é como eu gosto de andar sempre, mas não consigo nunca!
Grafia
A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
A tempo e horas
Swatch
SUIK404
ROUD OF HUMP
é como eu gosto de andar sempre, mas não consigo nunca!
Os relógios, depois dos livros, são o meu objecto de perdição! Mais caros, mais difíceis de comprar, ganho-os quando ocasiões especiais assim o permitem. Este foi o que recebi de presente no Dia da Mãe. É lindo de morrer e eu estou absolutamente apaixonada por ele. Tenho-o usado todos os dias. Orgulhosamente só ou com outro a fazer-lhe companhia no pulso esquerdo cá anda ele todo giraço!
E porque não vou...
Vontade de Ir

Acreditem que não sou invejosa. Não sou mesmo!...mas há coisas, situações, que me põem a desejar que algo de semelhante me acontecesse. É como estou neste momento. Uma das minhas Amigas, a GB, vai partir para Moçambique no próximo sábado. Volta na outra sexta feira, o que resulta quase numa semana no país onde fui concebida e onde gostava, desesperadamente, de ir. Nem que fosse por uma semana. Ela vai e sabe deste meu desejo. Telefonou-me ontem a contar os pormenores de uma viagem totalmente inesperada e já tão ansiada. Disse-lhe que me apetecia chorar. Que me apetecia poder ir também, escondida em qualquer porão de avião, em qualquer mala de mão. Não vou, nem posso ir. Por ela, estou feliz. Também ela, Mãe a tempo inteiro de uma Família Numerosa, precisa de parar. De estar quase uma semana sem filhos para entregar e recolher, sem camas para fazer, sem almoços e jantares para planear, sem casa para limpar e arrumar, sem roupa para engomar. Por ela, estou feliz. Sei que ela vai apreciar e aproveitar ao máximo todos os segundos que permanecer na "minha" terra do coração. Vou no coração dela. Espero o regresso com a ânsia de ver imagens do que não vi mas a que sinto pertencer. Peço-lhe que me traga areia das praias de lá. Terra. É só isso que quero. Sentir nas mãos a terra do outro lado. Do Sul.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Urbe
Florida Luminosa Maravilhosa Romântica Antiga Histórica
Moderna Barulhenta Acelerada Povoada Apressada
A Cidade
Lisboa
Mesmo a propósito...[1]
Tocaram-me agora à campainha.
Correio!!!!!
É para entregar este envelope que não cabe na caixa!
Correio Verde em meu nome. Adoro! Adoro receber correio que não tenha a ver com contas para pagar e quando vem em envelope verde quer dizer que traz lá dentro coisas boas. Corro para dentro. A curiosidade é característica das mulheres, certo? Abro. Cartões TAG para os Meninos, um objecto esquecido nas férias da Páscoa, e um presente! Para mim! Boa boa.
Hum...mesmo a propósito! A Belita diz que é para eu usar quando me apetecer mesmo enfeitar e não usar flores sevilhanas no cabelo!
E eu, que sou uma vaidosa do pior, penso e faço:
É já hoje :-)
Ainda sobre o Dia da Mãe...
Os meus colares, pulseiras e anéis andavam já há um tempo a queixar-se de claustrofobia. Uns enfiados dentro do roupeiro, pendurados em cabides. Elas apertadas dentro de uma gaveta onde nem podiam respirar. Os anéis amontoados numa caixinha cuja tampa já não fechava...
A Catarina, que sabe como eu "sofro" com o "sofrimento" dos meus acessórios, deitou mãos à obra e fez-me este belo suporte para a tralha estar sempre disponível e alcançável. Verdade que este modelo já é um modelo melhorado e aperfeiçoado com a ajuda do Pai, mas o que conta é a intenção e essa foi dela!
Estou tão orgulhosa! Os meus acessórios já têm casa própria :-)
Pijama's Fashion Style

