Grafia

A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Sobrinha Nova

É linda!
Fomos visitá-la hoje.
Primeira Filha do meu Mano mais Novo.
Nasceu no dia 27 de Julho às 21:50, no Hospital da Luz.
Quando nasceu pesava 3, 550Kg e media 50 cm.
A Tia Vera deliciou-se.
Os Primos adoraram e ficaram encantados.
As mãos foram o alvo de todas as atenções.
Bem Vinda!

Leituras de Férias

Estas são as leituras que farão peso na minha bagagem de férias.
590 Páginas
Sei que não vou conseguir a proeza de os ler todos, mas tal como acontece com a roupa também com os livros tenho sempre que levar bastante escolha.
632 páginas
De todos os que esperam vez nas prateleiras, estes foram seleccionados!

128 páginas

898 páginas

São muitas páginas!

A contar os dias...

para me ir embora, de FÉRIAS!

Ao contrário do que muita gente pensa e diz (a minha própria Mãe incluída) ser Mãe a tempo inteiro e Dona de Casa não é "pêra doce". É uma Profissão que exige muito de quem a escolhe e que não dá direito a Férias, Fins de Semana, Feriados, Pontes, Baixas, Esgotamentos ou Depressões.

Se acrescentarmos a tudo isto que passo maior parte do tempo sozinha com as quatro crias, será fácil perceber que chego a um ponto em que qualquer que seja a voz deles que oiça, só me apetece ser mágica e desaparecer! Ou congelá-los a eles...
Este ano decidi que iremos para o Parque de Campismo. Não vou ter que fazer camas, arrumar cozinha ou limpar casas de banho!
Vou começar a preparar roupas, simples, porque em Campismo não há toilletes.

Vou soltar da estante os meus Livros que aguardam que eu tenha tempo para os ler e carregá-los comigo na secreta esperança de os conseguir ler todos.
Vou fazer figas para que o S.Pedro seja meu amiguinho e nos dê dias quentes e cheios de Sol!

Estou preparada para umas belas férias alentejanas...tenho que levar a balança para não me perder...


segunda-feira, 28 de julho de 2008

Teatro

Gosto quando o pano fecha definitivamente.

Quando a sala se esvazia e fico sentado nas tábuas do palco. Sozinho com o meu medo da solidão.

Coisa mais parva esta, mas tão verdadeira. Escondo-me por trás da fantasia efémera de cada espectáculo, deixo que cada um dos personagens tome conta de mim e me leve para um mundo onde eu realmente não pertenço mas onde me sinto seguro. Lá ninguém precisa de ser verdadeiro, apenas vestir uma pele e com ela conviver com outros. Nesta segurança irreal despeço-me de todos os medos e de tudo o que atormenta o espírito enquanto pessoa real.

Quando a sala se esvazia e me sento nas tábuas do palco. Respiro fundo. Gosto de sentir o cheiro daquele chão, daqueles tecidos pesados, de uma sala onde muitas pessoas estiveram durante duas horas envoltas num mundo de ilusão. As tábuas do palco já foram pisadas por centenas, milhares de pés, antes do meus. Que histórias de inseguranças e medos poderão elas contar-me?

Tenho medo da solidão, mas ao mesmo tempo preciso dela. Tenho medo de não ter ninguém à minha espera, alguém que me abrace e me faça sentir querido. Ao mesmo tempo, tenho uma necessidade imensa de silêncio, vazio, companhia de mim próprio. Será de mim ou comum a todos os que se catalogam de criativos?

Quando a sala se esvazia e me sento nas tábuas do palco. Penso. Em todos os que ali vivemos, todos os dias, todas as horas. O que conhecemos de cada um dos outros? O que deixamos que cada um dos outros conheça de nós?

As minhas contradições deixam-me ansioso. Não consigo entender-me a mim próprio. Não consigo entregar-me completamente…a ninguém…anseio por algo que não consigo definir…vivo, ou sobrevivo?

Quando a sala se esvazia e me deito nas tábuas do palco. Olhos fixos nos projectores apagados, no sistema complicado de suporte de luzes. Procuro nas luzes apagadas um sinal que me indique o caminho a seguir, a opção a tomar, o Eu real despido da fantasia.

Deito-me no chão, nas tábuas do palco. Saio de mim e observo-me de cima. Gosto de me ver assim. Diferente da imagem que o espelho do camarim me devolve quando me observo nele. Quem aparece no espelho é quem todos vêem, quem todos pensam saber quem é. Daqui, de onde me observo a mim próprio, sei quem vejo e quem quero ver. Vejo-me como devia ter a coragem de ser. Livre. Capaz de sair do seguro e lançar-me no desafio do desconhecido, do novo, do desejado.

Quando a sala se esvazia há uma parte de mim que desaparece para sempre. Até ao dia seguinte. Talvez seja aquela a parte mais verdadeira de mim. A parte que necessita da pele de outro para existir, embora numa existência fantástica. A parte que pode ser duas sem ter que revelar a sua única existência. A parte que tem por companhia aqueles que não exigem nada, apenas assistem e garantem que a solidão continua individual, privada.

Palco quente, sensual e desejado.

Vida só, sensual, privada, eternamente imaginada…

Do lado de lá

o que está?
devo atravessar para ver o lado de lá?
ou fico por aqui a adivinhar?
e se ficar sempre deste lado?
deixarei de pensar no que não conheço, no que não vi?

Ponteiros

Quanto tempo falta?

Em que ponteiro nos vamos encontrar?

Chegaremos a estar lá?

