Grafia

A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Leite em Vulcão



Esta manhã o meu delicioso leite com café tranformou-se numa obra de arte ao ser aquecido pelo vapor da máquina!
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sábado, 30 de janeiro de 2010

Confissão Calórica

Penitencio-me hoje pela bomba calórica que foi o jantar de ontem. Tipicamente errado do ponto de vista nutricional. Batatas fritas. Cebola estalada em azeite. Hamburguers feitos neste molho. Ovos estrelados. Horrível...mas soube-me tão bem! (convém acrescentar que no fim do jantar me sentia um pouco enjoada. O meu organismo não está habituado a ingerir tanta gordura!).

A Cidade


Onde estarei esta noite. Com os meus Filhos grandes e uma Amiga da Catarina. Em grupo, com uma cunhada Professora (área de Artes) e os seus Alunos. Uma noite de Teatro. Diferente. Na cidade para assistir à peça A Cidade.

Abalo


A vida não consegue deixar de nos abanar. Como se precisassemos destes abalos para darmos valor à nossa passagem. Entrámos em mais uma fase de expectativa. De espera. Somos mortais mas preferimos pensar que o fim está sempre longe. Numa linha de horizonte que nunca conseguimos distinguir por entre a luz dos dias felizes, por entre as sombras dos dias mais sombrios. A nossa mortalidade é-nos relembrada de cada vez que alguém, de entre os que nos estão mais próximos, do coração, se aproxima dessa mortalidade. A vida abana-nos e nós, achamo-la sempre injusta, dura, cruel. Estamos. Em expectativa.

O Que Desejo Para Os Meus Filhos (Um "Novo" Paradigma)

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Nocturno


O som dos teus passos quando chegas. No frio. Da noite.

O cheiro do teu cabelo, escuro, acabado de escovar.

O balanço do teu corpo, em ondas, sem quase pisar o chão.

O teu olhar perdido nas memórias do passado que não deixa de te sufocar.

O vocábulo que me diz da magia que insiste em nos aliar.

Nocturno. O espaço onde te quero encontrar.

Roupa de Cama



Alinham-se. Amontoam-se. Uns em prateleiras, outros em gavetas. Lavados e perfumados, secos ao ar e ao vento, esticados e depois vincados. Os lençóis. Prefiro-os antigos. Os que dão luta a engomar. De linho ou de tecidos que já não se usam, cheios de bordados executados por mãos pacientes em dias com vinte e quatro horas mais longas do que as que agora vivemos. Com rendas feitas com linhas Âncora, compradas nas Lojas Ferrador, em tardes prazeirosas com a telefonia por companhia. São muitos os que habitam as minhas gavetas. De cada vez que as abro repouso os olhos dos dias presentes e mergulho nos dias passados em que assisti a muitos movimentos da agulha de croché a trabalhar a linha branca. Escolho sempre criteriosamente os lençóis com que faço a cama de lavado. Gosto que todos tenham o seu momento de glória, bem esticados sobre a cama, orgulhosos dos vincos que lhes imprimo quando lhes passo com o ferro de engomar por cima. Fronhas a condizer, nem sempre obrigatoriamente iguais, mas a condizer sempre. Duas almofadas para cada lado da cama, duas de fronha branca, duas de fronha colorida. E o cheiro da roupa lavada invade o quarto e enche-me de orgulho do trabalho bem feito!

O telefone não tocou. Ninguém me convidou para almoçar. Acertei na toillete e agradeci mentalmente o facto de ter o mesmo gosto que a minha Filha e poder vestir a roupa dela. Fui à Escola do nº 3 conversar um bocadinho com a DT. Há que andar informada, em cima do acontecimento. Demorei lá mais do que queria. Em casa ficou tudo por fazer. É sexta feira. O jantar vão ser hamburguers. Passei pela Escola do nº 2. Tinha de ir tratar duns preparativos para os Encontros de Pais que a Associação vai organizar. Coincidiu com a hora de almoço do nº2. Esperei um bocadinho por ele, viemos juntos para casa. O Intermédio de Matemática podia ter corrido melhor. Não vai dar para o 10...É sexta feira. Não há ondas, mas o dia é de tarde livre. Deixei-o ir. Ter com Amigos a S.Pedro. Com o seu Rip Stick. Vou buscá-lo quando fôr buscar o nº 4. Comi um iogurte com uns cereais light. Uma fatia de pão de casa. Faço uma cafeteira de chá de pepermint. Estou viciada nele. Tenho de ir buscar o nº 3. Saíu agora. Passo por aqui e escrevo umas parvoíces. Umas linhas do meu dia, que quero calmo e lânguido. É sexta feira.

É Sexta Feira # [8]

O pouco Sol que brilhava há uma hora atrás já decidiu voltar a dormir. O céu está a ficar branco, fechado, sem azul, uma nuvem só, uma cama de algodão para o Astro Rei preguiçoso.
Quatro Filhos mais Uma pendura, todos entregues às suas vidas. Dois testes de Matemática e dois exames de História de Arte. O meu pensamento está focado neles. Todos precisam de ter uma boa classificação, todos a merecem.
Preguiço um pouco. Hesito no que vestir. Desejo um convite inesperado para almoçar.
Como sempre, há muito para fazer...tenho de ir...vou voltando.

THESE BOOTS ARE MADE FOR WALKIN

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Esta Ficou-me a Dançar Cá Dentro





- O quê?!! Você está em casa há 10 anos? Você? Dona de Casa? Nunca a imaginei Dona de Casa... Eu achava que você gostava tanto de trabalhar, daquilo que fazia


Interessante saber o que quem nos olha pensa sobre o que gostamos ou gostaríamos.

O Cigarro


Agarras-me a mão e pedes-me que não termine o gesto que ainda mal ensaiei. O isqueiro numa mão, o cigarro noutra. Sabes que me contenho, que tento esquecer este prazer, este gosto que fica na boca e o cheiro que se cola aos dedos, à roupa, ao cabelo solto, mas há alturas em que o desejo ultrapassa a razão, o saber que não devo, que não posso. Deixo-me ficar presa nessa mão. Não a agarro para que não te afastes, mas também não fujo dela. À beira do precipício, em equilíbrio, tentanto não pender para nenhum dos lados, mantendo, disfrutando. Silenciosamente. Ficamos. Assim estamos bem.

Casa Mãe

I.
Estranhamente há muitos anos que não ia à casa onde cresci e onde vivem ainda os meus Pais. O facto de não viver em Lisboa e de não ir a Lisboa frequentemente aliado ao facto de os meus Pais terem uma casa de fim de semana aqui perto, faz com que nos visitemos sempre nesta zona. Ontem, depois de ir ao oftalmologista com três dos quatro mais um (Eu própria), rumei à minha Casa Mãe&Pai. O trajecto oftalmologista-minha Casa é um trajecto que eu fazia frequentemente a pé, portanto é um trajecto em que cada esquina me faz recordar qualquer coisa, cada rua me traz memórias, quase sempre boas. No entanto, foi com uma tristeza enorme que passei por cada um dos sítios. Uma sensação de perda imensa. Uma sensação de ter vivido num tempo que perdi irremediavelmente e que não conseguirei recuperar nunca.
II.
A minha Casa Mãe está diferente. Os nossos três quartos deram lugar a salas. Continuam a existir estantes carregadas de livros, muitos deles novos, ainda não desfolhados por mim. As paredes mudaram de cor em algumas divisões e o mobiliário também se alterou. Aparentemente a casa diminuíu de tamanho. O que dantes me parecia grande e espaçoso, ontem pareceu-me pequeno e apertado...mas o quarto dos meus Pais continua igual e o cheiro das gavetas da roupa da minha Mãe permanece inalterado.

