Eu e a minha Máquina, Arte Lisboa 2008
Não há nada de mais sólido. Os meus Livros servem-me de apoio nos dias em que me sinto a cair. Não preciso de os ler. Apenas tocá-los. Alguns têm ainda as folhas demasiado direitas, virgens. Outros já as têm amareladas e algo dobradas pelo tempo e pelo uso. Mesmo assim, são meus e não era capaz de os trocar por nada. Como se de dentro deles viesse uma força, como se todas as letras que cada um encerra em si formassem uma barreira que impede todos os meus medos de me assolarem, de me prenderem e levarem nas suas asas.
1 comentário:
Tal e qual como eu.
Nos últimos anos tenho mudado várias vezes de casa.
Nas caixas dos livros e das molduras vai-se sempre escrito por fora: Livros inseparáveis.
Beijinhos
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