Grafia

A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.
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domingo, 31 de outubro de 2010

Domingo com Recheio de Sabor a Sábado


Hopper, Edward
Street Scenes
Sunday
 
Estranho olhar lá para fora e ver que a escuridão já se instalou. Afinal ainda são pouco mais de seis da tarde. O que vale é que amanhã é domingo outra vez!
Hoje ainda não disfrutei muito da sensação de descanso que é suposto trazer o dia de domingo, mas o facto de na próxima semana ter dois dias de ausência de casa obriga-me a adiantar o trabalhinho doméstico (e chato!!!).
Termina hoje o mês de Outubro. O mês, que por aqui, tem mais recheio de acontecimentos sociais termina com mais um. Uma das minhas "sobrinhas" completa hoje 16 anos e é com ela que iremos jantar e passar o serão que esperamos animado.
Amanhã não vamos acordar ao som irritante do despertador às 06:45. Só vou ter de me levantar às 09:00 para poder ir para uma reunião da Associação de Pais, que é sempre um programa que me agrada!
Na verdade não se pode dizer que o meu poder criativo esteja no seu melhor, mas o que se há-de fazer?
Ler, abanar a cabeça, pensar..."esta está a bater mal"...


quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Chuva Desligou a Luz do Sol


Daqui

Chove. Chuva mesmo à séria.
A casa fica mais escura. As madeiras acusam a presença de demasiada humidade no ar. Ficam pegajosas.
As ruas tornam-se labirintos complicados. Pessoas cujos chapéus de chuva impedem de ver o caminho por onde andam, carros, de luzes acesas e limpa vidros a funcionar, que se acumulam, condutores que se impacientam, pneus que deslizam num alcatrão que subitamente parece revestido a manteiga.
Cai a chuva mas não há frio. A tentação da roupa invernosa, o arrependimento porque a temperatura não está para camadas de roupa. Os casacos de chuva enfiados à força aos miúdos que insistem que a Sweat por cima da T chega e sobra.
A chuva que chove mesmo à séria, tira-me a mim do sério. Cheira a humidade. Frisa-se o cabelo. Gancho. Solução prática, solução gasta. Corta-se o cabelo? Não, já não sei viver sem ele por perto da cara e dos ombros. Senti-lo molhado nas costas quando o penteio a seguir ao banho. Prende-se para que não encaracole.
De manhã, compra de presentes de aniversário atrasados. Compra de presentes de aniversários que hão-de chegar. Corrida. A casa à espera de mãos que a tratem.
À tarde, abertura oficial do ano lectivo em Cascais. Casa das Histórias. Presidente da Câmara. Outras individualidades.
E a chuva que não quer parar de chover...

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Depois de um Fim de Semana, Antes de um Feriado


Eu e a minha Máquina,
Almoçageme,
Outubro 2010

Hoje estou entupida. Não me saem palavras.

Foi um fim de semana diferente, este primeiro fim de semana de Outubro. A resposta a um desafio revelou-se uma excelente experiência. Pessoas novas para conhecer, para conversar, para trocar experiências. Diz-se que a mesa é um local privilegiado para nos conhecermos uns aos outros, mais uma vez confirmei esta verdade. Numa perspectiva de fornecedora e não de comensal, observei em cada um dos que ali chegavam para ser servidos que a mesa, e o que nela se expõe e como se expõe, é um ponto de encontro. Trocam-se palavras banais mas também se encetam conversas mais conteúdo.

No final de cada dia senti-me estourada mas muito contente.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Outubro