If

Vi e ouvi.

Apeteceu-me pô-la também aqui!


If You Were A Sailboat

If you’re a cowboy I would trail you,
If you’re a piece of wood I’d nail you to the floor.
If you’re a sailboat I would sail you to the shore.
If you’re a river I would swim you,
If you’re a house I would live in you all my days.
If you’re a preacher I’d begin to change my ways.
Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.


If I was in jail I know you’d spring me
If I was a telephone you’d ring me all day long
If was in pain I know you’d sing me soothing songs.
Sometimes I believe in fate,
But the chances we create,
Always seem to ring more true.
You took a chance on loving me,
I took a chance on loving you.
If I was hungry you would feed me
If I was in darkness you would lead me to the light
If I was a book I know you’d read me every night


If you’re a cowboy I would trail you,
If you’re a piece of wood I’d nail you to the floor.
If you’re a sailboat I would sail you to the shore.
If you’re a sailboat I would sail you to the shore

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Faz de Conta que é Verdade...Ninguém Vai Descobrir!



Há pessoas que vivem em permanente estado de Faz de Conta. O que na infância se traduz por imaginação e criatividade, à medida que se vai crescendo pode vir a transformar-se num estado doentio de mentira.

Incomoda-me pensar o que se passará na cabeça e no envolvimento das pessoas que vivem em permanente estado de irrealidade, baseando as suas vidas em mentiras que vão inventando, contando a quem as rodeia, implicando outras pessoas nessa teia, não conseguindo perceber a gravidade do que vão criando.

Impressiona-me constatar que nos dias de hoje ainda existem relações Pais/Filhos/Pais baseadas na mentira. Que sentimentos existirão na realidade entre estas pessoas? Ao serem maiores, que tipo de relação terão estes Filhos com os seus Pais e com as pessoas com quem se relacionarão?

A mentira, compulsiva, é uma doença. Será que os Pais sabem disso?

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

De [re]Viver

Dia 1.
Quando descobri o distanciamento

Uma vida inteira assim. Os mesmos gestos, as mesmas rotinas, as conversas de ocasião. É possível viver assim. Em silêncio, porque os silêncios, como muros, se foram erguendo entre nós, emparedando janelas que mantinhamos abertas e que agora não somos capazes de reabrir. Quando ainda as conseguíamos abrir, faziamo-lo para que o ar que respiravamos fosse o mesmo. Agora, desejamo-las fechadas mas não o dizemos alto. Preferimos que o distanciamento não se diga, porque é essa a função da palavra. Pôr a pairar no ar aquilo que se sente, tonando-o visível, demonstrável, público, e nós não queremos que o nosso distanciamento se exponha aos olhos, ao entendimento de todos. Como sobreviveríamos se o fizessemos? Como poderíamos desculpar-nos por termos deixado o silêncio instalar-se entre nós? Matar-nos. Num momento iríamos soltar palavras de culpa que, vestidas de espadas afiadas e desembainhadas num segundo, cortariam os poucos fios que conseguem ainda unir-nos. Ténues. Quase invisíveis. Quase tão finos quanto os que a aranha tece para a sua teia. Os nossos olhos, desabituados de mergulhar nos do outro, chorariam lágrimas de infelicidade, de fim, ou apenas da frustração que se eleva do facto de não termos sabido manter-nos unos. Cá dentro, as emoções formariam turbilhões de dor, retorcendo entranhas, provocando vómitos e desmaios. E nós. Despidos da dualidade que queríamos manter sentir-nos-iamos amputados e perdidos. Sim, é possível viver uma vida inteira assim. Alojados num conforto aparente, desalojados dos afectos. Mas será esse o meu caminho?

Dia 2.
Antes de...[Quando descobri o distanciamento]

Vejo-te chegar. Sorrio. Reconheço-te na juventude vigorosa, no sorriso sempre aberto, na vontade indomável de fazer coisas, de ir. Rendo-me ao teu interesse por mim, às tuas atenções, sempre constantes e presentes nos mais pequenos gestos, nos dias mais banais. Entrego-me [-te] de forma consciente e calma, distante da entrega da paixão que queima corpos, seca bocas, faz doer. Dizes que me amas. Repeto-lo e acredito, sorrindo. Entrego-me [-te] sem a fremência do desejo e alcanço a paz. Estou segura, protegida pela certeza das tuas decisões, pelo conforto do teus braços. Tornamo-nos Um e caminhamos a par...

Dia 3.
Quando descobri o distanciamento

Sinto a paixão a queimar-me, a invadir-me, a devorar-me. Não te aproximes de mim. Nas tuas mãos, nas tuas certezas fui secando. Tal como as folhas que se soltam das árvores em tardes invernosas de ventania, também eu me soltei dos teus ramos, mas enquanto as folhas morrem sem a seiva que corre nas árvores, eu renasço ao soltar-me. A minha seiva renova-se, circula e faz-me acordar. A paixão acorda-me para a verdade que há tanto tempo escondo a mim própria. De repente percebo que a vida em mim existe. De repente a paixão toma conta de mim, põe-me um nó na barriga e desalinha-me a vida. Faz-me cantar, sorrir e amar perdidamente. E quando amainar deixa a sensação de que a vida está ali, ao meu alcance, que da próxima vez que me invada, será para ser vivida, "no matter what". O distanciamento. Mata. E eu quero viver.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

O meu coração bate com a força dos tambores. Há terra quente e vermelha a empoeirar-me a visão já antes toldada pelo azul do mar. Há os sorrisos brancos e os olhos castanhos e brilhantes que me afagam. No sonho que tenho, Moçambique é a minha terra, o meu destino, a minha forma de ser. Um dia...

Aprender

Já passou. Não que estivesse muito nervosa pela expectativa de ouvir as minha palavras na rádio, mas estas experiências acabam sempre por me dar algum nó no estômago que não se desfaz enquanto não as ultrapasso. A minha apreciação crítica está feita. Há que ter mais cuidado na forma como se escreve. Não me foi muito agradável ouvir o que escrevi. Não sei porquê, mas não me soube bem. Senti que aquelas palavras estavam soltas, não havia um chão que as prendesse, pareciam suspensas e sem nexo. Realmente não fiquei contente comigo mesma, porque esta suspensão vem da forma como as escrevo e não da forma como foram lidas ou montadas no produto final que foi o programa de rádio. Ao final do dia, li as palavras da Patrícia Reis, na Nós

"[...]A melhor edição é a que se faz em voz alta, digam lá o que disserem. Porquê? Os textos nascem com um som próprio, exclusivo, as palavras atrapalham-se, criam aliterações, baralham ideias, voltam ao princípio, e quem escreve não dá por nada, como se as palavras fossem armadilhas.[...]"

e percebi que tenho muito trabalho a fazer. Muitas palavras a escrever e a ler, em voz alta, se quero, algum dia, escrever palavras que mereçam ser lidas.

