Eu e a minha Máquina, Arte Lisboa 2008
Não. Não façam perguntas às quais não sei responder. Estou cansada de estar presente. Hoje vou parar o Mundo. Há demasiado barulho. Muita informação. Muita gente a falar ao mesmo tempo. Todos, uns por cima dos outros para ver quem fala mais alto e é mais ouvido. Não adianta reclamarem. Preciso de sossego. Preciso de parar relógios e viver um dia como se fosse o último, em paz, porque é em paz que quero passar o último dia da minha Vida. Preciso de parar tudo o que me chega de todos os lados de mim. Não quero pensar nos milhares de coisas que atravessam o meu cérebro. Chega! Quero lá saber se as palavras saem sem sentido...o que é que isso interessa? As minhas palavras são livres, não as prendo, porque acredito numa liberdade que tende a desaparecer. O politicamente correcto chateia-me. O socialmente correcto nem sempre me serve. Sim, já sei, vão penalizar-me por isso. Que não posso ser assim. Quem disse isso? Eu quero ser como sou. Não me importo. Já disse. Hoje não quero saber. Estou em greve. O meu Eu entrou em greve.
4 comentários:
Compreendo o desabafo, querida amiga. Porém, uso um método diferente. Em dias como este, eu prefiro tapar o nariz.
Um beijo!
Não faças greve, antes pelo contrário, dá força ao teu "eu" para ir em frente!
Um xi-coração grande
Oh senhora, nada de greves prolongadas,ja que nao falas pelo menos escreve, que sempre bom ler-te.
Beijinho e animo.
P.S.: Ainda nao tenho novidades, estou a espera.
Boa!
Espero que tenhas conseguido passar das palavras aos actos. Nem sempre é fácil.
Um beijo
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