Tenho com Outubro uma relação de amor. Amor à séria, daquele que se sente sempre, mesmo que o Outono se transforme rapidamente em Inverno e deixe de me dar o solinho morno para me oferecer o cinzento molhado da chuva. Gosto de Outubro porque o associo a memórias mágicas de infância. Era em Outubro que começava a Escola, lá para o meio a caminhar para o fim. Era em Outubro que o senhor das castanhas aparecia na Guerra Junqueiro e na Praça de Londres. Com cartuchos feitos de folhas de listas telefónicas, brancas e amarelas, bem assadas, a sujar-nos as mãos de pó de carvão e cinza. Em Outubro há uma lista imensa de pessoas, familiares e amigas, a fazer anos. O meu Pai. O meu Tio/Padrinho, dois dias antes de mim. Uma das minhas primas. Um dos meus sobrinhos. Uma das minhas cunhadas. A lista é imensa e faz de Outubro um mês que se assemelha ao Natal, com muitas festas e presentes.
Depois, Outubro é aquele mês em que se vive uma certa nostalgia e eu gosto desse clima. As cores das folhas das árvores a mudar, o sol a manter-se, mas mais fraco, como se estivesse com pena de ir embora. O tempo arrefece, mas há um dourado no ar. É tempo de fazer doces, geleias e compotas. De se ligar o forno para as bolachas que perfumam a casa e nos entontecem o estômago...
Estou em contagem decrescente para o meu aniversário! Adoro fazer anos e vibro com isso como se fosse criança.
Outubro, o primeiro dia.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Um Dia Tramado [ou um Início de Semana Tramada]

Não é a minha, mas dá para ilustrar!
Parece que toda a gente no Mundo detesta as segundas feiras.
Para dizer a verdade, eu até gosto delas. São o sinal de uma nova semana, de dias que estão para vir, de mentalmente planear o que vou mudar em relação ao que fiz de mal na semana anterior, mas como não há bela sem senão...as segundas feiras também têm o seu quê de stressante.
Geralmente, depois do fim de semana, a casa fica num estado caótico. Desarrumação, toneladas de roupa por tratar, mil e uma pequenas coisas para arrumar. Já comecei. Com a força toda. Aproveitei para mudar um roupeiro de sítio. Apeteceu-me. Não tenho a certeza se o vou deixar naquele novo canto por muito tempo, mas que importa? Está diferente!
No início da tarde tenho de ir à Escola.
Quando não se tem ajuda, os dias da semana podem ser bem complicados.
Ainda estou aqui a tentar resolver mentalmente uma sobreposição de tarefas e horários dos dois mais novos, amanhã, ao final da tarde. Um para o lado direito da Marginal, outro para o lado esquerdo. Já consigo achar piada quando me dizem que sou a pessoa com mais disponibilidade para fazer isto ou aquilo. Não vale a pena contrariar!
E depois há esta situação privilegiada de se viver por cima do mar. Este solinho de outono que me vinha a aquecer os braços e as pernas [sim, porque os calções continuam a dar] através do vidro do carro. Parecia um íman a puxar-me para baixo, para a praia...e eu, íman racional, a puxar-me para o meu reino de mil e uma tarefas domésticas.
ah ah ah
Resisti à força magnética do mar e guinei para terra. Se é ou não firme, não sei afirmar com toda a certeza. Por vezes, algo pantanosa.
Vou continuar, aplicada.
Talvez ainda aqui volte.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

G.B., Hoje Não Estou Triste !!!