Espanta Espíritos

Eu e a minha Máquina,
Agora Mesmo
Presente Surpresa

Fantástico sentir que a passagem dos anos não afasta algumas pessoas da nossa vida. Fantástico sentir que o facto de não nos vermos diariamente, de não nos falarmos com frequência, não determina o sentimento que se mantém. É uma amizade de muitos anos, de décadas. Que me visitou no sábado e me deixou este Espanta Espíritos...talvez para afastar as más energias das conchas que povoam a casa.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Carapaça

A minha Máquina noutras Mãos,
Cascais
Janeiro 2009

Fechada. Selada dentro duma carapaça que a protege, que a esconde, ou que a aprisiona. Enquanto se confunde na definição dos sentimentos, pergunta-se pela vontade de libertação que já a animou de outras vezes.
Procura dentro de si a paixão que a animava.
São ingratas as paixões. Instalam-se sem pedir autorização. Desaparecem sem que disso se dê conta.
A carapaça já não funciona. Dentro dela há feridas que sangram demasiado. Há afectos que se aprisionam, se sugam entre si.
E a vida segue em frente. Implacável. Sem lhe dar tréguas.

Gala do Desporto - Cascais

É aqui que vou passar o serão desta noite.

Já estou a stressar com a toillete...
e os sapatos...
e as mãos que estão um nojo...
e o cabelo que não alisa...

PS - À última da hora, e sempre em passo de corrida, tudo se compôs. Foi um serão agradável iniciado pelo Vereador do Desporto [que não foi muito feliz na forma como organizou o discurso] e terminado por palavras simples mas muito bem estruturadas do Presidente da Câmara.
"É por coisas como estas que é bom viver em Cascais."

sábado, 23 de janeiro de 2010

É Hoje!!!! (bem, e amanhã também...!!!)



Não se esqueçam!!! Hoje às 22:00 e amanhã às 09:00, O Meu Blogue Dava um Programa de Rádio. Com textos do Vekiki e música e voz da equipa da Comercial!!!
Ouçam com atenção e venham dizer o que vos pareceu.
Hoje não vou poder ouvir...tenho um jantar...mas amanhã de manhã estarei de auricular no ouvido, no quentinho do meu edredon a sentir o efeito das minhas palavras na voz de outra pessoa.

Continuo Orgulhosa :-)



O Paulo vai ter um livro novo nos escaparates. No blogue, o Paulo propôs aos leitores que emitissem as suas opiniões sobre o título do livro - "Chega de Fado" - e se habilitassem a ganhar um outro título.
Esta manhã, quando abri o mail, tinha lá a boa notícia! Um mail do Paulo a comunicar-me que tinha sido a vencedora e a dar-me a escolher o livro que gostaria de receber.
Escolhi este, aqui à esquerda. Que bom!!! Vai chegar pelo correio. Obrigada Paulo.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Sentimento

Eu e a minha Máquina
Maio 2007
Há pessoas, poucas, que me fazem sentir apaixonada
de cada vez que as encontro e que com elas estou.
Hoje reapaixonei-me por breves horas.

Tecnologia



Confesso que não sou maluquinha por tecnologia móvel, o que faz com que ande sempre com um telemóvel que alguém cá de casa deixou de usar. Para mim tanto me faz que seja topo de gama ou baixa gama. Desde que eu possa estar contactável por sms (preferencial para as crianças) e por telefone, o modelo do telefone é igual ao litro. O telefone com que andava agora, desde o Verão, decidiu que estava farto de trabalhar para mim. Deixou de carregar, depois deixou de ligar e depois morreu. É fixe...até porque eu tenho sempre os contactos no telefone e não no cartão. Bem, à frente. A Catarina emprestou-me um telefone dela cujas teclas já não têm algarismos nem letras, o que faz de qualquer utilizador que lhe pegue um verdadeiro "pro" na arte de teclar números de telefone ou sms's. Ontem à noite o Álvaro trouxe-me um telefone que tinha para lá no escritório. [Já usei um igual a este, há uns tempos, mas depois deixei-o cair dentro de água e ele não resitiu...] Toca de ligar o bluetooth para passar os contactos e as imagens que tinha no morto. Enfiámo-los dentro de uma gaveta para não ouvirmos os bips de passagem de um para o outro. Agora só tenho 500 e tal cartões de visita para transformar em contactos! Muita tecnologia!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Qual Infância?



Da infância diz-se que é a melhor parte da nossa vida. Os anos em que se pode passar pela vida pensando apenas em brincar, em não pensar. Pena é que para muitas crianças a infância não seja a parte da vida dedicada ao não pensar. Existem por todo o Mundo crianças sem oportunidade de brincar. Existem perto de nós, tão perto que assusta não podermos fazer nada para lhe proporcionar o que deviam ter por direito. São tantas as crianças e Famílias que vivem em situação de pobreza, seja ela assumida ou disfarçada. São tantas as situações complicadas com que se deparam os que, nas escolas, convivem com estas crianças. Depois, existem os bairros em que os apoios às crianças e famílias são uma realidade e os bairros em que estes apoios não existem...
Hoje fui ao ATL da Galiza. Por lá não existem mãos a medir. São muitas as crianças que frequentam as salas de estudo, as aulas de português para estrangeiros, as explicações, os apoios, a Escolinha de Rugby. Quem trabalha com estas crianças dá tudo o que tem. Faz de todos os poucos um muito que aos olhos de quem nada tem se torna mágico. Inventa formas de estimular o bom comportamento na Escola, o bom aproveitamento nos testes. Apoia, apoia, apoia, sempre!
Ao fim do dia, à conversa com uma Mãe/Professora numa outra Escola de um outro bairro carenciado, ouvi os desabafos de coração apertado de quem vê, todos os dias, crianças que não têm como marcar almoços, porque apesar de terem direito ao ASE, não têm sequer os setenta cêntimos que precisam...crianças que não têm famílias estruturadas nem quem as apoie...crianças que saem de casa de mochila às costas mas passam dois dias sem ir à escola, sem que ninguém controle por onde andam, o que fazem.
Fico com o coração apertado. Com uma sensação terrível de impotência, porque sei que seriam necessários muitos ATL's da Galiza pelo nosso Concelho fora, seriam precisas muitas pessoas como as que lá trabalham para poder deitar mão a todas estas crianças. Com o coração apertado por saber que ainda estamos muito longe do dia em que todas as crianças poderão viver como se deve viver na Infância. Com um sorriso nos lábios e despreocupação, pensando apenas em brincar.

