Flor da Feijoa
Com este meu Avô aprendi a ler o jornal, o Diário de Notícias em formato XXL, no chão do quartinho que existia ao lado da cozinha. Para além de gostar de ler, o avô Alberto era um homem que adorava máquinas. Qualquer uma que precisasse de arranjo era desmanchada e posta a trabalhar com a maior das facilidades. Era um homem que adorava fotografia e cinema. Tinha boas máquinas, sabia revelar fotografia, comprava a Photo (estou a falar dum tempo que dista 30 anos dos dias de hoje!). Era um homem que adorava viajar e trazer rolos e mais rolos de fotografias por revelar, para nos mostrar por onde tinha andado, o que tinha visitado e conhecido por outras paragens.
Para além do meu gosto pelas letras, a fotografia é uma paixão cada vez maior. A máquina acompanha-me quase diariamente e não consigo resistir a fotografar isto e aquilo. Gosto da imagem como elemento de comunicação, porque muitas vezes não são precisas palavras, legendas que as ilustrem. Gosto de sentir esta minha paixão como sendo uma característica genética que vou alimentando para que o meu Avô esteja sempre por perto, com a sua bela máquina Canon manual a orientar a minha simples Fuji, digital e automática, de forma a que no meu computador (que ele nunca chegou a saber o que é) se vão acumulando imagens que não precisam de palavras para me recordar onde as captei e porquê!
Hoje escrevo da cozinha. Computador na bancada, entre nós a tábua de engomar e o ferro a vapor.Talvez por causa desta facilidade de comunicação com o Mundo, hoje tenho pensado todo o dia no meu Avô Materno.
Com este meu Avô aprendi a ler o jornal, o Diário de Notícias em formato XXL, no chão do quartinho que existia ao lado da cozinha. Para além de gostar de ler, o avô Alberto era um homem que adorava máquinas. Qualquer uma que precisasse de arranjo era desmanchada e posta a trabalhar com a maior das facilidades. Era um homem que adorava fotografia e cinema. Tinha boas máquinas, sabia revelar fotografia, comprava a Photo (estou a falar dum tempo que dista 30 anos dos dias de hoje!). Era um homem que adorava viajar e trazer rolos e mais rolos de fotografias por revelar, para nos mostrar por onde tinha andado, o que tinha visitado e conhecido por outras paragens.
Para além do meu gosto pelas letras, a fotografia é uma paixão cada vez maior. A máquina acompanha-me quase diariamente e não consigo resistir a fotografar isto e aquilo. Gosto da imagem como elemento de comunicação, porque muitas vezes não são precisas palavras, legendas que as ilustrem. Gosto de sentir esta minha paixão como sendo uma característica genética que vou alimentando para que o meu Avô esteja sempre por perto, com a sua bela máquina Canon manual a orientar a minha simples Fuji, digital e automática, de forma a que no meu computador (que ele nunca chegou a saber o que é) se vão acumulando imagens que não precisam de palavras para me recordar onde as captei e porquê!
2 comentários:
É bom identificarmo-nos com alguém e lembrarmo-nos desse alguém.
Beijos.
Sei bem o que é esse bichinho da fotografia. Também eu tenho saudades dos meus dois avós e de tudo aquilo que me ensinaram sobre a vida e mim mesma. Bonito post. Vera! (e depois do branco e do preto…vai lá ver que tens correio ;) )
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