Pé ante Pé



é como me vou aproximando de ti. Sentindo que a cada passo em frente se seguem dois para trás. Com a calma apressada que existe sempre em em mim. Como se me faltasse o tempo. Como se alguma coisa me dissesse que o tempo que tenho para amar se vai acabar. Inesperadamente. Repentinamente. Sem avisar.
Pé ante Pé...sem pensar.



domingo, 27 de julho de 2008


"Odeio quem me rouba a solidão
sem em troca
me oferecer
verdadeira companhia"
(Nietzsche)

sábado, 26 de julho de 2008

Bolero de Ravel

Surgiu em conversa. Esta música é linda!

Yurt

Ouvi esta palavra hoje pela primeira vez na vida.

Que me desculpem os que já a conhecem há muito tempo...sou um bocadinho loira!

Mergulhei no Google e desatei à procura.

Encontrei a história deste tipo de habitação e fotografias.

Decidi que se realmente existir uma hipótese de voltar a viver, neste Planeta, quero viver num Yurt. Um que tenha este aspecto:

Quem vai estar comigo lá dentro? Bem, isso depois se verá. Não sei quem vai ser bafejado pela sorte da reencarnação!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Eu e ...a Indolência, os Livros e o Cinema

Tarde indolente
Maravilhosamente indolente

O prazer de estar em casa sem me atribular
Sem me sobrecarregar de tarefas que nunca são urgentes até eu as fazer como tal
Sem me culpar por as abandonar à sua categoria de tarefas e me deixar levar por o que me dá realmente prazer

Deixei-me abraçar pelos braços de um sofá enquanto lia páginas d' O Leitor.

Enrosquei-me ainda mais.

Filme aconselhado. Eu e a C., sentadas, bocadinhos de caramelo feito num tacho, para ir chupando ao longo do filme. Minutos ao telefone. Olhos postos no filme. Perturbador, denso e maravilhosamente belo.

A C. não gostou. Talvez tenha que o ver mais uma vez, mais tarde, para perceber o quão profundo ele toca. Para perceber que as vidas humanas são tão frágeis, que o sofrimento é quase sempre a forma de aproximação, por vezes demasiado tardia, de pessoas que vivem proximamente afastadas umas das outras.

Talvez seja esta uma das razões que me leva sempre à aproximação de quem quero ter por perto. Não me quero limitar à aproximação vinda do sofrimento.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Silly Test





Fui beber o meu Chá da manhã.
Chá é bom, eu gosto, e faz bem!
Dei de caras com este Silly Test...
Pensei...vou fazê-lo. Sempre quero ver o que dá!

O resultado foi este.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Alma, II

está a dar-me para o que as minhas mãos lhes apetece escrever
elas às vezes escrevem sozinhas
sem mim
cada uma delas tem uma alma

Eu, os meus Filhos, o Futuro

Os meus Filhos adoram chatear-se uns aos outros.
Discutir e implicar são duas constantes na vida destes quatro seres que me rodeiam. Às vezes acho que eles nem sabem porque começam a discutir, discutem porque faz parte da rotina diária deles.
Hoje estava a observá-los e a pensar o que será que eles vão guardar nas memórias de infância.

Não gostava de conhecer o futuro mas gostava de ter a certeza que os meus Filhos vão ser Adultos unidos e com vontade de estarem uns com os outros. Também gostava de ter a certeza que vão recordar com alegria cada dia da vida deles enquanto crianças e adolescentes. Eu faço por isso.

Ontem, uma Amiga, disse-me que eu tenho sorte por eles ainda gostarem de andar todos comigo. Não considero isso uma Sorte, considero uma atitude natural de Quatro Filhos/Irmãos que gostam de estar por perto da Mãe e uns dos outros apesar das picardias constantes.

Não sei muito bem descortinar a razão mas com os meus Irmãos não tenho os sentimento que gostava de ter e que quero que os meus Filhos construam entre eles - cumplicidade, intimidade, confiança, amizade.

Quero que quando eu já cá não estiver para os juntar, eles consigam manter essa união. Por vontade própria, por sentirem que fazem parte de um todo que não faz sentido se se desfizer em quatro partes.

Eu sei que eles vão conseguir e quase consigo antever as conversas que irão ter quando relembrarem os tempos que agora estão a viver.

Eu e a minha Escrita


Em Fevereiro, quando criei este espaço com a C., o objectivo era um.

Entretanto fui-me viciando nisto. Nesta coisa de escrever sem ser para a gaveta.

Sempre gostei de escrever mas ao contrário de muitas pessoas que têm este gosto, sempre gostei de ser lida, comentada e criticada (na positiva e na negativa). Enquanto tive idade para isso, escrevi e fui publicada no DN Jovem. Quando deixei de ser "Jovem", comecei a pensar qual seria o interesse de escrever se ninguém me iria ler?
O Blog voltou a dar-me esse prazer de escrever sabendo que outros me iriam ler. Não fico triste por não ter uma lista enorme de comentários como vejo noutros blogs, mas gostava que por quem cá passa deixasse uma mensagem qualquer. Porque a escrita é um exercício que se pratica e que evolui com o que se vai aprendendo, com chamadas de atenção que nos são feitas para este ou aquele pormenor.
Das poucas coisas que tenho escrito aqui e que não são relatos da minha vida, sinto que fica sempre qualquer coisa por dizer, mas há momentos da minha escrita criativa em que "emperro" e já não consigo andar para trás nem para a frente.
Não consigo assinar outro nome que não o meu. Apesar de pensar muitas vezes que vive mais do que uma pessoa dentro de mim, não consigo deixar de pensar nessas pessoas diferentes como duas partes de uma mesma - a Vera que todos conhecem. Esta Vera que todos conhecem poderá dar a conhecer ao Mundo o que todos não conhecem? Este é o dilema da minha escrita.
A partir daqui, e desde que existe o Vekiki, a minha vida passou a estar exposta para quem a quiser ler.
Não deixa de ser engraçado e estranho ao mesmo tempo!
Por outro lado, gostava de conseguir encontrar um nome para o meu outro Eu. Se o conseguisse, talvez conseguisse soltar mais as minhas mãos!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Pool Day




Peninha, este Post é para ti! Para não pensares que só tu é que és chique ao ponto de ser convidado para uma Pool Party...


