Grafia

A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.
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quarta-feira, 23 de março de 2011

Ouriços&Estrelas do Mar

Daqui
Por vezes somos pequenos ouriços do mar.
Redondos, fechados sobre nós mesmos, com todos os sentidos em alerta máximo, com espinhos prontos a deixar marcas de feridas em quem de nós se aproximar.
Outras vezes somos estrelas do mar.
De braços bem abertos, de olhos postos no céu imenso, na claridade do dia que nos ilumina.
Capazes de amar, sorrir e querer bem a qualquer um que se aproxime.
Nesses dias, em que os braços estão abertos para o mundo, apetece-nos apertá-los em torno de todos.
Abraçar
Beijar
Amar

são os dias melhores

Doze Dias...é muito tempo

Daqui

Doze.
Uma dúzia.
Duas mãos cheias de dedos mais dois que peço emprestados a alguém.
Um 1 e um 2. Dois algarismos que se seguem na contagem, como dois amigos inseparáveis ou dois irmãos que não se podem largar de vista.
Os dois algarismos que juntos criam um número que me diz quantos foram os dias que passei sem aqui vir. À minha casa virtual. Ao meu caderno electrónico. À minha cadeira do psi gratuita e aberta a todos os que por cá passam.
Doze dias. Houve dias em que os posts se seguiam com esta diferença, mas contada em minutos. Houve dias em que doze minutos eram o tempo gasto na procura da imagem ideal para as palavras que ainda não tinham acontecido.
Dias.
Têm sido dias de muito correr, de muito trabalho, de muito prazer, de muito sorrir, de muitas pessoas que tenho conhecido. Percorro as estradas. Dum lado para outro. Por companhia um rádio que concorre com o som da voz virtual do GPS.
Em doze dias que dias especiais deixei passar? O do Pai, o da chegada da Prima com o meu nome nela, o da Poesia, o do desaparecimento de Artur Agostinho. Tudo isto poderia ter sido motivo para escrever. Se conseguisse ter tempo para pensar.
Doze dias. Doze vezes que pensei no Vekiki vazio de palavras novas, vazio de visitas. O gráfico a dizer-me que os cá vinham diariamente me começam a abandonar. E eu sem saber como me gerir, como me dividir, como sobreviver em cada uma das vertentes de mim. E a saber. E a Vera, e a Mãe, e a Dona de Casa, e a cidadã activa, e a Agente B...y. Todas elas a sobreviver a cada uma das outras.
A sorrir. E a pedir a cada um dos amigos que aqui colecciono que não me abandonem. E a pedir a cada um dos amigos que colecciono na realidade que não se zanguem com a minha aparente ausência. Estou cá, apenas dividida em muitas que desfazem a Vera única.
Love u all

sexta-feira, 11 de março de 2011

Ténis, Sneakers, Whatever...[fala-se de pés e de como os calçar!]

Daqui
Eu gostava de gostar de andar de ténis.
Não propriamente destes ténis grandalhões de cheios de atacadores que sobram por todos os lados, mas daqueles ténis que fazem o pé pequenino (o que para mim já seria formidável, dado o número 40 que me calça os pés), que parece que fazem com que levitemos, que nos fazem parecer leves e altamente desportistas. Era desses ténis que eu gostava de gostar, de me sentir confortável neles, mas não há nada a fazer. Ténis não são para mim. De vez em quando, quando se aproxima um dia de aniversário ou mesmo o Dia da Mãe, ainda me ponho a pensar que seria bom que me oferecessem uns All Star. Adoro-os vermelhos, bota, e todos aqueles de edições especiais que custam um balúrdio mas que só de calçar nos transformam numa pessoa muito à frente. Eu gostava de gostar de andar de ténis, mas não consigo! Quem me tira as minhas botinhas tira-me tudo. De salto alto ou de salto raso, de cano alto ou apenas botinhas com sola de borracha, a fazer lembrar ténis. Depois, bem depois é aquela coisa de ter de andar minimanente apresentável, sempre. A imagem vende muito! Mas há pessoas altamente vendáveis, mesmo de ténis. Não percebo este meu problema de relacionamento com o calçado universal do sec. XX e XXI. Dantes, quando eu era miúda e teen, os ténis eram só para fazer ginástica. Depois apareceram os Sanjo brancos que eram o topo do fashion style. Nunca tive nenhuns. Nunca andei de ténis. "os ténis são uma porcaria, isso aquece imenso os pés, isso é de pano, queres ir para a rua com isso e ficar com os pés todos encharcados?" eram os argumentos de Pais e Avós para nos demoverem deste calçado. O que é certo é que na minha cabeça, o argumento anti ténis pegou e pegou forte!
Já passou o Dia Internacional da Mulher (cá em casa tive de ser eu a lembrar a quantas andávamos, sabe-se lá porquê!), caminhamos para a Páscoa e para o Dia da Mãe. Pode ser que alguém me ofereça uns All Star bota vermelhos! Eu gostava tanto de gostar de andar de ténis.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Aniversário [atrasado]

