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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

G.B., Hoje Não Estou Triste !!!


Casa das Histórias Paula Rego
Victor Willing: Uma Retrospectiva

O Outono, hoje, decidiu mostrar a sua personalidade. Não em tons românticos de dourados e vermelhos, mas em tons nostálgicos de cinzento. O dia amanheceu sem Sol, com o céu carregado, com a humidade a encaracolar cabelos, com a chuva a dar um ar da sua graça. Começa o drama do "que vestir, do que calçar". Não está frio mas também já não está calor. Poêm-se sapatos ou ainda se podem manter os dedos ao léu? Outra vez as calças? Que tédio...
À frente. Havia coisas a tratar na Escola, havia uma combinação de ir à Casa das Histórias. Um programinha Mãe/Filha em substituição de um outro que tivemos de adiar.
Distribuição de Manos. Uma passagem por casa para responder a mails e enviar outros.
Escola. Falo com este, pergunto por outro, deixo recado ali, volto acolá. Mais umas perguntas, mais umas combinações, projectos em mente...
Apanho a Filha, companheira de projectos culturais, e vamos.
Pode parecer parvo, até vagamente snob, mas Cascais é lindo. Enquanto faço a Marginal vou deitando cantos de olho para o mar e para a baía. Quando entro na zona da Praça do Município, respiro fundo e sinto-me tão bem por poder estar ali.
Chegamos. Estacionar, estacionar sem pagar...boa! Há um parque mesmo em frente ao Museu, gratuito! Rimos com a azelhice no estacionamento. Está torto mas não faz mal. Há imenso espaço. Apressamos o passo, casacos a proteger cabelos que teimam em que o encaracolar é que está a dar, fazemos figas para não escorregarmos no piso que, habituado à secura dos meses de Verão, agora parece manteiga debaixo dos pés.
Já estamos na entrada do exterior do Museu. Casa das Histórias. É um nome mágico que parece colar-se como uma pele ao espaço envolvente do Museu. Realmente, pisar aquela "passadeira" cinzenta faz-me sentir no meio de um caminho para algo de mágico, de calmo, pacífico. Veio-me à cabeça o meu aniversário que se aproxima, os preparativos, o que enviar como convite aos Amigos que quero ter presentes numa data especial. [Os meus aniversários são sempre especiais, porque os adoro, mas este ano, ultrapassada a capícua de 4's, sinto que também eu e a minha vida estamos a entrar num novo caminho. Uma nova passadeira que não sei onde me levará, mas que é, de certeza, uma passadeira especial.]
Visitámos a exposição. Alguns quadros poderiam vir comigo (ah ah ah), outros não. Demasiadas formas geométricas acabam por me fazer dispersar o olhar. Prefiro os figurativos. Os retratos. Os nús (adorei os nús).
Largo a Menina no comboio, rumo à cidade. Eu rumo a casa. Marginal. Com paragem no estacionamento da minha praia. Alguns surfistas que se vestem. O mar está praticamente flat. Estamos em Setembro. Onde andam as ondas características das Marés Vivas. O cheiro a mar chega-me às narinas e inspiro-o com força. Mais calma. Mais paz. O mar. Respiro fundo.
Tenho de voltar a casa, às minhas rotinas, mas hoje muito mais feliz.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Sem Sentido

Eu e a minha Máquina,
Joana Vasconcelos, Museu Berardo
Março 2010

No sentido do que não faz sentido.
Ter vontade de fazer o que se sabe não se poder fazer.
Ter vontade de ignorar completamente com quem tem de se falar.
Ter vontade de deixar para trás tudo o que se tem de carregar para a frente.
Ter vontade de começar tudo do princípio e não querer deixar de ter algo que se tem, agora.
Ter vontade de deixar de ser.
Ter vontade de ser.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

De Novo no Exterior


Hoje não há sol em Cascais.
O dia acordou cinzento e ventoso.
Das calças frescas e das blusas sem mangas, voltei à ganga e ao casaco.
Esta será uma manhã estudantil/cultural.
De máquina fotográfica, a acompanhar uma visita de estudo à Casa das Histórias.
No regresso a casa, tratar dos presentes de Dia da Mãe das Amigas! Embrulhar.
E, até já :-)

terça-feira, 30 de março de 2010

Joana Vasconcelos, Sem Rede

Posted by PicasaEu e a minha Máquina
Hoje, no CCB

Entrar no CCB para ver esta exposição é entrar num mundo completamente mágico. De côr, de objectos tipicamente portugueses, de criação a partir de elementos básicos do nosso dia a dia. Reconhecendo a alma lusa em cada uma das peças, era de alegria o sentimento que me inundava. Incrível. Como é maravilhosa a capacidade que algumas pessoas têm de transformar em arte o que às pessoas banais podem parecer objectos banais. Grandiosa a imaginação desta artista portuguesa. Grandiosa cada uma das peças criadas. Daquelas exposições que me apetece revisitar. "A exposição mais gira que eu já vi", disse o Martim ao abandonar o Jardim do Éden!
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