Casa das Histórias Paula Rego
Victor Willing: Uma Retrospectiva

O Outono, hoje, decidiu mostrar a sua personalidade. Não em tons românticos de dourados e vermelhos, mas em tons nostálgicos de cinzento. O dia amanheceu sem Sol, com o céu carregado, com a humidade a encaracolar cabelos, com a chuva a dar um ar da sua graça. Começa o drama do "que vestir, do que calçar". Não está frio mas também já não está calor. Poêm-se sapatos ou ainda se podem manter os dedos ao léu? Outra vez as calças? Que tédio...
À frente. Havia coisas a tratar na Escola, havia uma combinação de ir à Casa das Histórias. Um programinha Mãe/Filha em substituição de um outro que tivemos de adiar.
Distribuição de Manos. Uma passagem por casa para responder a mails e enviar outros.
Escola. Falo com este, pergunto por outro, deixo recado ali, volto acolá. Mais umas perguntas, mais umas combinações, projectos em mente...
Apanho a Filha, companheira de projectos culturais, e vamos.
Pode parecer parvo, até vagamente snob, mas Cascais é lindo. Enquanto faço a Marginal vou deitando cantos de olho para o mar e para a baía. Quando entro na zona da Praça do Município, respiro fundo e sinto-me tão bem por poder estar ali.
Chegamos. Estacionar, estacionar sem pagar...boa! Há um parque mesmo em frente ao Museu, gratuito! Rimos com a azelhice no estacionamento. Está torto mas não faz mal. Há imenso espaço. Apressamos o passo, casacos a proteger cabelos que teimam em que o encaracolar é que está a dar, fazemos figas para não escorregarmos no piso que, habituado à secura dos meses de Verão, agora parece manteiga debaixo dos pés.
Já estamos na entrada do exterior do Museu. Casa das Histórias. É um nome mágico que parece colar-se como uma pele ao espaço envolvente do Museu. Realmente, pisar aquela "passadeira" cinzenta faz-me sentir no meio de um caminho para algo de mágico, de calmo, pacífico. Veio-me à cabeça o meu aniversário que se aproxima, os preparativos, o que enviar como convite aos Amigos que quero ter presentes numa data especial. [Os meus aniversários são sempre especiais, porque os adoro, mas este ano, ultrapassada a capícua de 4's, sinto que também eu e a minha vida estamos a entrar num novo caminho. Uma nova passadeira que não sei onde me levará, mas que é, de certeza, uma passadeira especial.]
Visitámos a exposição. Alguns quadros poderiam vir comigo (ah ah ah), outros não. Demasiadas formas geométricas acabam por me fazer dispersar o olhar. Prefiro os figurativos. Os retratos. Os nús (adorei os nús).
Largo a Menina no comboio, rumo à cidade. Eu rumo a casa. Marginal. Com paragem no estacionamento da minha praia. Alguns surfistas que se vestem. O mar está praticamente flat. Estamos em Setembro. Onde andam as ondas características das Marés Vivas. O cheiro a mar chega-me às narinas e inspiro-o com força. Mais calma. Mais paz. O mar. Respiro fundo.
Tenho de voltar a casa, às minhas rotinas, mas hoje muito mais feliz.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Homem do Gás

Da Net
O gás utilizado cá em casa é de botija, mais propriamente, de botijas. São duas. Numa casinha própria para elas, lá fora no quintal. Duas de 11kg cada uma. Uma para o fogão. Outra para o esquentador.
Quando uma delas termina, um telefonema para o fornecedor e passados poucos minutos aí está o senhor com a sua carrinha de caixa aberta já velhota.
Estaciona aqui à porta e toca. E eu já sei, tenho de lhe abrir o portão mas também segurar os cães, de quem ele tem um medo que não dá para explicar. Ele entra vagarosamente, empurrando o carrinho onde transporta as bilhas, sempre a olhar por cima do ombro para ter a certeza de que consigo segurar os dois cães enquanto ele desliga a bilha vazia, retira o invólucro de plástico que vem no cimo da nova, liga a nova, fecha a casinha e volta direitinho à saída.
Não acho muito justo que a publicidade ao gás tenha sido feita com uma miúda tão gira e não exista uma outra publicidade com um elemento igualmente giro, mas do sexo masculino. Assim, enquanto estou ali de cócoras, a segurar os cães, poderia sempre imaginar que a bilha de gás estava a ser trocada pelo "tal" da publicidade. Mas não. Não há publicidade com homens giros, pelo que tenho de me resumir à triste condição de estar de cócoras a segurar dois cães enquanto um sr. muito pouco atraente [leia-se, nada atraente] trata do gás.
Hoje, quando se despachou, disse "Ah, você também pertence às Famílias Numerosas...eu também...tenho cinco filhos!", ao que lhe respondi que sim, que por cá eram quatro os descendentes.
Sorriu.
Bateu o portão e disse-me até à próxima.