Da Net
Foi ontem.
Não é hoje!!!
27 de Fevereiro, o dia em que nasceu o Vekiki.
Completaram-se, portanto, três anos. Três anos de posts quase diários, uns mais lidos que outros, uns mais comentados que outros, mas três anos. É uma idade gira.
Com um nível de audiências que balança entre uma centena e meia e duas centenas, o Vekiki por cá vai andando ao sabor da disponibilidade desta "autora".
Entre frases inspiradas e desabafos pessoais, o Vekiki já passou por várias fases, estando agora numa fase menos produtiva mas não desinteressada e vai continuar a viver.
O dia de hoje adivinha-se muito preenchido e não deve haver tempo para voltar à Blogosfera. Espero que me venham deixar muitos beijinhos de parabéns e incentivos à continuação (lol) ou incentivos ao desaparecimento (outro lol)!!!!
Para terminar este post rápido, quero só partilhar que ganhei bilhetes para o espectáculo da Áurea, hoje, no S. Jorge!!!
É lá que vai terminar o meu dia.
Até já!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

No Feminino

Daqui
O meu mundo é feito de Mulheres.
Conheço centenas de mulheres.
Altas, baixas, assim-assim.
Bonitas, feias, assim-assim.
Magras, gordas, assim-assim.
Clássicas, desportivas, assim-assim.
Conservadoras, modernas, assim-assim.
Meia-Idade, jovens, muito jovens, assim-assim.
Se pensar rapidamente em cada uma delas, penso que são todas diferentes. Que cada uma tem o seu estilo de vida, a sua forma de educar os filhos, a sua maneira de mostrar sentimentos.
Quando me ponho a pensar de forma mais atenta, começo a eliminar diferenças e a estreitar os grupos em que as junto. Na verdade, as mulheres são muito parecidas umas com as outras e são essas parecenças que as unem em amizades de toda a vida e as podem também afastar para sempre.
A coragem, a força, a determinação, a vontade de conseguir resolver tudo pelas suas próprias mãos, são características tão típicas do sexo feminino. Que interessa se nos dizem que não vamos conseguir? Este não incentivo acaba por nos levar mais longe no desafio que pomos a nós mesmas, na vontade que temos de gritar ao mundo que sim, conseguimos!
A capacidade de multiplicar tarefas, de estar atentas a várias conversas cruzadas, a vários filhos, é uma espécie de poder sobrenatural que confunde quem não atinge esta perfeição.
Porque sim, cada uma de nós, é perfeita!
Que interessa se o espelho nos relembra que o tempo está a passar? Ele que passe! Nós estamos cá para o ver passar, para lhe dizer adeus como quem acena de uma janela num dia de procissão. Nós estamos cá para o acompanhar na sua viagem e fazemo-lo da forma que melhor sabemos, com um sorriso nos lábios e um abraço sempre que a vontade de parar parecer instalar-se.
Que interessa se nem sempre conseguimos agradar a todos? O importante é que nos agrademos a nós próprias. Que nos mantenhamos capazes de nos surpreender, de nos fazer felizes.
Que interessa se nos dizem que falamos demais, que temos sempre assunto para conversar pessoalmente ou ao telefone? Falar faz bem. Partilhar faz ainda melhor, e um "gossip meeting" de vez em quando faz falta a qualquer uma.
Sim, somos seres realmente maravilhosos e hoje lembrei-me disso.
Porque esta semana não foi uma semana muito "em alta" para mim, mas isso não me fará baixar os braços.
Ser mulher é isso. É cabeça erguida, sorriso nos lábios e, sempre, vontade de vencer!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Corre Corre Vera

