Grafia

A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.
Mostrar mensagens com a etiqueta A ver.... Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta A ver.... Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Aos poucos, também vou lendo...

Quase não tenho escrito.
Quase não tenho lido.
O que não quer dizer que viva à margem do que vai acontecendo no mundo que gosto de dominar - o das artes, da escrita principalmente.
A minha pilha de "por ler" aumenta consideravelmente e ainda bem que as estantes estão quase prontas, porque estou com uma vontade imensa de os ver bem alinhados e organizados. À partida vou arrumá-los por autor. Acho chique!
Apesar de ainda não ter luz de mesa de cabeceira ou uma luz que me permita ler sem a luz do tecto a ofuscar-me os olhos, o meu novo quarto tem sido tão inspirador de uma bela leitura antes de dormir!!!! Em cima da mesa de cabeceira estão três livros. Dois que aguardam mais concentração e disponibilidade (pelo nº de páginas que ostentam) e este cuja capa aqui publico e que tem sido o meu companheiro. Desde que li o primeiro livro de Michael Cunningham, fiquei apaixonada pelas suas palavras e pontuações. Não me escapou mais nenhum dos seus livros e nenhum deles me desapontou. O homem escreve mesmo bem e lê-lo é um prazer sem medida.
Agora, por exemplo, está a dar-me uma vontade de louca de subir as escadas, deitar-me em cima da colcha fofinha, castanho escura, parecida com chocolate, recebida de presente no Natal e desatar a ler...impossível!
Tenho de ir buscar o Mateus às 15:30. Tenho demonstração às 17:00.
Fica para logo à noite.
Depois de ver o Irmãos&Irmãs na RTP 2.
Os meus guilty pleasures mantêm-se inalterados!!!!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quando Não Sei o Que Escrever Transcrevo # [4]

«We have a secret in our culture, and it's not that birth is painful.
It's that women are strong."
laura stavoe harm



sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Recordando


Estamos as duas.
Os rapazes foram com o Pai à festa de aniversário do Primo Gustavo. Um querido.
A Catarina tem estado doente. Com febre, pouco mais tem feito do que estar deitada num dos sofás da sala. Põe termómetro, tira termómetro, toma remédio, bebe água. Decidimos que apesar da febre estar a dar sinais de querer abandoná-la, iríamos faltar à festa. Ficámos aqui as duas. Vamos fazer um jantar daqueles mesmo pouco saudáveis em frente da televisão. Os pequenos tinham deixado a televisão ligada no Disney Channel e nós deixámos estar. Começou A Bela e o Monstro. A Catarina ficou radiante. Confessou-me que adorava este filme, relembrou-me um teatro que ela e o Manel fizeram, quando eram pequenos, sobre este filme. Estamos a ver e a gravar para os pequenos verem.
Isto também é ser Mãe...

domingo, 6 de junho de 2010

Apetece-me ler um livro cuja história se passe na China; Apetece-me ver um filme cuja história se passe no tempo da escravatura, na América. Sugestões?

terça-feira, 25 de maio de 2010

Cheaters [na versão portuguesa, A Grande Farsa]

 

Foi o nosso serão de ontem.
Um filme que mostra bem as diferenças entre uma Escola Pública recheada de recursos, orçamento e selecção de alunos e uma Escola Pública de subúrbios e como o mesmo sistema de ensino pode conduzir a resultados tão díspares, porque, na verdade, as oportunidades não estão à disposição de todos de igual modo.
Um filme que mostra a batota como uma característica das sociedades dos nossos dias.
Apesar de já ter 10 anos, é um filme que merece ser visto e pensado.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pedinchice...a ver se pega...#[2]


Já a minha Avó dizia "Tu pareces filha de cego..."
Bem, a verdade é que "quem não chora, não mama"!
Estes vêm já em Maio. Ao Coliseu. Sempre hão-de ser mais baratinhos os bilhetes e eu não me importo nada de ficar nas galerias. Sentada no chão, de "pernas à chinês", ou em pé a dançar. Juro, não sou esquisita!
Pronto. Está feita a pedinchice...

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Pedinchice...a ver se pega...[1]


Meus Queridos,
Minhas Queridas,

Amanhã vão ser postos à venda os bilhetes para o espectáculo deste rapazito, jeitoso por acaso!
Cada pessoa só vai poder comprar quatro bilhetes e pelo que estive a ver os mais baratinhos custam €35.
Vocês, que gostam tanto de mim, que me elogiam, que me deixam frases bonitas na caixa de comentários e no mail, podiam dar uma prova ainda maior desse carinho e comprar um bilhetinho para me levarem a este espectáculo.
Daqui a nada é Dia da Mãe, depois em Outubro são os meus anos...
As bilheteiras abrem amanhã às 10:00 e aposto que os bilhetes vão esgotar num instante.
Vá lá. Pensem nisto.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

S e r ã o

Terminei o dia de ontem numa reunião de Associação de Pais na ESFLG. Como sempre, poucos participantes. Das 9 às 11 da noite. Reunião morna...
Em casa só havia um par de olhos abertos. A assistir à gravação de um concurso televisivo. Servi-nos de gelatina e assistimos em conjunto ao que faltava.
Acabado o concurso fiquei presa a este filme que passava na 1. Simplesmente fantástico, perturbador e intenso.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A U S T R Á L I A