Hoje, para fugir ao areal cheio de gente, numa semana em que o mar tem estado a "subir" (Kat, isto promete para o fim de semana!), mudámo-nos para uma Pool. Fomos convidados para passar o dia!



Começámos por aqui, mergulhos, braçadas, cadeirinhas e sol.

Depois passámos para aqui,

E por aqui fomos ficando, toda a tarde na moleza, na conversa e na risota.

Obrigada! Adorámos :-)

As Crónicas de Nárnia, Príncipe Caspian


- Mãe, olha, estes são os BANIFs!
(comentário do M.M.3 quando os Centauros apareceram no écran. É tão espertinho!)

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Aveiro

Na Páscoa de 2007 fomos partilhar
a cozinha sempre perfumada
da nossa querida

Aproveitámos e andámos a passear por

Hoje apetece-me partilhar algumas
das imagens desses passeios!



Casas lindas às risquinhas.

Coloridas, a fazer lembrar os toldos de praia de antigamente,

de quando nós sabíamos montar os nossos toldos

e fazíamo-lo!


Barco,

Moliceiro, de seu nome.

Azulejos e Varandinhas

Azulejos e Janelinhas

domingo, 20 de julho de 2008

Mais uma característica de Mim




You Are a Citizen of the World



Whenever possible, you try to pay attention to what's going on in the world.

You are truly interested in all people and countries, no matter how far away from you they are.

You try to learn, travel, and understand.

Being a part of the whole world is important to you, and you're always working to be more internationally focused.

sábado, 19 de julho de 2008

Silêncio, II



Ando por aqui

Calada, em Silêncio
Não quero ser intempestiva
Não quero invadir espaços que não são meus
Vidas que não são minhas

O Silêncio não é natural em mim
é um esforço,
Tal como o afastamento
Eu sou proximidade e contacto
A distância não me agrada

Nos meus sonhos acontece o normal em mim
Agradeço ao meus sonhos por me trazerem os Momentos
Que a vida corta

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Com prazer e um niquinho de culpa...Dissertação


Desde que o recebi que ando às voltas com a minha cabeça para tentar encontrar 10 coisas que realmente me deixem de consciência pesada...

Tenho inquirido Amigos e Familiares (sim, é um bocadinho de batota!) na esperança de que de cabeças diferentes saia qualquer "pecado" que eu partilhe...

Também não me parece muito bem andar a marinar este pensamento durante muito tempo. A graça destes Desafios é que sejam respondidos rapidamente para que o nosso cérebro não filtre muito do que realmente sentimos, tipo "lápis azul", portanto, sem qualquer ordem de importância, passo a enumerar os 10 pecados que elegi.

Pecados da Gula (Dois, 2)

1. Cerveja, muita e bem gelada; Amendoins, de descascar - combinação perfeita. Gosto de me sentar a uma mesa, de preferência ao Sol, de preferência com boa companhia, e ir deitando abaixo copos de imperial enquanto vou tirando a roupa às alcagoitas. Claro que esta combinação perfeita é um peso brutal na consciência de quem passa a vida em cima da balança a controlar o peso...mas sabe tão bem e eu aguento TANTA cerveja!

2. Grandes almoçaradas/jantaradas - é bom reunir Amigos em torno de uma mesa e organizar petiscadas, mas fico sempre com um pensamento estranho a bailar dentro de mim "tanto dinheiro que gastámos, tanta comida que aqui temos, tanta gente sem ter dinheiro para o básico do dia-a-dia"...não consigo deixar de gostar de organizar estas reuniões!

Pecados do Consumismo Puro e Duro (Dois, 2)

1. Relógios - tenho muitos, são mesmo daquelas coisas que não dispenso como acessório, que não passo um dia sem usar, que uso para condizer com as roupitas...mas sempre que os outdoors da Swatch invadem a Praça Pública dou comigo a desejar que alguém me faça uma surpresa e a propósito de nada me ofereça um novo, ou dois, ou três...atendendo a que estamos em crise e o tempo não é de supérfluos, mas de essenciais, este meu prazer deixa-me sempre um peso na consciência...

2. Livros - tenho muitos, muitos lidos e muitos por ler! De cada vez que entro numa livraria encontro sempre mais alguns que gostava mesmo de ter, tipo os miúdos "Oh Mãe, vá lá!". Quando o meu cartão multibanco não representa mesmo um conjunto vazio (que é raro nos dias que correm!) o diabinho consegue sobrepor-se ao Grilo Falante e saio sempre com mais dois ou três debaixo do braço. Feliz. Felicíssima. ...mas com o Grilo a lembrar-me que cada Livro meu representa uns quantos litros de leite, uns quantos iogurtes...enfim, aquelas coisas que o nosso frigorífico precisa para não se deprimir!

Pecados que fazem mal à Saúde (Dois, 2)

1. Fumar - prazer que já tinha abandonado há muito. Há tempo demais para cair no erro de voltar a ele. No entanto, a conversa que faço aos meus Filhos, que há que ter atenção às companhias, acabou por recair sobre a Mãe. A Mãe devia ser forte e não cair em tentação, mas o cigarrinho sabe tão bem! Faz tão mal! Faz-nos parecer mais velhos, estraga a pele, dá cabo dos pulmões, da boca, de tudo, mas sabe tão bem! Não, não voltei a fumar o que fumava...muito. Mas voltei ao prazer de de vez em quando tirar um. Não sofro da ansiedade de não poder fumar ou de ter que sair do sítio onde estou para fumar, mas sabe-me bem! E depois, eu sempre gostei de ser do contra, de contestar, por isso, agora que é proibido fumar em todo o lado (concordo, acho bem) apetece-me mesmo fumar! Mas fica sempre o peso...do preço e do custo a longo prazo na minha saúde!