Bom Dia Outono

Outono na Wikipédia
Despeço-me hoje do Verão. É tempo de começar a empacotar a roupa de Verão. Guardar vestidos e calções, trazer para a primeira linha alguns agasalhos mais suaves, as calças, as mangas compridas.
O Equinócio de Outono chega às 04:03 do dia 23 de Setembro. A mudança da hora só se fará no último dia de Outubro, o que significa que ainda tenho um mês de ilusão de dias grandes.
Embora o Verão seja a minha estação de eleição, tenho que admitir que o Outono tem qualquer coisa de romântico, de nostálgico, que me atrai. O facto de ter nascido em pleno mês de Outubro talvez contribua para esta atracção. As cores de Outono são-me caras. As tradições de Outono também. Festejar o S. Martinho. Saber notícias da Feira da Golegã, onde já não vou desde criança.
O início do Outono traz-me algumas memórias boas que passam pelos cartuchos de castanhas assadas nas ruas de Lisboa, pela apanha dos figos na terra da minha Avó, pelas uvas que vinham directamente da terra para tabuleiros de esmalte nos balcões da cozinha, pelos frascos de doce de tomate, pelas tigelas de marmelada com papel vegetal por cima.
Memórias boas. Memórias feitas do que devem realmente ser feitas, afectos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Outono a Chegar


I.
Ontem. Planeei que hoje ia caminhar.
Hoje. Constatei que em casa há muito caminho a percorrer.
Ontem. Pensei que hoje ia enfiar uns ténis nos pés, uns auscultadores nas orelhas e ia andar, junto ao mar.
Hoje. Guarda roupa normal, versão stay home worker.

II.
Ontem. Por obrigação conheci um Ctº Comercial, nos subúrbios, enorme.
Ainda ontem. Reafirmei o meu pouco prazer em passear em Ctºs Comerciais.
Ontem. Por prazer voltei à Feira do Desporto, em Cascais.
Ainda ontem. Reafirmei o meu imenso prazer pelo ar livre e pelo contacto com pessoas.

III.
Sábado. Colheita do marmelo. Enchi um saco, [daqueles pretos, do Pingo Doce].
Esta semana. Tenho de deitar mãos à obra e produzir marmelada, antes que comecem a apodrecer dentro do saco. Posso guardar, oferecer e vender. São tantos marmelos!

IV.
Porque motivo este post é ilustrado por uma fotografia tão bonita e que não tem nada a ver com o que aqui foi escrito? Pois...não sei bem...porque é um post em que já cheira a Outono e a fotografia em questão foi tirada em Outubro. E é só. Por agora.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Manhãs

Daqui
"A fotografia foi tirada da Rua Ferreira da Silva e as ruas que se deixam perceber são:
Rua Carlos Mardel, Rua José Ricardo, Rua Ângela Pinto, Rua Actor Vale.
No canto inferior esquerdo percebe-se também o Mercado de Arroios."
As manhãs são boas, mas ingratas.
Acordam-me cedo demais e logo aí fico com vontade de lhes bater. Há dias em que os sonhos estão tão bons que até parece mal acordar, há outros dias em que a maciez dos lençóis me pede que não a abandone. Estando acordada, gosto das manhãs. Da frescura, da sensação de estar a viver um novo dia, de que coisas boas e diferentes podem acontecer, de que algo vai mudar. As manhãs são o princípio, o ponto zero, o novo e diferente. Gosto delas por isso. Respiram mudança, uma das minhas palavras. Depois os ponteiros começam a avançar no mostrador do relógio e, num ápice, as manhãs transformam-se em horas de almoço, em proximidade da tarde, em correrias de fim de dia. Rápidas, as manhãs, quase não me dão tempo de as saborear convenientemente. Parecem-se com os "gelados de água". Frescos, saborosos, refrescantes, mas tão rapidamente desfeitos pelo calor se não os soubermos comer a correr!
Na verdade, nunca passo a manhã a correr. Não gosto. É de manhã que tenho mais tempo para dedicar à escrita e não gosto de correr enquanto escrevo. As ideias não saem a correr, precisam de tempo e de de certeza no que dizem.
Hoje tem de ser diferente. A tarde vai ser atribulada, a manhã tem de render mais do que 100%. Sento-me sem saber muito bem sobre que escrever, o que dizer. Depois de ter tido o FB invadido pela mensagem de "cuidado com o que postas", fico um pouco insegura sobre o que escrever quando escrevo. Dou uma volta pelos blogues que leio. Dou de caras com a fotografia que inicia estas linhas. Como se fosse um click. O meu cérebro diz-me que conheço aqueles prédios, aqueles telhados. Ando para baixo e leio. Claro que conheço. A zona onde nasci e vivi durante 22 anos. E cai a nostalgia sobre os telhados luminosos da fotografia e sobre a minha cabeça. Há Sol lá fora apresar das previsões que dizem que vai chover e ficar cinzento.
Hoje tenho de ir a Lisboa. Não irei à minha "zona", ficarei pela entrada da cidade, mas isso não impede a saudade, a vontade dos passeios a pé, a imensa saudade. De quem já não pode voltar a passear comigo. De quem já não me pode ouvir enquanto converso. De quem me faz uma falta imensa. Cada dia mais.

