Tempos houve em que todos os meses comprava livros. Não um, mas vários. Leio rápido e mais do que o prazer de ler ou a compulsão da compra, eu sou fascinada por livros. São objectos, eu sei, mas são objectos que para mim têm vida própria. A vida das palavras que encerram e que nos foram legadas por alguém que as escreveu com prazer, sentimento e muito trabalho.
Não é por isso de estranhar que todos os presentes que peço são sob a forma de novos títulos que religiosamente acumulo num ficheiro à medida que vão saindo para os escaparates. Deste modo, tenho vindo a construir uma biblioteca considerável e pena sinto de não poder entrar numa livraria e comprar sem restrição de custos tudo o que me vai apetecendo ler. Seria certamente o meu primeiro impulso se algum dia, (por grande sorte, visto que não jogo), me saísse um Euromilhões daqueles que anda há vinte anos a criar excêntricos!
Os tempos agora são outros e a palavra que vive sobre as nossas cabeças e que não vale a pena mencionar já não me permite este luxo/prazer periódico. Não vivo atormentada com isso porque felizmente os meus dias atribulados não me deixam grande espaço para leituras o que faz com que haja sempre livros à espera de serem lidos, mas de vez em quando dá-me o apetite de novidades!
Imagem vinda Daqui
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