Tarde indolente
Maravilhosamente indolente
O prazer de estar em casa sem me atribular
Sem me sobrecarregar de tarefas que nunca são urgentes até eu as fazer como tal
Sem me culpar por as abandonar à sua categoria de tarefas e me deixar levar por o que me dá realmente prazer
Deixei-me abraçar pelos braços de um sofá enquanto lia páginas d' O Leitor.
Enrosquei-me ainda mais.
Filme aconselhado. Eu e a C., sentadas, bocadinhos de caramelo feito num tacho, para ir chupando ao longo do filme. Minutos ao telefone. Olhos postos no filme. Perturbador, denso e maravilhosamente belo.
A C. não gostou. Talvez tenha que o ver mais uma vez, mais tarde, para perceber o quão profundo ele toca. Para perceber que as vidas humanas são tão frágeis, que o sofrimento é quase sempre a forma de aproximação, por vezes demasiado tardia, de pessoas que vivem proximamente afastadas umas das outras.
Talvez seja esta uma das razões que me leva sempre à aproximação de quem quero ter por perto. Não me quero limitar à aproximação vinda do sofrimento.
Maravilhosamente indolente
O prazer de estar em casa sem me atribular
Sem me sobrecarregar de tarefas que nunca são urgentes até eu as fazer como tal
Sem me culpar por as abandonar à sua categoria de tarefas e me deixar levar por o que me dá realmente prazer
Deixei-me abraçar pelos braços de um sofá enquanto lia páginas d' O Leitor.
Enrosquei-me ainda mais.
Filme aconselhado. Eu e a C., sentadas, bocadinhos de caramelo feito num tacho, para ir chupando ao longo do filme. Minutos ao telefone. Olhos postos no filme. Perturbador, denso e maravilhosamente belo.
A C. não gostou. Talvez tenha que o ver mais uma vez, mais tarde, para perceber o quão profundo ele toca. Para perceber que as vidas humanas são tão frágeis, que o sofrimento é quase sempre a forma de aproximação, por vezes demasiado tardia, de pessoas que vivem proximamente afastadas umas das outras.
Talvez seja esta uma das razões que me leva sempre à aproximação de quem quero ter por perto. Não me quero limitar à aproximação vinda do sofrimento.
3 comentários:
"O Leitor"? Humm ...deixou-me intrigada essa história. O título está mesmo apropriado ao meu estado actual de reflexão sobre o que dizem os livros sobre os seus leitores. O que diz essa escolha sobre ti?
O Leitor e Babel, combinação perfeita para uma tarde indolente.
Kat
Ainda não vi, agora que estou em férias é uma boa sugestão. Obrigada e bom fim de semana.
Ainda não vi esse filme.
Sabes, ao memso tempo que sou nova (ainda me considero nova), algumas vivências levaram-me a ver outras coisas mais cedo que para a maioria da spessoas, creio.
Depois de algumas experiências passamos a ver as coisa socm outros olhos. Talvez um dia a C. perceba onde queres chegar. Talvez a vida seja branda para ela e ela nunca venha a perceber.
Acrdito que cada um tem uma lição para aprender nsta vida :)
Beijinhos
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