A manhã.
Fresca.
Meia iluminada por um Sol que me lembra que o Outono está a chegar. Que d'hoje a um mês faço anos. Que se passou um ano sem que desse por isso. Que nada mudou.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Oh p'ra Mim Famosa!!!!

Fomos buscar o Martim à Escola e aproveitámos para ir ao supermercado comprar 1/2 dúzia de coisas em falta na despensa.

Estávamos nós numa hesitação do que trazer para fazer pizza para o jantar (hoje é o último dia de aulas, o primeiro de férias e eu cedi a fazer um jantar tipo "fast food" com direito a Coca-Cola e tudo!) quando notei o olhar de uma senhora que passava por nós. Como já não é a primeira vez que me confundem com uma determinada "socielité", não liguei e segui para os frios em busca do Mozarella. Eis senão quando ouço uma voz:

- Desculpe, chama-se Vera?
- Sim...porquê? (eu espantada, mas pensando que se tratava de uma Mãe da nova turma/escola do Martim...)
- Eu leio o seu blogue todos os dias e gosto muito.
- Ah, obrigada (eu a sentir-me a corar, eu cheia de vontade de rir de contentamento!)

Despedi-me da minha "admiradora" e fui a correr contar aos descendentes. Ficaram todos excitados. Todos contentes "Mãe, és Famosa!!! Quem é a Senhora?".
Incrível. Fiquei tão excitada quanto eles, acho eu. Nem me lembrei de perguntar o nome da leitora...

Peço desculpa! Adorei conhecê-la. Obrigada por ter falado comigo.

Mudança Precisa-se # [1]

O Daqui te Vejo ameaçou-me de morte. Que mudar o nome do Vekiki lhe cheirava a falência fraudulenta. Pensando bem, para quê mudar o nome? Se ele já me define na blogosfera há quase dois anos, se é por ele que sou conhecida por quem aqui vem...ganhou a sabedoria vinda das planícies alentejanas onde o espaço é maior e os dias mais calmos. Que continue Vekiki. Que volte a inspiração de dias idos. Que continuem a vir os Amigos habituais e que cheguem novos que se sintam bem por cá. Que não se acanhem os comentadores e estabeleçam entre si novas amizades e visitas, porque como alguém disse um dia, eu tenho o condão de juntar pessoas.

De Natal e De Mim

Hoje começam as férias de Natal. Final do 1º período escolar. As primeiras notas do ano. Uma semana de grande excitação e de muito trabalho vai iniciar-se. Não estou nervosa, nem ansiosa. Gosto das férias de Natal, da sensação de poder ficar em casa sossegada sem ter de sair e entrar 550 vezes por dia para ir pôr e buscar aqui, ali e acolá. Estou estranhamente calma tendo em conta que há ainda tanto para preparar. Ainda nem fiz a minha wishing list, mas também ainda ninguém perguntou por ela. A vida é demasiadamente preenchida e cheia de preocupações para que a minha wishing list caiba nela. Deve ser isso e portanto não devo entristecer-me. Já não me entristeço. Sigo em frente. Há dias em que a força anímica é maior do que noutros, mas mostrar fraqueza é algo que não cabe em mim. Toca a arrumar, a demolhar bacalhau, a temperar perú, a inventariar a ementa de doces. Toca a embrulhar presentes, a pensar pequenos apontamentos de decoração para as mesas onde as Famílias se reunirão em refeições alternadas...
Onde vou buscar tanta energia e força? Não sei bem. Talvez à simples evidência de ser Mulher.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Natal # [10]


Eu e a minha Máquina,
Agora mesmo
Mais um presente.
Todo feito à mão por uma "Avó" da Escola do Mateus. Fiquei tão contente. Gosto tanto destas coisas e fico tão sensível quando me aparecem estas ofertas.
Obrigada Avó Luísa.

