Era ali na Almirante Reis, acima da Pastelaria Pão de Açúcar, dois ou três quarteirões acima da casa da minha Avó. Quando íamos, íamos quatro "clientes" - a minha Avó, a minha Mãe, Eu e a minha Irmã.
Lá se tiravam medidas, escolhiam modelos nos figurinos (era assim que se chamavam as revistas com imensos vestidos, blusas, saias, calças...), provava-se, sofria-se, por vezes, com espetadelas de alfinetes.
Esta modista, a D. Dionísia, tinha nas traseiras de sua casa um quintal com árvores de fruto. Quando as provas acabavam, tínhamos direito a sacos de plástico (daqueles que não faziam barulho!) cheios de ameixas. Umas pretas, outras amarelas, todas deliciosas.
3 comentários:
A proposito de quintais...
De toda a vida me lembro de atirar limões para dentro do poço que dividia o quintal do Tio António do da Tia Idalina... E como era um must ligar os repuchos do canteiro...E do nome das roseiras...Tinham o nome de quem tinha dado a estaca que ali pegou. Os quintais são não são o que eram!!!
Tu sabes que a minha modista de sempre, continua a trabalhar?
Vou lá todas as estações e sempre, sempre para roupas de festa. Foi uma tradição que não perdi.
Sorte a tua!
Depois desta D. Dionísia com ameixas, tive uma D.Augusta que morava ao nosso lado (casa dos Pais).
Desde que me casei, há 20 anos, que me tornei consumidora de roupa igual à de toda a gente :-(.
Bjs
Vera
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