2. Hora de Chegada à Praia - desde pequena que não me lembro de chegar à praia nas horas que fazem bem. Quando eu era pequena não se falava dos perigos do Sol como agora se fala, a consciência era diferente e apesar de os meus Pais serem Profissionais de Saúde, a nossa vida de praia nunca foi regida por horas boas, descanso e horas boas. A praia é um culto de Família, um prazer inacabado. Por mais horas que lá passemos nunca nos fartamos e queremos sempre mais. Agora, que sou Mãe de tanta criança e que carrego sempre tantas outras comigo, devia ser mais consciente e fazer um esforço de mudança desta mentalidade dos anos 70/80...não consigo! Primeiro que todos estejam acordados, de pequeno almoço tomado, arranjados, sanduíches feitas, cenouras descascadas, fruta arranjada, toalhas arrumadas no cesto...nunca chegamos à praia antes "daquela" hora mesmo má! A hora em que os Pais conscientes vão para casa com os seus Filhos e nos deixam imenso espaço para nós, os inconscientes! Sabe bem, mas pelos meus Filhos...fica um Grilo a bichanar cá dentro...

Pecados Privados (Quatro, 4)

1. Conversas de Escárnio e Maldizer - é um traço do meu carácter. Gostar de observar as pessoas. O pior é que esta minha característica aguça outra...a má língua, o gozo. Não, não é bonito, mas diverte-me imenso! Ainda pior é já ter passado este pecado gostoso aos meus Filhos...ainda mais divertido...Clã unido em torno de uma boa conversa de "corte e costura". Não, não é bonito...é feio gozar com os outros...é feio dizer mal!

2. Passar muito tempo sentada nesta cadeira, a olhar para este écran, a gastar estas teclas - por um acaso da vida, ao deixar a Faculdade pela primeira vez, fiz um Curso Profissional de Informática. Para arranjar emprego e não viver à conta. Só que a Informática passou a fazer parte das minhas preferências. A Internet aguçou ainda mais esse gosto e este blog tem-se revelado um prazer que não quero abandonar nem desleixar! Quando me sento aqui perco a noção do tempo o que não é muito OK para uma Dona de Casa que tem a seu cargo toda a gestão de um casarão e de uma Família Numerosa...Ups...prazer imenso, peso IMENSO!

3. Escapulir-me de casa, sózinha, nas manhãs de fim de semana - é um prazer enorme que tenho e que não tenho conseguido cumprir. Deixar tudo a dormir, pegar no carro, ir até ao Mar e ficar por lá, a caminhar, até serem horas de voltar para pequeno-almoçar com a Família! Sabe-me e faz-me tão bem! Há tanto tempo que não o faço...

4. Tourada - deixei esta para o fim, de propósito! Porque actualmente não é muito OK assumir-se o gosto por Tourada. Acontece que a minha Família tem raízes ribatejanas, das terras onde a Tourada é espectáculo-rei. Acontece que passei a minha infância a assistir às touradas na televisão, (nunca fui a uma Arena), e continuo a gostar! Não critico quem não gosta de tourada e até quem a critica e luta pelo seu fim como espectáculo. Apenas sinto que, provavelmente, este não é um espectáculo muito leal visto pelo lado do animal e daí um pesozito na consciência por gostar de assistir a touradas.

Bem, Patti, espero que este longo post te agrade e te dê a conhecer um pouco mais de mim.

Quanto aos meus outros convidados aqui do Vekiki, aguardo os vossos comentários!

A quem vou desafiar? A ninguém em particular e a todos no geral! Divirtam-se!

A Diferença e o Racismo, continuação

Na passada sexta feira, no bairro da Quinta da Fonte, na Apelação, Loures, dois grupos de etnias diferentes (negra e cigana) envolveram-se em confrontos com utilização de armas de fogo.

Digo, com conhecimento de causa, que negros e ciganos não morrem de amores uns pelos outros. Quando foi feito o último realojamento dos habitantes do Bairro do Fim do Mundo no recém criado Bairro da Adroana era frequente ouvir-se no Gabinete de Realojamento pessoas de raça negra pedirem para não ficarem vizinhos de ciganos.

Infelizmente, por razões que desconheço e que também não quero esmiuçar neste espaço, os realojamentos são feitos assim. Da forma que, provavelmente, é a possível. Os resultados nem sempre são pacíficos como se viu neste caso.

Hoje, as nove famílias ciganas que ficaram sem casa souberam que a solução que para elas foi encontrada foi o realojamento temporário em tendas do exército. Concentraram-se em frente à Câmara Municipal de Loures e por lá vão passar esta noite, adultos e crianças, como forma de protesto.

Eu, só pergunto:

Porquê realojamento em tendas do exército? A Segurança Social não pode assegurar a estadia destas nove famílias em casas, com chão, tecto, cozinha e WC?
Ou porque se trata de ciganos, a tenda não lhes parecerá estranha?

Hum...não percebi...talvez seja melhor não querer perceber!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Com prazer e um niquinho de culpa...Introdução


Desde que Ela me disse que me ia desafiar fiquei em pulgas!

Não é que eu seja uma curiosa incontrolável...não, adoro surpresas e quando sei que alguém as magica para mim faço o possível por não as descobrir! É raro prepararem-me surpresas, por isso não estrago o prazer de as receber, mas esta era especial.
O Ares da Minha Graça faz parte do meu top five da blogomania, portanto receber um desafio vindo daqui foi um presente daqueles com "big" laçarote vermelho no cimo da caixa!