À Espera do Verão

Eu e a minha Máquina,
Julho 2009
Montargil
Estou tão cansada. Tão verdadeiramente cansada...
Precisava de me enfiar dentro desta água.
Dormir esticada nestas margens.

Ano Europeu de Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Respirar Fundo

Eu e a minha Máquina,
S. Pedro Estoril
Outubro 2008

Estou à beira de ganhar raízes no prolongamento das minhas pernas e de me transformar numa espécie desconhecida de vegetal que sobrevive dentro de casa, num habitat aquecido pelo calor da caldeira do ferro de engomar e do forno do fogão. Nunca sonhei transformar-me num vegetal. Num animal sim, numa ave. Agora num vegetal? Convenhamos que tirando a parte estética da questão, a vida de uma árvore com raízes profundas num determinado local da terra não é uma coisa interessante por aí além.
Posto isto e dado que hoje está um sol meio envergonhado que até convida a sair de casa, decidi. Vou buscar o surfista à Escola e vamos para S. Pedro. Os dois. Ele vai fazer o gosto ao dedo e atenuar um pouco a pressão do estudo e das aulas e eu vou simplesmente sentar-me a fazer fotossíntese. E a ler. E a fotografar (há que tempos que não fotografo). E a tentar recuperar o meu estado inspirativo. E a viver um pouco.
Volto já. A cheirar a mar, com olhos inundados de azul, corpo aquecido e alma muito mais livre.

Reason


"Ganda Malha!"

Porque me apetece cantar bem alto e dançar!!!

FOCUS, please!!!!


Ando distraída. Reconheço-o...mas os meus dias têm sido de loucura. As minhas tarefas parecem crescer de dia para dia. Como se não bastasse o crescimento, parece que se embrulham umas nas outras de uma forma que me fazem perder o fio à meada. Os fins de dia, então, têm sido para esquecer. Entre os TPC's que necessitam sempre de auxílio parental (agora estamos na fase dos vertebrados e invertebrados, dos regimes alimentares, dos habitats...) e o jantar e os mil "Mãe" que oiço neste período de tempo, a minha cabeça parece que desata a andar à roda como se o meu pescoço fosse o de uma galinha!!!!
Durante o dia, enquanto estou sozinha e ando aqui na minha vidinha, vou tentanto concentrar-me mentalmente no que quero escrever, mas nem isso funciona...ao que quero/gostaria de escrever junta-se sempre o rol de tarefas que não posso deixar de lado. Os pensamentos misturam-se e o resultado será tudo menos literário!!!
Peço-vos paciência para esta minha fase. Não desistam de mim. Eu prometo que vou voltar a escrever linhas que deêm prazer ler, só tenho que me dar tempo. Tenho que acalmar a minha cabeça.
Não sei muito bem prever em que século é que voltarei ao normal, mas sei que vou voltar!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Haiti # [1]



A Medicina foi a minha primeira paixão, o primeiro sonho de vida para "quando fosse grande". A este sonho juntei o sonho dos Médicos sem Fronteiras. Correr Mundo em auxílio dos mais necessitados. A minha falta de aproveitamento razoável a disciplinas como a Matemática acabou por terminar com estes dois sonhos. A Medicina ficou no plano do que eu podia ter sido...
Sempre defendi que a Medicina não devia ser apenas o caminho dos que atingem altas classificações em disciplinas que são meramente teóricas. Um grande estudioso pode não ser, necessariamente, um grande comunicador, um apaixonado por pessoas. Porque ser Médico é muito mais do que auscultar e preencher receituário. Ser Médico passa por saber ouvir, por saber conversar, por manter o sangue frio em situações de risco. Hoje, agora, ao assistir a uma peça sobre jovens médicos voluntários no Haiti (minuto 1:32/1:42), ouvi da boca de um deles aquilo que sempre pensei - "a Medicina tem de ser feita com o coração!"...

Estou Orgulhosa!







"[...]O seu blog dá um programa de rádio já este Sábado, às 22h e repete Domingo, às 09h. Vai ter que tomar o pequeno almoço mais cedo. ;)[...]"

Está confirmado. Vou "para o ar". Estou orgulhosa e também curiosa sobre quais serão as palavras minhas que vou/vamos ouvir e qual o efeito que produzirá em mim ouvir o que escrevi. Estou curiosa sobre quais serão as músicas escolhidas pela produção para servir de banda sonora às palavras do blogue. Estou orgulhosa, mas também estou receosa. A responsabilidade aumenta. A quantidade de pessoas que me vai ouvir é de certeza maior do que a que me visita diariamente. A curiosidade vai acontecer e os visitantes vão chegar. Para ler mais (pelo menos, é o que me acontece ao ouvir este programa semanalmente!)...as dúvidas que me têm assolado sobre o que escrever e como escrever vão aumentar. Who cares? Estou orgulhosa e isso é que verdadeiramente importa!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Ah...Está Explicado...



Depois de uma maratona de final de dia que não vou descrever aqui para que quem me lê não fique com um nível de adrenalina idêntico ao meu, venho até ao computador dar uma última vista de olhos ao que se escreveu antes de me desligar. Fui direitinha ao blogue do Afonso e dou de caras com este título que me leva direitinha ao i.
Esta manhã, depois de correr na distribuição dos rapazes, tinha de correr para uma reunião na Escola do Manel. Por mais do que uma vez senti a cabeça zonza, parecia que ia desmaiar...depois lá, já sentada e a escrever as minhas notas, repetiu-se a sensação...agora percebo porquê...não comi chocolate, não passeei num jardim, não adiei a reunião, não havia sol, não estive com amigos gordos, não estou inscrita em nenhum ginásio...a única coisa que fiz foi beber chá. De pepermint. Feito pelo Martim!

Segunda Feira ! ! ! # [4]

I.
Inicio hoje mais uma semana que espero que termine de melhor forma do que a anterior. Não quis falar disso aqui por estar demasiado aborrecida, mas agora que já esfriei posso aflorar o assunto. Os meus Filhos, todos, são alvo de queixas por parte dos professores - são conversadores e não deixam a conversa fora da sala de aula. São quatro e, por enquanto, só o último não tem ainda esta característica... Na passada sexta feira veio mais um recado subordinado ao tema conversa e distracção na caderneta do terceiro. Saltou-me literalmente a tampa. Foi feio de se ouvir, porque passei-me mesmo! Fiquei abalada com o facto de esta história se repetir e repetir apesar dos meus avisos. Fiquei abalada com o facto de ter tido que me aborrecer tanto no final da tarde de sexta feira. Espero que esta semana que hoje se inicia seja mais calma e com menos conversa e distracção na sala de aula.
II.
Não escrevi durante o fim de semana...muita agitação cá por casa. Estudo intenso de geometria descritiva para exame de hoje...muita coisa...muita mesmo!
III.
Fim de fim-de-semana em festa de aniversário de gémeas filhas de um Amigo de há 30 anos...saborosa sensação de que temos um passado que nos acompanha até aos dias de hoje.
IV.
Corro agora para uma reunião na ESFLG!

sábado, 16 de janeiro de 2010

Especial, Eu?

