Grafia

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quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Com Um Dia de Atraso

Deixo o laço vermelho.

Em memória dos que sucumbiram à doença
Em sinal de apoio a todos os que lutam contra ela
Em sinal de solidariedade para com todas as crianças que ficaram orfãs 

Uma chamada de atenção para todos nós
A SIDA 
pode prevenir-se e não é

uma doença de alguns!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Em Linha


Manhã dedicada ao telefone.
O que eu pensava ser um simples telefonema de marcação de uma consulta médica específica, transformou-se numa folha A5 coberta de números de diversos locais, com informações diversas e o mesmo número de telefonemas. Uma manhã inteira e nada resolvido. Muita burocracia e datas longínquas no sistema público. Mais facilidade e datas não menos longínquas no sistema privado. Seguros de saúde que não abrangem especialidades mais especiais. Marcações feitas. Uma manhã inteira ao telefone.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Nós, Doentes Mentais


Ouvi hoje. Portugal é o país da Europa onde mais se consomem medicamentos associados à Doença Mental. Com receita médica adequada ou não, os medicamentos utilizados para minimizar depressões e outras patologias do foro psicológico e psiquiátrico, são vendidos nas nossas farmácias em grandes quantidades.
Perguntam-se as razões, tentam alvitrar-se soluções.
Começo por pensar, eu, uma leiga neste assunto, que será muito mais fácil pedir a um médico amigo/conhecido/familiar a receita de um medicamento deste tipo do que assumir perante si e os outros que se necessita de ajuda especializada, que é como quem diz, de um psicólogo ou mesmo de um psiquiatra.
São inúmeros os casos de pessoas que consideram estas duas especialidades como uma "imposturice". A começar pelas companhias de seguros que não disponibilizam nos seus convénios a mesma quantidade de especialistas nestas áreas do que em outras áreas da saúde. A começar pelas Escolas onde ter um psicólogo disponível é um luxo a que nem todos têm acesso. A começar pelo conceito de saúde que tem o nosso Sistema Nacional de Saúde. Assistimos frequentemente a campanhas "pelo coração", "medição de níveis de diabetes", "osteoporose", etc, etc. Nunca vi, ou pelo menos não me lembro de ter visto, uma campanha de saúde mental.
Aprendemos na escola que o cérebro é o centro de tudo o que sucede no nosso corpo. Ouvimos o senso comum afirmar que uma pessoa que sofra de doença grave terá muitas mais hipóteses de cura se tiver desde o princípio uma atitude positiva perante a doença. Então? Em que é que ficamos? A cabeça interessa ou não? Serão as doenças mentais um mero estigma social ou algo a que devemos prestar atenção desde cedo?
Toda a nossa vida é um desafio à resilência que cada um possui nas suas características genéticas. Desde os primeiros anos, passando pela fase crítica da adolescência, a nossa cabeça gera milhares de pensamentos, milhares de informações transmitidas ao resto do organismo. Umas vezes melhor, outras pior, lá nos vamos "aguentando". No entanto, fazemo-lo sem qualquer tipo de ajuda especializada. Contrasenso.
Não sou médica, muito menos autoridade na matéria sobre a qual escrevo estas linhas, mas acredito que a saúde mental é o principal factor de saúde total de cada indivíduo e, assim  sendo, está muito maltratada!
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