Hoje, assim que me levantei, vim directa para as teclas. Sem GPS, porque o meu sentido de orientação é mesmo muito bom, fui directa ao destino.

Reza assim o desafio [..."que eu tinha de nomear 10 coisas que me dêem prazer, mas que ao mesmo tempo provoquem em mim um sentimento de culpa."]

Vou ficar a pensar nisto. Pôr o meu moleskine na mala, levá-lo para a praia, ir anotando o que me fôr passando pela cabeça! Ao fim do dia trarei para aqui o resultado, seja ele qual fôr!

Vão-se rindo enquanto pensam no que irá aparecer! :-) ;-)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Desafios

A Patti foi de férias.

Está algures no sul de Portugal, em Lagos, perto do oceano e longe da confusão do sul do jet-set! Faz ela bem.

Antes de se ir embora deixou um comentário por estas bandas dizendo que deixava os posts agendados e que me preparasse porque o de dia 17 chegaria com o meu nome e um desafio.

Confesso que estou com algum medo...receio de não conseguir corresponder às expectativas dela em relação a mim...que parvoíce! Não a conheço, sequer! "Que mania que tu tens de que o que fazes é sempre pior do que o que os outros fazem", estará a pensar a Catwoman, cheia de vontade de me estrangular...

Vou tentar aguentar-me desperta até às 0:00 para ir ler ao primeiro minuto do dia 17 o desafio que a minha Amiga Blogger preparou para mim... ;)

A Diferença e o Racismo

Andava eu aqui pela vizinhança, quando me deparei com este texto.
Li-o e de rajada comentei-o. Não por mero acaso ou para ser socialmente correcta, mas por convicção.

As Escolas que os meus filhos têm frequentado são escolas públicas onde se cruzam todos os meninos/meninas.

A 2.3 onde já andaram os mais crescidos (o segundo ainda lá está) e para onde entra no próximo ano lectivo o terceiro, é uma Escola localizada num Bairro de Realojamento.

O Jardim de Infância onde andou o mais pequeno está contruído no recinto da Básica que serve a população desse mesmo Bairro de Realojamento e ainda algumas "barracas".

Ou seja, os meus Filhos estão habituados a viver e a conviver com a diferença sem que isso os afecte ou os preocupe. Eu gosto da diferença e por isso tenho os meus Filhos em Escolas Públicas, porque acredito que o melhor para eles é saberem que a diferença existe e que não há que ter medo dela.

Naquele Bairro, naquelas Escolas, eu sou conhecida, cumprimentada e acarinhada por muitos, negros e ciganos, mas este carinho não surge do nada. Surge porque eu gosto daquelas pessoas, porque converso, porque rio, porque abraço, porque beijo...porque eu gosto de pessoas independentemente da cor da pele, da raça, da religião, das convicções políticas e/ou da idade.

Este ano, ao terminar o 4º ano do meu Filho nº 3, a etapa seguinte é a Escola 2.3 sede do Agrupamento de Escolas que frequentam. Foram muitas as hesitações, dúvidas e medos de Mães da turma dele quanto à inscrição "naquela" Escola...porque tem muitos "pretos" e "ciganos", porque têm medo do que possa acontecer aos seus Filhos.
Não vai acontecer nada. Os Meninos/as "pretos&ciganos" são Meninos/as como todos os outros.

São Meninos/as que, na maior parte das vezes, vivem em condições difíceis, em Famílias destruturadas (no caso dos negros é mais comum), não sendo por isso de estranhar que os resultados escolares não sejam sempre os melhores.

Os Meninos/as ciganos são Meninos/as que vivem inseridos numa Cultura e modo de vida que pouco ou nada têm a ver com o nosso. As regras são mais difíceis de interiorizar porque não são as regras que eles têm em casa. O que lhes interessa a eles saber História, Português ou Ciências da Natureza se são assuntos de que normalmente não ouvem falar? Porque hão-de estar sentados sossegados numa sala de aula, se em casa, nos prédios, as portas estão sempre abertas e muitas vezes a sala é a rua à entrada do prédio?

Quanto ao convívio com os outros, qualquer Menino Cigano sabe do peso que tem para "os brancos" a palavra que denomina a sua raça. Só a palavra lhes mete medo e, por isso, é comum experimentarem até que ponto ela lhes poderá trazer benefícios.

Mas não é assim também entre Meninos/as "brancos"? Não há sempre os que são "mais fortes" e gostam de mostrar essa "qualidade" aos "mais fracos"?

Sempre foi assim. Não é de agora.
Preocupa-me esta forma de estar na sociedade. Preocupa-me o preconceito e o racismo. Seremos nós, brancos, melhores que os negros ou ciganos? Não me parece!

Enquanto tivermos esta atitude de desconfiança e medo perante a diferença, seremos os promotores da desconfiança e medo na cabeça dos nossos Filhos e eles serão os futuros Adultos.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Rain Man - Filmes que não esqueço

Ontem, após ter adormecido no sofá, acordei e estava a começar "Rain Man" no Holywood.

Fiquei a ver. Adoro o Dustin Hoffman, esta interpretação é brutal e o filme espectacular. Por tudo o que nos ensina, por nos pôr a pensar numa realidade desconhecida para muitos mas presente em muitas Famílias.


Vi este filme quando saíu e nunca mais o tinha voltado a ver. Quando o vi pela primeira vez nunca tinha contactado com pessoas com autismo. Agora, já posso perceber melhor.