Tenho a mania que sou especial. De onde me vem esta mania e este pensamento não sei dizer muito bem, mas sei que habita em mim. Durante muito tempo, muitos anos, não vi em mim nada de especial. Achava-me mesmo desinteressante e sem qualquer tipo de aptidão especial que me destacasse de qualquer outro mortal dos que habitam o mundo e os cemitérios. Aos poucos foi-se instalando em mim a sensação da diferença. Os meus pensamentos. As minhas acções. A minha forma de me relacionar com os outros. Talvez fosse mesmo por este ponto. Pela minha forma de me relacionar. Sem um pé atrás do outro. Quando me relaciono, alinho os pés, mergulho os olhos nos olhos que me enfrentam, abro o coração e deixo-me ir. Por vezes concluo que devia ter mais defesas e que o meu pé que teima em se alinhar com o outro deveria ficar atrás, o chamado "de pé atrás", mas depois, quando outro relacionamento se estabelece, lá volto Eu a ser igual outra vez. Se sou especial. Sou. De certeza! Ainda não sei em quê, mas sei que vou descobrir...eu sinto-me especial.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

É Sexta Feira # [7]


O óbvio, é sexta feira. O também óbvio, continua o tempo cinzento e a chuva a não dar tréguas. Também óbvio mas bom, amanhã é sábado!!!! Já estou a antecipar outro grande fim de semana de muita preguiça e pouca actividade que é para não perder calor...é que o frio também parece querer voltar e eu detesto ter frio! Domingo vai ser um dia em grande. A poupança de víveres vai ser enorme. Almoço de Família em casa da Mana do meio, jantar de aniversário em casa de um Amigo de muito longa data. Todo o dia fora de casa, a um domingo, é o único factor desagradável, mas tendo em conta que não vou ter de pensar em almoço e jantar, faço o sacrifício! Já fui comprar os presentes...sim, no plural. O aniversário é de gémeas e o Mateus também tem uma Festa de Aniversário a partir do meio dia. Animação, muita animação!

Quanto a hoje. Ainda me falta recolher o surfista que foi fazer o gosto ao corpo (gelar, com certeza), o Mateus que só sai daqui a meia hora e rumar a Cascais para consulta de dentista com o "peixe-espada" (entenda-se Manel)! A Universitária volta para casa com o Pai e o serão adivinha-se de ronha prolongada.

Hum...adoro as sextas feiras!

Recordando



No final de Dezembro de 2009 comemoraram-se 10 anos sobre o dia em que deixei de trabalhar fora de casa e me transformei numa Mãe a tempo inteiro. Durante este tempo, confesso, que houve poucos, para não dizer escassos, momentos em que tive saudades da rotina Casa-Trabalho-Casa com o horário e stress que ela implicava em mim. Neste momento, em que as crianças estão a crescer a olhos vistos e a ganhar aos poucos a sua independência, começo a sentir alguma nostalgia dos meus tempos de trabalhadora e começo a recordar mais amiúde todas as situações laborais pelas quais passei. Sendo que fui admitida no quadro dos TLP em Maio de 1988, foram poucos os anos que passei naquela empresa que agora dá pelo nome de Portugal Telecom. Pouco tempo depois de lá ter entrado, fui requisitada para um organismo que estava sob a alçada da Secretaria de Estado da Cooperação e que dava pelo nome de Fundo para a Cooperação Económica, FCE (em substituição da Belita que ía para a Secretaria de Estado da Cultura!). Era um gabinete que se dedicava ao estudo, e eventual apoio financeiro, de projectos apresentados por empresas portuguesa que os pretendiam implementar nos Países de Língua Oficial Portuguesa. Eramos uma equipa relativamente pequena, que foi crescendo ao longo dos anos mas que soube sempre manter o espírito de equipa e quase de Família. Tenho pensado imenso no trabalho que ali fazíamos. Sempre a acelerar. Sempre com mil coisas "para ontem". Quadros, Gráficos, Estatísticas, preparação de reuniões, um sem número de coisas que nos punham a trabalhar sem descanso desde manhã, por vezes até bem tarde. Foram dias muito bons.

Por alturas do Verão falei com a minha Presidente, agora no Natal falei com um dos vogais da Comissão Executiva (que foi o meu primeiro chefe no FCE), esta manhã acabou de me telefonar uma das minhas colegas de secretariado (a mais velha, a mais experiente em arquivo). Bateu-me uma saudade. Apetece-me juntá-los todos, de novo!

Rosa, a da Serra da Estrela!

Numa semana em que uma carta de amor infantil fez as delícias de todos nós na blogosfera, tive a agradável surpresa de receber uma carta vinda do confim do nosso frio da Serra da Estrela. A dar-me notícias. De uma Menina que não conheço mas de quem gosto muito. Um dia hei-de pegar na Família e ir até lá. Enquanto isso não acontece, mantenho com ela uma relação epistolar e virtual (grande e maravilhoso MSN!). E não, não fico vaidosa...fico derretida e aconchegada por "eu gosto muito de ti"!
Eu também Rosa!
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Songs of Freedom

Haiti


Fotografia trazida do
Cocó na Fralda

os mais fracos. os mais desprotegidos. os mais pobres. neste momento, os mais tristes. os mais desolados. o meu pensamento está com todos eles e com os que, do nosso pequenino país, para lá caminham com força e esperança para ajudar.

estou sentada.

à minha frente os vidros. sujos, marcados pelas patas dos cães que gostam de os arranhar para se fazerem lembrar. tudo molhado lá fora. há uma bicicleta deitada por cima de uma trotinete, como se estivessem as duas desmaiadas. deitadas abaixo pelo peso da chuva que cai dos céus a intervalos regulares não dando tempo ao sol de secar o que ela molha quando sobre tudo desaba. barulhenta. inibidora. fria. a minha mesa está coberta de dossiers vazios. brancos. plastificados. olham para mim e eu para eles. não sei se tenho destino para lhes dar ou se vou simplesmente arrumá-los e esperar. calmamente. que alguém precise deles. que os procure nos recantos escondidos das minhas arrumações compulsivas. é que eu arrumo tão bem que acabo por me esquecer onde arrumei. é desesperante. ou não. também tenho jornais. daqueles gratuitos que os senhores distribuem nos semáforos. nas filas. metidos no meio do trânsito com coletes que não são reflectores mas deviam ser. com bonés nas cabeças. detesto bonés. acho-os pirosos. detesto adultos que usam bonés. não sei porquê. não gosto. é como as camisolas de alças. ou sem mangas. nos homens. também tenho uns livros com umas fotografias giras de barcos. barcos que parecem casas. quase mergulho nas páginas destes livros. o mar está lá. mesmo apetecível. e os barcos parecem mesmo casas. acho que até ia gostar de viver num barco. o pior seria em dias de tempestade. desconfio que o balançar e a ameaça de inundação/afogamento me poria em pânico. a procurar um tecto em terra. tenho destroços deixados pelos meus filhos por todo o lado. há livros e dicionários. os dicionários não são apenas livros. são o livro dos livros. o livro onde vivem as palavras e o que significam. as palavras em que se desdobram todas elas. para serem muitas as palavras que podemos escolher para escrever. há compassos. há réguas. há aristos. exercícios de geometria descritiva em cima de uma cadeira de bébé. saberiam os meus bébés que algum dia iriam usar a cadeira onde se sentavam para comer à mesa com a Família para acumular cadernos e livros de estudo. não me parece. mas esta cadeira acompanha-nos há quase dezanove anos. já abrigou rabinhos com fraldas presos à cadeira com fraldas de pano. já abrigou rabinhos sem fraldas que por já terem peso de gente, a faziam tombar para a frente. esta cadeira já tem 80 anos. agora é pouso dos livros que vêm na mão quando a mesa da casa de jantar é o ponto de estudo de todos. nos sofás ficaram os restos do serão de ontem. computadores. carregadores. mp3. livros. o Mateus acabou de ler o livro que lhe deram no Natal. estava contente. pediu ao Martim que lhe emprestasse outro. estou sentada. incapaz de decidir se faça desaparecer os destroços. incapaz de decidir. se calhar decido e arrumo os destroços dos meus Filhos. e espero que eles voltem. mais logo.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Gostos...


