



A ideia foi minha.
A execução do motivo central, um 44 desenhado com mãos e pés, da Sara e da Rafa (a Rafa também tem um blogue mas não conta a ninguém qual o endereço...).
As palavras que rodeiam o 44 foram escritas por todos e cada um dos que cá veio festejar a 4ª capícua da minha vida.
Obrigada!

Os Novos

Eu e a minha Máquina,
Outubro 2009
São estes os novos habitantes da minha biblioteca.
Haverá tempo para eles...não sei é quando...

The Day After # [1]

Que vos posso eu dizer?
Que cada vez mais agradeço o que tenho.
Que cada vez mais dou importância a quem se aproxima sem segundas intenções.
Que cada vez mais sinto prazer em saber que há pessoas a quem posso chamar Amigo/a.

sábado, 17 de outubro de 2009

Menú da Festa

Para que todos possam compartilhar o menú conosco, aqui vai a lista do que a partir das 20:30 começará a sair da cozinha para a mesa.


Feijoada Portuguesa


Salada de Tomate e Alface


Lombo Assado no Forno

Arroz Branco

Bacalhau Espiritual

e muitas entradas. e muitos doces. e muito vinho. e muitos amigos. e muita conversa. e muitos risos. e muitas gargalhadas.

Presentes # [1]



A minha Filha Linda ofereceu-me dois bilhetes para o próximo concerto do Rodrigo Leão no Coliseu. Para irmos as duas. Que bom. O Coliseu é uma sala de magia para mim. Assisti lá a inúmeros concertos e é um local onde adoro entrar e estar.
No dia 30 vou com ela, as duas, sozinhas, ouvir a música genial deste Senhor.
Obrigada :-), em cheio!
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