Está a tornar-se um hábito. Ir para a rua em pijama!
A primeira vez foi porque os Meninos já estavam muito atrasados e eu detesto arranjar-me à pressa ou ter de vestir qualquer coisa para ir à rua e depois ter que voltar a despir para me arranjar como deve ser...
A partir daí, tomei-lhe o gosto e já nem stresso. Faço tudo nas calmas. Aguardo calmamente (isto sou eu a fingir que de manhã tudo corre às mil maravilhas!) que eles se arranjem e tomem os pequenos almoços, que lavem os dentes, que subam e desçam escadas para irem buscar mais uma qualquer m.....e de que se esqueceram, que impliquem sabe-se lá porquê...
Às vezes pego na chave do carro e vou para lá. Sento-me com o rádio ligado à espera que apareçam todos com as suas 350 mochilas, cadernos, blocos e pastas.
Se calhar só faço isto porque vivo numa terra que é quase uma aldeia. Não sei. Confesso que acho piada a esta minha figura, pela manhã, de óculos escuros fashion e pijama!
Outro dia, quando voltava a casa, depois de os ter entregue todos nas respectivas escolas, cruzei-me com um acidente. Uma batidela banal, daquelas mesmo próprias do stress matinal nas voltinhas de quem distribui filhos por várias escolas e depois segue para o trabalho. Uma das intervenientes na batidela é uma Mãe com quem me cruzo há vários anos, também ela Mãe de uma prole numerosa. Nesse dia, tal como hoje e agora, estava de pijama. Eu. Não ela! Fiquei a pensar...e se algum dia tenho o azar de ter um acidente nesta voltinha parva da manhã? Como raio vou eu apresentar-me ao outro interveniente, e depois à Polícia, em pijama? O que será que eles vão ficar a pensar de mim? Não consegui conter a vontade de rir ao imaginar aqueles pro-formes (não sei se é assim que se escreve...) da polícia quando se apresenta aos condutores,
continência, Bom dia Senhora Condutora!
Pode facultar-me os seus documentos e os da viatura?
e eu, muito fresca e airosa, a sair do carro com as minhas belas calças de pijama de homem, às risquinhas, e a T-shirt de mangas compridas com uma qualquer frase de surf style ao peito!
Não, não consigo conter o riso só de pensar na cena. E vou continuar na distribuição matinal em pijama. É muita rebeldia para uma Mãe de quatro filhos, não acham? E eu acho que não tarda e a moda vai pegar!!!
Faz hoje um Ano
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Pensamento Estúpido # 14
Ando a pensar nisto...

...ir até lá. Ia quando era miúda. Porque o horário há muito não mo permite! Deixei de ir quando passei a ser trabalhadora. [Trabalhei durante seis anos mesmo ao pé dela e não podia escapar-me para a visitar!] Quero ir, num dia de Sol. Porque quero passear ao Sol. Quero sentir o cheiro das árvores que ladeiam o parque. Quero subir e descer e sentir o quente nas costas. Quero parar em cada barraquinha e comer palavras com os olhos. Fotografar palavras com a minha máquina, companheira de todas as horas. E continuar a amar os livros e quem os escreve, porque eu, podia alimentar-me de livros!
Tempo Diferente
Junho 2007
Ramos de árvore
dum tempo em que o sorriso era fácil
e a felicidade andava
à solta.
Ramos de árvore
dum tempo que surgiu, passou e mudou tudo.
A explosão deixou marcas
e o tempo nunca mais foi igual
porque por dentro tudo alterou...
Quando me faltam as palavras...[3]
Lagoa de Albufeira,
Setembro 2008
O mar encarrega-se de me preencher.
Faço parte dele e ele parte de mim.
Sigo-o e atinjo a linha do horizonte, acreditando que para lá dela o mar continua.
Azul. Colado a outro. O do Céu.
Água. Elemento precioso.
Mar.
Talvez uma das muito poucas coisas de que não posso abdicar.
Quando me faltam as palavras...[2]
nas da Filha,
Janeiro 2009
"
Ela disse
Ela disse
[...]
5.
Fecho os olhos e vejo-te. Vens a mim quando te não quero. Há coisas que se não devem querer. Tu és uma delas, doce e amargo veneno.
Agora já não há segredos. Corremos sem saber se vamos a tempo de saltar. Se queremos.
Nesta existência precipitada, imprevisível. De noite. Pequenos nadas."
Pedro Paixão,
Do Mal o Menos,
Oito LIvros Reunidos
Quando me faltam as palavras...[1]
CCB, Fevereiro 2009
"A Intuição e a Estrutura, de Torres-Garcia a Vieira da Silva"
"Confissão
Escrever pode ser uma óptima desculpa para quem na vida não tem qualquer esperança. É uma maneira de preencher uma sombra e há momentos em que um beijo escrito vale por muitos.
É sempre a vida, é claro, mas com a distância limpíssima das palavras. E tudo sofre de uma insuficiência que a arte tenta reparar, e falha.
Espero que a esperança um dia venha e tudo isto não seja mais do que um exercício de gramática."
Pedro Paixão,
Do Mal o Menos,
Oito Livros Reunidos
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