No Jardim de Infância frequentado pelo M.M.3, durante três anos, houve sempre crianças autistas. Todas diferentes, mas todas autistas. Neste Jardim de Infância, contra o qual existem preconceitos graves pelo facto de servir uma população complicada, o pessoal que ali trabalha é cinco estrelas. Estes Meninos, diferentes dos outros e com comportamentos tão diferentes entre si, foram sempre cuidados, acarinhados e alvo de uma atenção muito especial por parte de todos os que lá trabalham e por parte da Educadora de Ensino Especial que lá esteve durante esses três anos.


Gostava que houvesse, no nosso País, mais apoios, mais informação. Os Pais/Mães destes Meninos sentem-se muito sozinhos, muito carentes de informação sobre a doença e como lidar com ela, principalmente quando existem, depois, mais Irmãos.


Gostava que pessoas como eu, Pais/Mães de meninos ditos normais, tivessem acesso a informação e pudessem ser úteis no acompanhamento destas Famílias, no apoio à integração nas Escolas frequentadas pelas crianças autistas.


Mais uma vez, gostava que fossemos cidadãos mais participativos. Mais voltados para o que nos rodeia e não apenas para o nosso mundinho pequenino.


Eu tento fazer a minha parte, mas infelizmente não é fácil juntar pessoas em torno de uma causa que não é a sua.


Talvez um dia!

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Amizade e Culinária

Uma Amiga da C. fez anos enquanto ela não esteve cá.

Uma outra Amiga comum lembrou-se de organizar um jantar surpresa para a aniversariante. Tratou de tudo. Contactou os Amigos mais queridos e a cada um deles atribuíu a responsabilidade de uma iguaria para o jantar que se pretendia Mundial.

O primeiro local escolhido para esta Festa Surpresa foi a praia, mas atendendo às noites de ventania que nos têm acompanhado, optaram por ir servir o jantar a casa da própria Aniversariante. Tudo combinado com a Mãe que a uma determinada hora a faria sair de casa para fazer um recado qualquer.

A C. não sabia o que fazer...a Amiga organizadora propôs um caril. Muniu-se de todas as especiarias que tinha na despensa para este efeito e instalou-se na nossa cozinha. A C. estava um bocadito assustada, saberia a outra C. fazer o caril do princípio ao fim?, não será melhor dares uma mãozinha, Mãe?

Sondei a "cozinheira". Achei que ela sabia realmente do que estava a falar e ofereci-lhes a cozinha, os tachos, as colheres de pau (a ASAE não vem cá a casa habitualmente!) e a Bimby.

Passado um bocado, quando se entrava em casa já se sentia o cheiro a Índia no ar...e eu, que adoro caril. Não resisti e tive que ir para a cozinha! Não fui ajudar, fui só provar!

A minha costela africana deliciou-se com a prova e tive mesmo que arranjar um mini prato de arroz basmati com caril às seis da tarde.

Já saíram. Lindas. Bem vestidas, penteadas e pintadas. Carregadas de caixinhas cheias de petiscos feitos com a Amizade com que se deve cozinhar, pelo prazer de dar prazer a outros.
Divirtam-se Meninas!

Férias Alentejanas


Este ano vamos fazer umas férias diferentes do habitual.

A nossa casinha do Algarve não nos vai ter por lá, vamos trocá-la pela outra, com rodas, que temos no Alentejo.

Decidi que não queria ter camas p'ra fazer, cozinha p'ra arrumar, casa de banho p'ra limpar! Como os nossos €s não nos permitem ter isto tudo usufruindo de hotel, a nossa casinha com rodas é a opção perfeita.

No campismo as férias sabem melhor. Acordamos cedinho, com os passarinhos a cantar. Compramos o bom do pãozinho alentejano e sentamo-nos à sombra dos pinheiros a tomar o pequeno almoço. Calmamente, ao ritmo do Alentejo.

Farnel preparado e rumamos à praia. Praias imensas, com espaço de sobra para tudo e todos. Podemos jogar raquetes, bolas, surfar ou apenas apanhar sol com roupa ou sem.

Eu sou fanática por praias alentejanas. O espaço e o mar, gelado, com ondas que não nos dão descanso.

Ao final do dia, no regresso ao Parque, os duches, a cervejinha gelada, o lume aceso para o jantar.

Quando finalmente adormecemos, o mar embala-nos o sono, batendo na praia, lá ao fundo do caminho!

Este ano vou mesmo ter FÉRIAS, ao ritmo alentejano.

domingo, 13 de julho de 2008

Caracóis, Sing Star e Risota toda a noite!


Sábado foi dia de caracolada. Nada de extraordinário visto que caracóis são petisco constante na nossa cozinha e mesa desde Abril até que deixem de existir na Praça da P.

O interessante desta caracolada tem a ver com o facto de sermos dois Casais e oito Filhos entre os 17 e os 4 anos de idade.

O S.Pedro não esteve muito pelos ajustes com esta nossa Festa do Caracol e como já não se lembra que é suposto estarmos no Verão, inundou-nos de vento por todos os lados, obrigando-nos a mudar para dentro de casa para comermos a sobremesa e terminarmos o Serão.

Mudámo-nos p'ra dentro e dedicámo-nos ao Sing Star. Os nossos dotes de cantores fizeram com que a noite fosse uma risota pegada! Muito divertido...só dois pequenos adormeceram!
"Proponho que leves o tapete ao Sr Carteiro e mostres o toiro e lhe digas: Sr Carteiro, sabe como é a vida, quando vai entregar uma carta, nunca se sabe quem está para a receber...
Se o correio não começa a chegar-me a tempo e horas nunca se sabe quando está lá um destes à sua espera...
Os acidentes acontecem....

Bom dia e muito obrigado!"


Mais uma coisa! Os CTT têm seguro de acidentes?
Foi este o texto do mail que o meu Primo me enviou...não sei se o hei-de transmitir ao carteiro, juntamente com uma foto do tapete do rato que me faz agora companhia no lado direito da secretária! :-)

sábado, 12 de julho de 2008

O Carteiro da minha Rua e o Tapete de Rato novo...