Ultimamente a minha vida tem sido uma correria. Já era uma correria, mas uma correria que se resumia ao espaço interior da minha casa, ao sobe e desce, ao lava-estende-apanha, ao aspira, engoma e arruma. Agora a correria faz-se também fora de portas. Corro de uns lados para outros, falo com pessoas nunca antes vistas, entro em casas nunca antes visitadas. Para aqueles que não sabem, ando super feliz com esta nova animação na minha vida.
O tempo é que é um chato e não percebe que devia modernizar-se. Se até já o horóscopo percebeu que não pode ser estático e encaixou em doze meses mais um signo, porque é que o tempo também não dá um jeitinho de maneira a que as horas, minutos e segundos de um dia se prolonguem um pouco mais? Não é por mais nada, mas é que assim, resumida às mesmas 24 horas da minha vida simples de dona de casa, não consigo fazer tudo o que preciso e ainda algumas das coisas de que gosto.
A minha escrita no blogue tem sido a principal penalizada. A aceleração em que ando não me dá pausas suficientes para me sentar a escrever de maneira inspirada, ficcionada e organizada. O número de posts diminuíu substancialmente e o número de visitas diárias também.
A minha capacidade de ir vasculhar prateleiras na senda da citação mais adequada ao estado de espírito do dia, também se encontra diminuída.
As minhas leituras têm sido resumidas aos bocadinhos em que estou sentada no Pavilhão em que as crianças jogam corfebol. Consegui terminar hoje o "Sindicato da Bondade" e agora nem sei bem qual hei-de tirar da pilha. O que me anda a apetecer ler são estudos e ensaios. Aprender, aprender, aprender.
Não tenho conseguido deixar por aqui bocadinhos mais precisos das minhas escolhas literárias...
...mas não temam por mim. As minhas qualidades de leitora dedicada e de escrevinhadora imparávela continuam asseguradas. Talvez um bocadinho relegadas para segundo plano, mas continuam cá, comigo! E eu continuo aqui, para o que der e vier. A brincar a brincar já estou perto do 3º aniversário.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Poema Sobre a Recusa

Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
nem na polpa dos meus dedos
se ter formado o afago
sem termos sido a cidade
nem termos rasgado pedras
sem descobrirmos a cor
nem o interior da erva.

Como é possível perder-te
sem nunca te ter achado
minha raiva de ternura
meu ódio de conhecer-te
minha alegria profunda
Maria Teresa Horta

domingo, 2 de janeiro de 2011

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Imortalidade


Li esta frase e senti-me alvo da pontaria certeira de um qualquer archeiro profissional. A frase trouxe à tona fragmentos de conversas à mesa do jantar de Dia de Natal. Não conversas mórbidas e agoirentas determinando o final próximo da vida de qualquer um dos membros da Família, mas conversas que nos transportam para os laços que unem todos os que se amam. A certeza de que nenhum de nós morrerá nunca se todos os que nos sobreviverem nos recordarem sempre. A presença física é tão apenas isso. O físico. Ao passo que a imortalidade é o que deixamos no que semeamos em cada dia. Os sorrisos ou as lágrimas, as palavras ou os silêncios, os gestos de ternura ou a ausência deles. A imortalidade é determinada por cada um de nós nas sementes que semeamos em cada um dos que nos rodeia.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

«Se Eu Podia Viver Sem as Minhas Bimbys?»








Poder 
podia,
mas não era
a mesma coisa!!!!


Christmas Eve

I.
Chegou. É hoje. O Dia dos dias. Para muitas crianças do planeta, para alguns adultos que conseguem manter em si a magia e a ansiedade próprias das idades tenras da infância na véspera de Natal.
Lembro-me. Da excitação deste dia há muitas, muitas vidas atrás. A excitação era tanta que acabava sempre em ralhetes. Os meus Pais, atarefados com os mil e um preparativos e nós, três, em alta excitação e confusão (mais ou menos o que acontece agora cá em casa).
Difícil gerir estes dias. Véspera com uns, almoço com outros, jantar de Natal com outros. Entre casas nos vamos dividindo, tentando viver a magia, tentando não desiludir ninguém, cheios de boa vontade e ternura e alegria para repartir.
São já poucas as crianças. Cá em casa, só um anseia verdadeiramente por este dia, por logo À noite. Fica numa ansiedade que quase lhe tira o sono. E não, não é o mais novo. É o penúltimo!
A todos os que aqui deixaram umas linhas em jeito de comentário do post anterior e de Feliz Natal, agradeço. À Joana um beijo especial. A todos os outros que vieram em silêncio, mil beijos especiais. Por continuarem a vir. Por não me abandonarem e não me fazerem sentir só, também aqui na virtualidade da existência.
II.
É para a cozinha que sigo. Em modo zen, interior, para preparar pratos que serão o almoço de Natal de uma outra Família. Uma responsabilidade que me apeteceu assumir. Um desafio que me apeteceu aceitar. O final de 2010 revela-se-me rico em desafios, revela-se-me o ponto de partida para uma outra vida.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010