Os miúdos insistiram. Eu não estava com muita vontade, confesso. Apetecia-me mais ir dormir cedo. 
Eles acabaram por ganhar. Um serão cinematográfico. A ver este filme. Adorámos!

terça-feira, 30 de março de 2010

Joana Vasconcelos, Sem Rede

Posted by PicasaEu e a minha Máquina
Hoje, no CCB

Entrar no CCB para ver esta exposição é entrar num mundo completamente mágico. De côr, de objectos tipicamente portugueses, de criação a partir de elementos básicos do nosso dia a dia. Reconhecendo a alma lusa em cada uma das peças, era de alegria o sentimento que me inundava. Incrível. Como é maravilhosa a capacidade que algumas pessoas têm de transformar em arte o que às pessoas banais podem parecer objectos banais. Grandiosa a imaginação desta artista portuguesa. Grandiosa cada uma das peças criadas. Daquelas exposições que me apetece revisitar. "A exposição mais gira que eu já vi", disse o Martim ao abandonar o Jardim do Éden!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Desporto? Rei?

O Futebol não entra na lista das minhas preferências. Cá em casa ninguém pára para "ver a bola". Nomes de jogadores, resultados e afins são tema sobre o qual não se conversa. Apesar de haver três rapazes. Nenhum deles gosta especialmente de futebol ou lhe liga mais importância do que uns chutos na bola nos intervalos da escola. Resumindo, não vemos futebol!
Ontem, porque estávamos em casa alheia à hora em que a SIC Notícias transmitiu em directo os desacatos entre benfiquistas, portistas e polícia, acabámos por parar em frente ao écran e assistir em tempo real ao degradante espectáculo...
Belos exemplos educacionais transmitimos aos nossos Filhos quando permitimos que assistam a cenas como as que se passaram ontem. Palavrões gritados alto e bom som, gestos obscenos feitos directamente para as câmeras como se fossem gloriosos, vidros de autocarros partidos, pessoas sentadas em cima de tejadilhos de autocarros...estas pessoas terão filhos? Que modelo pensam ser para esses Filhos? Arruaceiros? Pessoas que não conseguem respeitar a diferença de opinião? São, de certeza, filhos de alguém. Que, com estas atitudes, envergonham, de certeza, também!
Dizem que o Futebol é o Desporto Rei. É, sem sombra de dúvida, o desporto que mais dinheiro arrasta consigo. Nos valores de ordenados que paga a jogadores, a treinadores e a dirigentes. Realmente, só um Rei poderá afirmar ter as mordomias e os baús de ouro que têm os profissionais "da bola".
Revolto-me com esta realidade. Existem milhares de desportos. Maravilhosos. Sem apoios de qualquer espécie. Daqueles que andam para a frente porque  associações, colectividades, entidades desportivas os mantêm vivos - voleibol, basquet, andebol, hoquei em patins, patinagem artística, ténis, ginástica desportiva, ginástica rítmica, ginástica representativa, mini-trampolim, ténis, esgrima, equitação, surf, bodyboard, mergulho, vela, canoagem, etc, etc, etc. A estes não são dados tempos de antena na televisão, não são dados grandes patrocínios, não são chamados de Reis, nem tão pouco príncipes. No entanto, não ouvimos dizer que os adeptos destes desportos fazem as figuras que os do "Desporto Rei" protagonizam.
Mais uma vez digo - há muito a fazer na nossa sociedade. Há muito a rever. Há muito a modificar. Quem é Pai/Mãe tem nas mãos o leme da mudança. Para que nunca os nossos Filhos façam parte de imagens como as que vi ontem.

Escolhas[/Decisões] de[/para] Futuro

Este senhor, Agostinho Miranda, advogado, está na SIC Notícias a comentar algumas das notícias publicadas nos jornais diários do dia de hoje.
Uma das notícias que escolheu prende-se com o que pensam os estudantes de 14/15 anos ao se verem "obrigados" a escolher o que será o seu futuro, na passagem do 9º para o 10º ano de escolaridade.
Gostei de o ouvir dizer aquilo que eu, simples Mãe, penso sobre esta temática. Aos 14/15 anos, o que sabem os nossos jovens sobre o que gostarão de fazer na sua vida adulta? Poderão ter uma vaga ideia sobre quais as profissões que lhes agradariam e quais as que não se conseguem imaginar a desempenhar para sempre, mas ter a certeza? Muitos de nós, nas quatro décadas de vida, ainda pergunta se o caminho que escolheu terá sido o correcto, se não teria sido mais feliz se tivesse podido optar, na altura, por outro caminho. Então, como podemos ter a veleidade de pensar que os nossos adolescentes, preocupados com borbulhas, namoros, e outras questões tão sensíveis nestas idades, serão capazes de decidir em consciência o seu futuro?
Disse este advogado que o que seria correcto, no nosso sistema de ensino, [que deveria preparar pessoas cada vez mais capazes de enfrentar desafios cada vez mais globais], seria uma escolaridade até ao 12º ano assente numa base de disciplinas comuns. A ideia seria construir verdadeiras bases e alicerces de uma cultura geral que permitisse uma escolha mais adulta do caminho a seguir.
Gostei de ouvir. Porque é o que penso. Há muito...

segunda-feira, 8 de março de 2010

Only Possible in America!