Detesto estender meias e tudo o que se encaixa na qualidade de roupa interior...demoro eternidades. Oh, que tempinho mais mal gasto!

Pica!!!!



Hoje o dia começou bem. Não me perguntem porquê, apenas saberei responder porque sim. Só sei que dei por mim, nas voltinhas de entregas de Filhos, com o rádio bem alto e a cantar a plenos pulmões. E a conduzir com aquela "pica" mesmo boa, como se estivesse um sol glorioso e o mar meu vizinho me chamasse. Não sei o que me deu, mas soube-me bem!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Ainda não tinha Postado sobre os Ídolos...

Cá por casa temos acompanhado os Ídolos desde a fase dos castings, que é aquela parte em que nos rimos mais e comentamos tudo e mais alguma coisa sobre cada um dos candidatos. Nesta altura do concurso já somos unânimes no apoio à Inês e ao Filipe. No entanto, a Carolina também era uma das nossas "protegidas". Esta música que ela cantou na penúltima gala é divertidíssima e ela esteve impecável!

Pronto...já falei sobre os Ídolos.

Alguém que Perceba destas Coisas, manifeste-se P.F.!

Eu e a minha Máquina,
Aveiro, Páscoa 2007
A minha Amiga G.B. está a preparar-se para partir para uns merecidos dias de férias a dois num daqueles destinos mesmo bons. Sol, calorzinho, muita mordomia e descanso. Em conversa disse-me que me ia trazer uma garrafinha cheia de areia, tal como fez quando foi a Moçambique. Eu, claro, fiquei toda feliz e pedi-lhe que me trouxesse também algumas conchas. Ela fitou-me com ar apreensivo e disse-me que não se devem ter conchas em casa, porque atraem as más energias. Hum...fiquei triste. Eu tenho tantas conchas e búzios em casa...

A Água


Tenho andado desleixada com a quantidade de líquidos que ingiro. Esclareço, tenho andado desleixada com a quantidade de água que deveria beber diariamente e que não tenho bebido. Esta manhã decidi que esta situação não podia continuar. Como detesto beber água pelo copo, fui ao supermercado e comprei uma garrafa de litro e meio. Já bebi esse litro e meio e já reabasteci a dita garrafa. Vamos lá ver se consigo voltar à minha média e dar cabo dos kgs que o Natal/Ano Novo me ofereceram!

Memórias de (não) Exercício Físico

Esta manhã, quando ouvia a segunda edição da Caderneta de Cromos, acabei por me sentir como se voltasse atrás no tempo e regressasse às minhas aulas de Educação Física no então chamado Ciclo Preparatório e no Liceu. A verdade é que eu cresci com a noção de que o exercício físico não era mesmo a minha praia. Primeiro porque em criança tinha uma estrutura fisica que embora não se encaixasse no perfil da obesidade, também não se encaixava num perfil que se pudesse considerar atlético. Depois porque a minha condição asmática me impedia de fazer grandes tropelias, acabei por me ir acomodando na ideia de que o melhor mesmo seria ficar sentadinha no meu canto, com os meus livrinhos. Assim, as minhas aulas de Educação Física, à semelhança do que o Markl descreveu esta manhã, eram mais um suplício do que outra coisa qualquer.

Quando o exercício era simplesmente correr, eu esperava que o Professor olhasse para outro lado e aligeirava o passo. Quando o exercício eram estafetas, inventava um ataque de falta de ar para não ser a vergonha da minha equipa. Quando as aulas eram dentro do ginásio e obrigavam a aparelhos, conforme os aparelhos, assim seria a atitude. O banco sueco, os espaldares, o simples colchão, ainda ia...o pior é quando as coisas se complicavam com aparelhos que implicavam a corrida e o salto, a corrida, o salto e a cambalhota, o pino, a roda...tudo estragado! Depois, como se este suplício não bastasse, havia ainda os jogos colectivos para os quais eu não tinha o mínimo jeito nem o mínimo interesse. O voley e o basket eram os mais populares no Liceu e outra dor de cabeça para mim.
Esta minha falta de vontade para praticar o exercício físico das Escolas por onde passei foi colmatada pela sorte de ter um Pai e uma Mãe que tendo sido ginastas no LGC, continuavam sócios e nos fizeram sócios aos três. Aí sim, eu gostava das minhas aulas de Dança Jazz e de Manutenção. Música e coreografias, exercícios de flexibilidade, os saraus no final da época, as festas nas altura dos santos populares, as espreitadelas na galeria às classes de ginástica representativa, onde estavam os maiores borrachos na altura!
Enfim...bons tempos!


A música brasileira tem este efeito em mim. Pôr-me arrepiada, pôr-me a cantar. A minha adolescência e juventude tiveram a música brasileira como banda sonora, nas vozes estrondosas do Chico Buarque, da Maria Bethânia, da Simone, do Ney Matogrosso. O Coliseu tinha-me sempre lá de cada vez que um deles vinha cantar a Portugal. Os discos de vinil que existiam em casa dos meus Pais e que vieram comigo quando me casei, tocavam até à exaustão e, ainda hoje, se os puser a tocar, sei o alinhamento de cor e salteado. Todos estes intérpretes funcionam na minha memória como se fizessem parte da minha Família.

De repente, no passado fim de semana dei por mim a cantar o Que Será. Esta música era tocada pelo pianista da classe de ginástica que eu e a minha Irmã frequentavamos no Lisboa Ginásio Clube. Hoje apeteceu-me pô-la aqui a tocar...

Primeira Questão do Dia


Não sei muito bem se acabou de amanhecer ou se já está a entardecer...