Vi isto publicado no Dias Úteis, do Pedro Ribeiro.
Trouxe-o comigo porque é mais ou menos o resumo do que sinto.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Lufa Lufa


Casa - Algés.
Moedas no parquímetro. Moedas engolidas e ticket népia. Mudança de parquímetro.
Elevador [odeio elevadores], 16º andar. Tranquilo.
Destino atingido, claustrofobia superada.
Preparação. Trabalho. A meio rebentam os fusíveis. Recuperar a energia. Voltar ao trabalho.
Algo corre mal. Não solucionável ali, naquele momento.
Algés - Lagoas Park. Resolvido o problema.
Lagoas -Casa.
Camas.
Aspirador.
Tábua de engomar e ferro.
Turcos. Lençóis.
Casa - Algés.
Fila na Marginal. Acesso à A5 cortado. Fila e mais fila. Sono.
Algés. Elevador. 16º andar.
Experiência. Tudo nos trinques.
Regresso ao carro. Chuva e mais chuva. Vidros embaciados. Fila e mais fila. Sono.
Enfim em casa!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Messed Room


Já tinha avisado.
Uma das tarefas urgentes destas férias de Natal - limpeza/arrumação a fundo ao quarto dos mais novos.
Hoje está a ser o Dia.
Uma forma de descarregar a energia negativa acumulada por não ter conseguido marcar demonstrações para esta semana, por não conseguir atingir o objectivo que me propus a mim mesma para o mês de Dezembro.
Tirei para fora do quarto cadeiras de secretária, blocos de gavetas, brinquedos. Enchi um saco IKEA de brinquedos para dar. Enchi um saco IKEA de roupa para dar. Casacos. Os meus filhos são alérgicos a casacos e por isso os que têm vão ficando curtos e apertados apesar de quase novos.
Lavei vidros (por dentro), aspirei, limpei pó e passei esfregona. Tirei roupa das camas e fiz uma pilha que há-de encher umas duas máquinas.
Estou a fazer uma pausa. Curta. Vou retomar o trabalho!
Quanto às demonstrações...que alguém queira surpreender um ente querido com um belo presente na próxima sexta feira é o único desejo que tenho para o meu Natal!

A Passo e Passo Vamos Chegando....

...ao dia.
Este ano tem-me custado um bocado a entrar no espírito de Natal. Cumpri a data de montar a árvore de Natal e os presépios. Aos poucos fui juntando presentes. Os cartões de Natal que são um dos meus clássicos e que os meus destinatários já reclamaram ainda não ter recebido, continuam em stand by mas até ao Dia de Reis ainda estou a tempo e espero conseguir enviá-los. Já fui comprar cartolinas para fazer os cartões para os presentes. Ainda tenho presentes para embrulhar e um por comprar. O mais difícil. O de quem não liga a presentes...
Queria ter trabalho esta semana e não tenho.
Aceitei um extra e espero sinceramente que corra muito bem! É uma responsabilidade grande. Afinal de contas é Natal.
O meu blogue ressente-se. Em cada dia que passa o dia passa e eu sem saber o que escrever.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sitemeter

O meu está avariado...está a fazer a mudança de dia quase uma hora antes da meia-noite...e o pior é que eu não sei como é que isto se altera...irritante!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Oh p'ra Mim...

Antes de Ir Dormir...

...ainda vou ler umas páginas. Tentei aqui no sofá, mas acabei por adormecer. Fui dormmindo e acordando enquanto espreitava um filme na televisão. Os grandes foram deitar-se cedo. Estavam cansados e amanhã a alvorada é cedo. Acabei por retemperar energias e agora estou mais desperta. Fui para a cozinha. Despejei uma máquina de loiça e pus outra a lavar. Já preparei o pão para o pequeno almoço de amanhã e pus pacotes de leite no frigorífico para que não falte o leite fresco. A minha falta de ar anda-me a dar trabalho. De manhã tenho dificuldade em acordar e ter vontade de saltar para fora da cama. Um spa seria um belo presentinho, tipo surpresa a propósito de nada. Vou.
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