Grafia

A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.
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sexta-feira, 25 de março de 2011

Dia da Anunciação

Beira-Tejo

Que anuncio Eu?
Que no fim de semana muda a hora.
Não é bom?
Entre tanta notícia aborrecida, aqui está uma que me faz sorrir e pensar que algo vai mudar para melhor...
...os dias vão crescer e não tarda estamos no Verão!!!!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A Minha Cidade

Daqui
O Natal que se aproxima devolve-me à lembrança imagens de outros natais. Os natais da minha infância, da minha juventude. Os natais em que Lisboa era o palco de tudo. As lojas que eu frequentava com a minha irmã, donas de um pequenino orçamento que distribuíamos por presentes para Pais e Avós. Eram sempre as mesmas lojas, na mesma Avenida de Roma. Lisboa não me faz falta mas está dentro de mim em determinadas alturas. O natal é uma delas.

As imagens do mercado de arroios onde se comprava a abóbora para os sonhos
As imagens da cozinha dos meus Avós onde tudo acontecia para que fosse Natal à mesa
As imagens das jarras de azevinho
As imagens dos pequenos cartões para os presentes que se compravam na tabacaria da porta ao lado
As imagens dos embrulhos que se faziam mais ou menos às escondidas e que se apalpavam também à sucapa dos adultos
As imagens de natais tão diferentes

Este ano o Natal afigura-se ainda mais complicado do que nos últimos anos. Não tenho lista feita nem me apetece fazê-la. O meu lado Grinch nem sequer está ao de cima, porque ainda não consigo pensar em Natal...
...mas consigo pensar na minha cidade, que eu acho linda e que a Luísa fotografa tão bem!

"Naquele momento creio ter entendido: a cidade não é um lugar. É a moldura de uma vida, um chão para a memória. Enrolei a linha, e regressei a casa, o poente avermelhando a paisagem e os flamingos trazendo o céu para junto da terra. Então, ganhei certeza: a cidade em que nasci estava destinada a nascer de mim. Um arame invisível nos prendia os pulsos, a mim e à minha terra natal." 
in Pensageiro Frequente
A Cidade Sonhada,
Mia Couto

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Na Sombra da Buganvília, Na Beira da Água


Daqui
Quando a cabeça fervilha de ideias e o pensamento necessita ordenação urgente
Quando a energia do corpo se esgota
Quando as palavras deixam de obedecer às mãos que as querem agarrar e prender ao branco do papel ou do écran

fujo

Procuro espaços que me transmitam a paz e a harmonia que a lufa-lufa me subtrai
Desejo a companhia da água
Ouço-a sair da bica e cair
Forma bolhas que, regressando à infância, tento rebentar com o fôlego do sopro
Desenha círculos
Onde imagino surgirem as caras das fadas que vivem nas gotas de água e de luz

invejo

Os ramos fortes da buganvília
As flores coloridas e fartas
As folhas que, por acção do sopro do vento,
Se libertam dos troncos e cobrem o chão
Um tapete de côr
De vida

respiro

recomeço o meu ciclo
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