A televisão é uma das minhas companhias diárias. Geralmente canal de notícias intercalado com canal de séries, conforme a minha disposição. No meio do zapping entre um e outro, o comando da televisão levou-me ao programa da Oprah. Estava prontinha para mudar de canal quando ouvi que o que se ia passar no programa de hoje. Um colaborador da apresentadora mais famosa do Mundo foi enviado para uma casa com três crianças. A Mãe, dona de casa, tinha pedido ajuda, um dia de folga no seu trabalho de stay home mother, de 16 horas diárias e milhões de tarefas. O pedido foi registado e aceite. O substituto foi enviado e durante um dia inteiro encarregou-se de tratar das crianças, da casa, das compras, do transporte para e da escola, etc., etc.. Giro de se ver...principalmente porque ele não conseguiu fazer tudo o que ela lhe tinha deixado escrito na lista, aldrabou outras coisas (pediu o jantar em vez de o fazer!), mas divertiu-se imenso e divertiu as crianças.

Porque é que eu não vivo na América?

sábado, 6 de março de 2010

Real Life

The tree of life - Gustav Klimt


Ontem consegui ver um episódio da nova série de Irmãos&Irmãs na RTP2. Maravilhoso, como sempre. Fui-me deitar a rebobinar cada cena, cada diálogo. E a pensar.

Life is not a movie.
In movies everything seems easy.
And perfect.
And possible.
Life is not a movie,
Unfortunately...

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Homofobia? Não Obrigada!

Ao assistir ao jornal da noite de ontem, na SIC, fiquei a par da campanha ["...é tempo de reconhecer que lésbicas e gays são mães e pais, filhas e filhos, irmãs e irmãos, vizinhas e vizinhos, amigas e amigos, familiares ou colegas - e que é tempo de deixar de dizer "eles" ou "elas" e de finalmente passarmos todas e todos a dizer "nós". ..."]que a associação ILGA está a levar a cabo em Lisboa, com a parceria da Câmara Municipal da cidade e o apoio do projecto SIC Esperança.

Entrevistas de rua demonstraram que, na sua maior parte, os cidadãos portugueses não estão ainda preparados para conviver, abertamente, com a diferença.

Não se trata de pouca vergonha ou de descaramento como alguns dos entrevistados referiram, trata-se unica e exclusivamente de aceitarmos a diferença e de termos a capacidade de nos pensarmos diferentes. A orientação sexual de cada um não pode ser factor discriminatório nem pode, à partida, determinar o pressuposto de determinadas qualidades/defeitos de cada pessoa.

A todos os que são Pais&Mães cabe a tarefa de educar para a aceitação da diferença independentemente de se conseguir ou não perceber essa diferença e, até de concordar com ela.
A tolerância é uma qualidade indispensável a todos os que vivem em comunidade/sociedade, sendo a Família o primeiro grupo onde essa qualildade se treina. Há que a transpôr para fora do nosso seio familiar e praticá-la em relação a todos os que nos rodeiam, em todas as vertentes da nossa vida. A sociedade, portuguesa e não só, necessita de mentalidades mais abertas, de cidadãos que marquem a diferença pela compreensão de si mesmos e dos outros.

Eu educo para o respeito pela diferença.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Leitor

Muito mais do que um simples livro fininho e de leitura fácil.

Muito mais do que mais um filme sobre as marcas da II Guerra Mundial nas pessoas que por ela passaram.

Muito mais do que mais um filme contador de um romance.

Quando as palavras são o elemento de união de duas pessoas. Quando o desconhecimento das palavras constitui o segredo máximo de uma vida. Que se perde.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Haiti # [1]



A Medicina foi a minha primeira paixão, o primeiro sonho de vida para "quando fosse grande". A este sonho juntei o sonho dos Médicos sem Fronteiras. Correr Mundo em auxílio dos mais necessitados. A minha falta de aproveitamento razoável a disciplinas como a Matemática acabou por terminar com estes dois sonhos. A Medicina ficou no plano do que eu podia ter sido...
Sempre defendi que a Medicina não devia ser apenas o caminho dos que atingem altas classificações em disciplinas que são meramente teóricas. Um grande estudioso pode não ser, necessariamente, um grande comunicador, um apaixonado por pessoas. Porque ser Médico é muito mais do que auscultar e preencher receituário. Ser Médico passa por saber ouvir, por saber conversar, por manter o sangue frio em situações de risco. Hoje, agora, ao assistir a uma peça sobre jovens médicos voluntários no Haiti (minuto 1:32/1:42), ouvi da boca de um deles aquilo que sempre pensei - "a Medicina tem de ser feita com o coração!"...
Blog Widget by LinkWithin