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Boy's Room, Parte II

Demorou bastante mas ficou mesmo bem Mudado o beliche de sítio, separadas as secretárias, arrastada a estante dos livros, e parece que temos um quarto novo. Está giro e diferente. Como tive de ir a S. João fazer um recado aos meus Pais, aproveitei para ir buscar o Mateus mais cedo e assim poupei uma viagem. Vieram para casa os dois ao mesmo tempo. Esta simultaneidade no regresso a casa não é propriamente positiva, mas hoje estava desejosa por ver a reacção à mudança! E foi positiva. O Mateus adorou e o Martim, embora menos expansivo, também gostou. Já se foram sentar os dois nos seus novos postos de trabalho, a estudar e a fazer TPC's (de costas um para o outro).

Caixotes de Lixo, uma Panca (de Família!)

Apanhado no lixo esta manhã
Fotografado agora mesmo na minha Cozinha!

Provavelmente já aqui mencionei esta mania que nos caracteriza...circular sempre com atenção ao que os caixotes de lixo de rua nos podem oferecer. E há tanta coisa que eles nos oferecem! Carregar para casa com tudo o que nos parece aproveitável tem por vezes o inconveniente de, quando deitamos mãos a arrumações ditas "de fundo", voltar a devolver ao caixote algo que em tempos nos oferecera. Mas não me parece grave, trata-se do verdadeiro espírito da reciclagem ou, neste caso, do passa ao outro e não ao mesmo, porque acredito que há sempre alguém que passa no momento certo e dá um novo lar a essas peças dispensadas por outrém.
Na nossa decoração sem estilo definido (mas com imenso estilo!) os móveis antigos (centenários) convivem com peças IKEA e com peças de contentor de lixo numa agradável harmonia e convivência. Ninguém se acha superior a ninguém.
Hoje, quando voltei de deixar o Mateus na Escola e já estava mesmo, mesmo a chegar a casa, dei com os olhos treinados nesta placa de restaurante. Claro que não hesitei. Dei meia volta, parei o carro, liguei os quatro piscas e prontamente me auto-elegi sua nova proprietária. É linda de morrer. Já a limpei e já avisei o especialista em bricolage que o serão de hoje será destinado a conseguir lugar de destaque na cozinha para esta maravilha decorativa.
Como veêm, não é preciso muito dinheiro para se ter uma decoração original!

Boy's Room


Não são cinco que lá dormem, são apenas dois, mas têm o quarto num estado deplorável! Hoje decidi virar de pernas para o ar o quarto dos rapazes mais novos. Já tirei tudo dos sítios. Limpeza a fundo e reestruturação de espaços. A minha ocupação neste momento. Não sei quanto tempo durará, mas pressinto que muito...

domingo, 10 de janeiro de 2010

Nice being at Home


Tenho uma Amiga que simplesmente abomina os dias em que por obrigação metereológica tem que ficar em casa. Para ela, e respectiva Família, os fins de semana são para sair de casa de manhã e só voltar perto da hora de ir dormir. Eu, apesar de passar toda a semana em casa, adoro os fins de semana em que a chuva e o frio não dão mesmo tréguas. Com todos em casa, cada um nas suas tarefas ou em grupos de actividades, é bom ficar em casa. Não ter de sair, não ter de pegar no carro, não ter de ir aos sítios onde muita gente gosta de ir passar tempo aos fins de semana. Hoje tivemos de ir ao supermercado, mas não fomos mais longe do que o supermercado perto de casa, com uma lista bem organizada do que vamos precisar para as refeições da semana que se aproxima. Num instantinho tínhamos os sacos cheios e voltámos para casa, para o quentinho. Claro que o domingo terminou num "paft e puft" mas soube-me tão bem este fim de semana sem agitação!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Felicidade

I.
Pacífica a reunião de entrega de avaliações na Escola do Manel.
Festa de anos de uma sobrinha. O reencontro de toda a Família, quinze dias após o Natal.
Nestas reuniões familiares a minha companhia preferida são os mais novos. Os meus sobrinhos já adultos mas ainda nos vinte. E também os mais velhos. O meu sogro e uma das irmãs da minha sogra (já falecida há quase dezoito anos). As Famílias dele e dela foram vizinhas durante a infância e juventude deles, portanto a amizade que os une, as recordações e as peripécias que viveram em conjunto dão sempre lugar a histórias novas para contar a momentos de muito riso, porque eles eram parte de duas Famílias muito divertidas!
Gostei de ouvir as vozes distintas de opinião das minhas sobrinhas acerca da Lei de Ontem. Apesar do forte laço familiar e de amizade que os une, os meus sobrinhos são todos tão diferentes e eu gosto de os observar, de os ouvir, de conversar com eles. Foi um bom serão!
II.
Apesar do frio que me faz sentir a ponta do nariz a cair e os pés quase insensíveis, este tem sido um sábado tranquilo, com o descontrole de horários que se impõe, com tempo para fazer coisas que têm andado adiadas como pendurar novos quadros nas paredes. Páro agora para ouvir as previsões dos astrólogos para 2010. Parece que Balança não é o signo mais "protegido" neste novo ano...enfim...

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

É Sexta Feira # [6]

Hoje ainda tenho uma reunião de entrega de avaliação do 1º período e uma Festa de Aniversário. Não sei se a toillete vai aguentar até lá...tenho tanto frio que acho que vou a correr para as calças de ganga...

No Divã, Comigo



Volta não volta bate esta nostalgia que me deixa mais virada para o cinzento do que para o branco dos dias. Cá a vou levando no vai e vem dos meus dias, tentando não lhe dar uma importância por aí além, para que ela não me leve a melhor. Não sou jogadora, mas também não gosto de perder o que considero meu por direito. Então, quando a nostalgia vem, tento que ela perceba que não é mais forte que eu e que a minha força não desaparece só porque sim. Tenho-me psicanalisado a mim mesma, na tentativa de me libertar desta massa de nuvens cinzentas que por inércia minha se foram instalando no sotão do meu cérebro que não costuma ser desfeiado por teias de aranha. Não que eu tenha alguma coisa contra as aranhas ou as suas teias, mas prefiro que umas e outras se instalem em territórios diferentes do meu. A minha psicanálise não tem resultado muito bem, ou pelo menos não tem conseguido romper com a dita nostalgia. Nos dias que correm, pertenço ao grupo dos que deveria sorrir de orelha a orelha com o melhor sorriso Pepsodent do mundo. Tenho casa onde viver, carro para me transportar a mim e aos meus Filhos, refeições certas na mesa e uma Família sem problemas de saúde. Feito o primeiro diagnóstico com o pragmatismo que se exige, chega-se a outro nível. Então, talvez seja no interior de mim que se deva pesquisar a causa de tal estado de nostalgia permanente. De que sinto saudades? O que é que já tive que não tenho neste momento? E se perdi algo, porque o perdi? Fui eu que o deixei ir ou a sua perda foi involuntária? Pois...aqui é que a porca torce o rabo. Não me é fácil inventariar. Logo eu que sou fanática por listas...Arrisco uma hipótese. As barreiras dos 20, dos 30 e dos 40 foram facilmente transponíveis. Sem crises de identidade ou grandes questões metafísicas. De repente, como se de uma sessão de hipnotismo se tratasse, o ser que sou desatou a questionar o outro ser que dentro dele existe. Questiona-o sobre o sentido da vida que se leva hoje em dia, em que os dias nascem e morrem numa questão de segundos sem que consigamos usufruir da companhia dos que mais gostamos, dos bens materiais que temos e que nos dão prazer (os livros, a música, os filmes, a escrita), do mundo que nos rodeia. Questiona-o sobre se fará algum sentido manter a opção de vida que foi feita há anos atrás. Questiona-o sobre a natureza humana, sobre a relação das pessoas, sobre a amizade e o amor. Pára, pára, por favor. Os dois seres, os dois Eu's que me habitam confrontam-se. Enquanto não puserem fim a este confronto de ideias, a pessoa que eu sou não conseguirá voltar ao trilho que percorria sem sobressaltos.