Não sei porquê mas o Carteiro aqui da minha Rua passa a vida a deixar o correio trocado.

É verdade que esta minha Rua tem mais do que uma casa em que o número é igual, mas já não me parece muito OK estas trocas constantes de envelopes...

Hoje, de manhã, tocou-nos à porta uma habitante desta nossa rua com um montinho de envelopes que tinham ido parar à caixa de correio dela e que eram realmente destinados à nossa caixa...nada mais nada menos do que oito envelopes!

Havia contas p'ra pagar, cartas do Banco onde temos (não temos na maior parte dos dias) €s, uma convocatória de reunião no Liceu da C. e um presente para mim.

Abri o envelope. Lá de dentro saíu um tapete de rato com uma bela fotografia de um touro da Ganadaria Murteira Grave.



Obrigada Primo João :-)


Aniversários, II


Parece que na minha Vida as datas especiais se combinam para se acumularem

Talvez o Cosmos faça de propósito. Para ter a certeza de que não me vou esquecer nunca...

Hoje passa um mês do dia em que o meu Tio se mudou para outra dimensão.

Se fosse viva, a minha Avó Materna faria hoje anos.

Os dois são parte importante das minhas memórias de Infância. Hoje só posso falar com eles "via Cosmos". Acredito que me ouvem e que me veêm e que sabem como continuo com eles.

Teste - Que tipo de Leitor/a és?

Encontrei isto - What's Your Reading Personality?- na Estante e achei engraçado.
O meu resultado foi este.
Vão até lá e vejam que tipo de leitores são!
Se vos apetecer, digam por aqui qual o resultado!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Amor no Singular...ou no Plural...


É tão difícil definir o que é isso de Amar e se podemos ou não Amar mais do que uma pessoa ao mesmo tempo.

Não podemos porque o Certo é que amemos um, um só de cada vez.

Mas podemos, porque o nosso coração não tem cérebro, nem neurónios, nem nada dessas coisas que fazem de nós um animal racional. O nosso coração mantém-nos vivos por bombar o nosso sangue e também por nos fazer respirar mais rápido quando a sensação de falta de ar se instala.

E quando ela se instala...como dizer ao coração que não podemos? Que de cada vez só podemos ter um alguém que nos faz respirar mais rápido?

É difícil falar de Amor!

É Hoje!!!!!

A contagem decrescente terminou.

Chegámos ao zero. Algarismo redondinho e simpático que indica o vazio, que já não falta nada para chegar, que não existe nada.

Hoje, os Amigos que se juntaram nesta Aventura comemoram o 1º aniversário da sua existência na blogosfera!

Agora, que os conheço a todos - Beep-Beep Elektra Kat Magali Peninha - envio-lhes daqui muitos abracinhos apertados e desejos de que este 1º ano de convivência na escrita pública se transforme em muitas Aventuras que possamos partilhar!

Parabéns Meninos!!!!!

Veraneantes, O Regresso, II

Voltaram! Bronzeados, contentes, com pena de não terem ficado por lá.

Trazem histórias para contar. Momentos de muitas brincadeiras, amigos de outras partes do mundo com quem se entendiam numa linguagem própria de gente pequena, meio francês, meio inglês, meio gestual.

Ganham-nos na vantagem que têm em pertencer ao sec. XXI, em que existem computadores e uma rede que nos pemite falar com toda a gente em qualquer lado. Ganham-nos porque graças a esta rede poderão manter-se em contacto diário com estes novos Amigos e nunca perderem pelo caminho pessoas que num momento foram importantes para eles.

Trazem amores de Verão. Daqueles que fazem bem, que coleccionamos, guardamos na nossa memória e também daqueles que abanam o coração e fazem repensar no que se tem na Vida Real, a que voltaremos quando as Férias terminarem.

Vêm tão bonitos!

O Sol não perdoa!

- Vá lá Menina, compre lá o cesto!

- Não, desculpe, é muito caro...

- Vá lá, olhe que eu tenho 30 anos e dois Filhos p'ra criar!

- E eu? Tenho 42 e 4 Filhos p'ra criar!

Silêncio...
Observação...Resposta...

- Você? 42?! Você tem p'raí uns 54 bem conservados...

A partir de agora vou sempre dizer que tenho 54.

Mais vale 54 bem conservados do que 42 estragados :-)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Ginginha

Se forem à Feira do Artesanato, não deixem de beber uma ou duas ginginhas em chávena de chocolate!

Do lado direito da Feira, mesmo lá em cima. Um stand que serve esta bela bebida numas chaveninhas de chocolate que se comem quando termina o líquido que albergaram.

Não sei se vos diga...é TÃO bom ;-).

Noites de Verão

Quando eu e os meus Irmãos eramos miúdos, a Feira do Artesanato era um passeio que exigíamos todas as Férias de Verão, de preferência várias vezes durante o tempo em que estavamos a banhos por estas bandas.

O algodão doce, os nougats e as T-Shirts que se mandavam estampar na altura com marcas de tabaco ou dizeres engraçados eram as nossas paragens preferidas.

Quase todas as noites havia Ranchos Folclóricos a tocar e a dançar e nós curtíamos que nem uns malucos.

Resta dizer que o percurso casa-Feira-casa era sempre feito a pé pelo Paredão num grupo que incluía Pais, Filhos e Amigos e só isso já era uma Festa.

Há coisas que faço questão que os meus Filhos tenham também no imaginário deles. Para mim, tê-los a crescer na terra onde eu passava Férias e que eu adoro, é a maior felicidade. Gosto de saber que quando forem adultos vão ter memórias de sítios que me enchem de alegria as minhas memórias de criança e adolescente, porque foi por aqui que eu passei os melhores dias da minha vida.

