Eu e a minha Máquina,
hoje, no Diário Gráfico,
para a Catarina!
hoje, no Diário Gráfico,
para a Catarina!
"Nessa tarde, eu me varandeava, olhando o oceano. Não é que eu olhasse aquele todo azul. O mar levava era os meus sonhos a passear. E eu ficava cego para lembranças, sempre recém-nascente. Assim, no velho degrau da minha varanda, não estava calado - eu era o próprio silêncio, embalado a Índico."
Eu não sei pintar nem desenhar, mas a Carolina acha que a minha letra já é arte, diz que enquanto andava na Galiza, via passar os papéis da Associação de Pais assinados por mim e passava horas a tentar imitar a minha letra. Eu não sei pintar nem desenhar mas sei precisamente aquilo que quero que apareça neste Diário Gráfico especial. Escolhi excertos de textos que quero que fiquem para sempre com a minha Filha, pela beleza das palavras, pelo que me/nos dizem. Este é um deles. Palavras de Mia Couto desenhadas pela minha letra, ilustradas pelo pincel da Carolina!
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