Almoço




Um convite inesperado. Uma companhia que já não tinha há uns meses. Uma das companhias de quem sinto falta. Conversa. Cusquices. Soube-me tão bem! Obrigada. Boa viagem. Bom fim de semana...de trabalho, claro!

Escrita Criativa



Tenho tido alguma dificuldade em escrever.
Penso e repenso e não me ocorre nada que se revista do interesse suficiente para ser registado, preto no branco.
Ontem andei a navegar por sites dedicados à Escrita Criativa, na tentativa de encontrar algo que me inspirasse, de encontrar algum que pudesse frequentar durante o dia. Cheguei à conclusão de que a Escrita Criativa está definitivamente na moda, de que há inúmeras entidades a "oferecerem" cursos e workshops nesta área sob o pagamento de inscrições e mensalidades que para mim são absolutamente impensáveis.
No meu aniversário, a Kat ofereceu-me um caderno (que tem andado sempre comigo desde então) cuja finalidade seria desenvolver 12 Contos, um para cada mês do ano de 2010, subordinados a uma palavra-chave. A palavra do mês de Janeiro é ubíquo e, acreditem, tenho pensado nela vezes sem conta. Já a transformei na sua definição de dicionário, já a imaginei em diversos contextos, mas não consigo trabalhá-la.
Decidi, então, pedir ajuda a um dos meus comentadores (Daqui Te Vejo) mais assíduo e também mais crítico do ponto de vista da qualidade do que vou escrevendo. Simpático e objectivo, como sempre, respondeu ao repto
"Gostava de te ver no registo de ficção e assim poderias fazer com os seguidores do Vekiki uma ficção interactiva.[...], pedias a alguém que te desse o mote ou um enquadramento e tu tinhas de lhe dar vida, em certas alturas pedias a outro que fizesse um pequeno desenvolvimento que te serviria para dares uma continuação e assim sucessivamente. Ias sendo encaminhada pelos leitores que iriam seguindo a tua "aventura". Ao mesmo tempo todo o processo criativo poderia dar post's.[...]"
Lanço nas vossas mãos esta sugestão. [[Não gosto de me sentir emperrada nas letras que amo, mas admito que este não deve ser um caso muito grave e que a qualquer momento as minhas ideias vão voltar a dar posts altamente comentáveis (ah ah ah)!].
A minha caixa de correio e as minhas mãos aguardam ansiosamente pelas vossas propostas de trabalho!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

F R I O .....


Como é costume, fui para baixo um bocadinho mais cedo para poder ler dentro do carro enquanto esperava pelo toque de saída da Escola do Mateus.
Assim que chegou a minha companheira de espera e de conversa de final de dia, saí do carro. Estou gelada. Nariz, pés e mãos. Está tanto frio...e os senhores do metereológico dizem que ainda vai ficar mais frio nos próximos dias...recuso-me a sair de casa!

Porque Ele faz Hoje Anos


O Verão da passagem dos meus 14 para 15 anos foi O Verão. Acho mesmo que nunca mais voltei a ter um Verão em que tudo fosse tão maravilhoso e tão mágico. Talvez por causa deste Verão o Mar e tudo o que o rodeia seja o meu pano de fundo em todos os momentos da minha vida e este local onde vivo seja A minha Terra, de coração.

No Verão de 80 tive o meu primeiro namorado, o meu primeiro amor à séria. Um rapaz mais velho do que eu nove meses, filho de uns amigos dos meus Pais, de Moçambique. Pertenciam ao grupo dos chamados "retornados" e vieram viver para S. João do Estoril. Foi aqui que se reencontraram com os meus Pais e que nós, Filhos, nos conhecemos.

Foi um namoro muito inocente, muito cheio de ternura, de momentos de brincadeira na praia, de protecção minha. Apesar de mais velho do que eu, era um rapaz e todos os rapazes são muito infantis nesta idade em comparação com as raparigas. Eu funcionava como uma "advogada de defesa" das parvoíces, das infantilidades, da falta de responsabilidade, e morria de amores por ele. Com o final do Verão chegou a hora de voltar para LIsboa, para o Liceu. Ele ficou por cá, já que era por cá que vivia. Nestas idades (se calhar em todas) os amores não funcionam à distância e eu fui alimentando um amor platónico por uma pessoa que rapidamente mudou de amores.

Fomo-nos vendo sempre. Hoje, pensava nele quando voltava de ter ido buscar o Martim à Escola, quando percebo que o carro da frente era o dele. Buzinei. Parámos lado a lado no stop seguinte e abrimos os vidros. Ele o do pendura, eu o meu.

- Parabéns!

E sorrimos. E cada um seguiu o seu caminho. Mais uma vez.

Em Silêncio



Por vezes o silêncio atravessa-me o espírito. Tento contrariá-lo, preenchê-lo com sons, recusar as palavras sem letras que me obriga a pensar. Por vezes, também, este meu frente a frente com o silêncio que me atravessa o espírito, termina em marcação de pontos para o meu lado. Como se de um demónio se tratasse, o silêncio recua, foge afugentado pela cruz de sons e palavras que lhe imponho. Por outras vezes, é o demónio silêncio que me ganha. Consegue afiar as suas garras no tapete das palavras que lhe contraponho e espetar-mas, fazendo-me sofrer, fazendo-me gemer na dor do silêncio. Acobardo-me e não resisto mais. Deixo-me quebrar e remeto-me ao silêncio.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Dia de Reis



Dia de Reis, o dia dos presentes na vizinha Espanha, o dia em que os Reis Magos visitaram o Menino, o dia de comer bolo-rei. Logo de manhã passei à porta da Garrett e foi com algum esforço que resisti à tentação de estacionar e ir buscar um bolinho rei de entre os muitos que já se encontravam em exposição em cima das mesas. Não há nada que se compare ao Bolo Rei da Garrett...bem, pensando bem, talvez os travesseiros da Periquita!
Meto mãos à obra no "desmanchar" do Natal. A casa vai perder os atavios típicos da época e vai regressar à sua ordem natural. Sinceramente não sei por onde hei-de começar. Apetecia-me começar pela árvore de Natal, mas não sei se o conseguirei fazer sozinha dado o tamanho e o peso da dita. Vou embrulhar os presépios e arrumá-los no fundo da "arca de Natal", enfiar os tapetes com estrelinhas de luz num qualquer armário bem como os candeeiros com o mesmo tema.
Tem de ser. Aí vou eu.................
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