Hoje


"Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam é problema deles.", Osho

Natal # [9]


Eu e a minha Máquina,

Agora mesmo

Recebi hoje este presente.

De uma Mãe e duas Filhas, daquelas a quem chamo Amiga e Sobrinhas.

Tão querido!

Obrigada :-)

Insensibilidade (ou Sono Pesado?)

Tenho quase a certeza que já escrevi que a minha Avó Materna tinha imenso medo de tremores de terra. E de trovoadas. Quando o tempo aquecia de repente, lá ficava ela em pânico que a terra decidisse abanar.

Depois do frio que nos fez andar a bater os dentes e a enchermo-nos de camisolinhas e camisolonas, ontem ao final do dia estava mais quente fora de casa do que dentro. Estranhámos e comentámos. Verdade seja dita que catástrofes naturais não cabem dentro dos meus pensamentos...

Esta manhã, quando nas minhas rotinas matinais, liguei o rádio da cozinha e ouvi as notícias, fiquei a saber que a terra tinha estremecido durante a noite e que o tinha feito com alguma violência.

- Álvaro, houve um tremor de terra esta noite...não dei por nada!

- A sério? Se não me dissesses isso não me iria lembrar, mas acordei durante a noite com a sensação de que tinha tido um sonho em que tudo à minha volta estava a abanar.

OK. Eu quando me deito e adormeço durmo até de manhã. Não há abanão de terra que me acorde!

Quando a Catarina se levantou disse-lhe. Ela sentiu-o! Ainda estava acordada e sentiu a cama toda a abanar e grande barulho. Até me enviou um sms a perguntar "Isto é um tremor de terra?". Claro que não lhe respondi. Eu dormia profundamente, o telefone recarregava baterias para um novo dia na bancada da cozinha.

Enfim...mais uma emoção forte que perdi!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Natal # [8]

Estou, ou melhor, estamos na fase dos embrulhos. Cada Natal obriga a mais imaginação, a novas formas de pôr a mesa, de decorar a casa, de embrulhar os presentes. Todos iguais, pois claro! Mantivemos a opção do papel pardo para base do embrulho e decidimos dar utilidade a muitas revistas que durante o ano se acumulam. Resultado, embrulhos em papel pardo decorado com recortes de revistas, mais ou menos personalizados consoante os gostos e personalidades do presenteado. (Sem fitas ou laçarotes).Trabalheira, dizem vocês! Diversão, dizemos nós!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Mail que Deu um Post...Despenteado


Decidi aproveitar a vida com mais intensidade...

O mundo é louco, definitivamente louco...

O que é bom, engorda.
O que é lindo, custa caro.
O sol que ilumina o rosto, enruga.
E o que é realmente bom nesta vida, despenteia...

- Fazer amor - despenteia;
- Nadar - despenteia;
- Pular - despenteia;
- Tirar a roupa - despenteia;
- Brincar - despenteia;
- Dançar - despenteia;
- Dormir - despenteia;
- Beijar com ardor - despenteia;

É a lei da vida:
Vai estar sempre mais despenteada aquela que decide andar na montanha russa, que aquela que decide não subir.

Por isso, a minha recomendação :

Entrega-te, come coisas gostosas, beija, abraça, dança, apaixona-te, relaxa, viaja, salta, dorme tarde, acorda cedo, corre, voa, canta, arranja-te para ficares linda, arranja-te para ficares confortável, admira a paisagem, aproveita, e acima de tudo:


Deixa a vida despentear-te!!!!

O pior que pode acontecer é que precises de te pentear de novo...

Eu...Cebola!


Cebola. É como me sinto. Várias camadas de roupa vestidas. Visto o casaco de ir à rua e quase não me consigo mexer...
Mesmo assim, disfarçada de cebola, tenho frio.
Está tanto frio que até os miolos congelam.
Deve ser por isso que anda tudo tão paradinho pelas bandas dos blogues.
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