Ontem fomos à Feira do Artesanato, à noite, com o M.M.3 e com uns Amigos do tempo das memórias da minha infância. Já não é a mesma coisa, mas continua a ser um passeio muito divertido e muito agradável se se tiver a sorte de não estar uma noite de vento (ontem estava uma noite deliciosa).

É bom parar nos stands, admirar o trabalho de quem faz tudo manualmente, dar dois dedos de conversa e aprender coisas novas sobre artes que existem há mais anos do que nós.

É bom voltar a comer algodão doce, ficar com os dedos todos lambuçados e chegar ao fim e ver que aquele pauzinho ainda é rectangular como o que vivia cá dentro do filme da memória.

Prometemo-nos que amanhã voltaremos com o rancho de Filhos completo!

Veraneantes, O Regresso

É hoje!

Os meus 3 Meninos vão voltar!

Há muito tempo que não tinha uns dias assim, tão calmos, tão sem correrias de um lado para o outro, sem brigas para moderar, sem ter que ralhar! Até o M.M.3 começava a apreciar a vidinha sossegada depois de ter sofrido um bom bocado nos primeiros dias.

Vão voltar hoje!

Bronzeados e cheios de histórias para contar!

Meus "Ricos Filhos"...

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Eu e os Livros

Não gosto de pegar num Livro para ler, começar e não me apaixonar por ele... :-(, porque não gosto de deixar leituras a meio.


Estou assim. Acabei um, peguei noutro e agora não desando do mesmo sítio. E eu que gosto tanto de ler fico sempre desanimada quando isto me acontece.


Vou ter que pegar noutro e guardar esta leitura para outra altura da vida.

Lamechice...

Há um tempo, uma Pessoa de quem Gosto Muito, disse-me que eu tinha uma capacidade especial de juntar as Pessoas e de fomentar as Amizades.

Gostei de ouvir isto, gostei mesmo muito, porque sou mesmo assim. Já aqui disse.

Gosto de Pessoas.
De as conhecer, de as ouvir, de conversar e de gostar de quem realmente merece.

Sim, porque nem todos os que comigo se cruzam entram no meu coração, mas os que entram entram para sempre!

No caso destes que ficam cá por dentro nas minhas memórias do dia a dia e nas minhas saudades, é muito bom quando sinto que também eu estou num lugar especial na vida deles.

Nem sempre me é, depois, fácil gerir solicitações, vontades de encontros e passeios porque a minha profissão de Gerente Familiar me ocupa a 200% qualquer dia da semana/fim-de-semana.

Às vezes, tenho que me obrigar a desligar o botão e a pensar que não há nada para fazer a não ser curtir.

A noite de ontem serviu-me para carregar as minhas baterias de Mimo-Amizade.

Um jantar de Amigos que se fizeram em Verões partilhados.

Este post é para lhes agradecer publicamente um jantar Fan-tás-ti-co e um serão passado, à janela, com muita conversa, sem ser de chacha!

Obrigada :-)

terça-feira, 8 de julho de 2008

Na Pele

O mar, venho ver-lhe a pele a rebentar
ao longo das falésias, o que sempre
me traz a exaltação desses rapazes que circulam
por Lisboa no Verão.
O mar está-lhes na pele. Partilho
com eles os quartos das pensões, sentindo as ondas
a avançar entre os lençóis. Perco-me à vista
da pedra onde o mar vem largar a pele.
Luís Miguel Nava

Ou por aqui...

Hoje ficamos por aqui...


"O Mar é perigoso porque é desconhecido. Mar e Amar é viver intensamente. São sempre um risco. Mas são riscos que valem a pena."
Manuel Alegre, DNVerão, 05/08/07

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Why?

Não gosto de sentir falta de quem não sente falta de mim

Campo versus Mar

A praia hoje não estava nas preferências do M.M.3.

Fomos até ao Picadeiro.

Quando lá chegámos disseram-nos para não fazermos barulho. Os cavalos estavam numa sessão de terapia chinesa para os aliviar de todas as energias negativas que acumulam por serem montados por várias pessoas.

Estivemos a assistir. Uma taça de latão, um pequeno bastão de madeira para a fazer vibrar, um "pau de chuva" e uma espécie de incenso que se vai queimando. Os cavalos estavam completamente calmos, quase planavam.

Andámos por ali, a respirar o ar do campo, fomos ver mais cavalos noutro recinto, andavam a passear juntamente com os galos e as galinhas. Fizemos festas nos focinhos dos cavalos.

Quando saímos de lá, também nós estavamos calmos.

Vantagens de viver perto do Mar, mas também do Campo!

domingo, 6 de julho de 2008

Quando os Amigos Virtuais se encontram...Parte II

O Peninha desafiou-me a fazer aqui uma análise rápida about each one of the Famous Five!
Vai ter que ser uma coisa muito sucinta, porque uma tarde não nos dá mais do que um conhecimento superficial das pessoas. Espero que ninguém fique incomodado com as minhas impressões...
Peninha - olhos denunciadores do que vai na alma, simpático, divertido, um QUERIDO (com maiúsculas mesmo!) ;
Beep-Beep - simpático, reservado e contido nas palavras, atitude de irmão mais velho em relação aos outros;
Elektra - muito engraçada, boa cozinheira sem Bimby!;
Catwoman - adrenalina pura, nem quando está sentada consegue estar parada, tem sempre o que dizer e sempre com graça, olhos denunciadores do que vai na alma, sorriso estrondoso. Fiquei com a ideia que é Ela que põe todo o grupo a mexer!
São livres de comentar e rebater ou concordar com o que achei...
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