"Sinopse:
Premiado com o Booker Prize de 2008, O Tigre Branco é um romance de estreia auspicioso que, sem cair no cliché do romantismo exótico e superficial, nos revela uma Índia ainda muito pouco explorada pela ficção, a Índia negra, violenta e exuberante das desigualdades socioculturais endémicas. Aravind Adiga oferece-nos um retrato cru e muito pouco glamoroso da desumana realidade de vida das classes mais pobres pela voz espirituosa e mordaz do narrador, Balram Halwai, um jovem que cresce no interior miserável da Índia e se torna um empresário de sucesso em Bangalore. E é através do seu percurso moralmente ambíguo que conhecemos as discrepâncias chocantes entre o luxo extravagante da elite rica dos boulevards e a luta desesperada pela sobrevivência dos que nada têm. Uma comédia negra irreverente que desmistifica a Índia lírica e nostálgica que tantas vezes idealizamos."
Premiado com o Booker Prize de 2008, O Tigre Branco é um romance de estreia auspicioso que, sem cair no cliché do romantismo exótico e superficial, nos revela uma Índia ainda muito pouco explorada pela ficção, a Índia negra, violenta e exuberante das desigualdades socioculturais endémicas. Aravind Adiga oferece-nos um retrato cru e muito pouco glamoroso da desumana realidade de vida das classes mais pobres pela voz espirituosa e mordaz do narrador, Balram Halwai, um jovem que cresce no interior miserável da Índia e se torna um empresário de sucesso em Bangalore. E é através do seu percurso moralmente ambíguo que conhecemos as discrepâncias chocantes entre o luxo extravagante da elite rica dos boulevards e a luta desesperada pela sobrevivência dos que nada têm. Uma comédia negra irreverente que desmistifica a Índia lírica e nostálgica que tantas vezes idealizamos."
ainda em leitura
"Sinopse
Ao longo de um único dia, o bairro de Arlington Park é o elegante cenário no qual as vidas de cinco mulheres vão ser expostas. Juliet, inconformada com o papel que o casamento lhe reservou; Amanda, cuja obsessão pelo trabalho doméstico esconde o seu lado mais sombrio; Solly, prestes a dar à luz o seu quarto filho; Maisie, que tenta desesperadamente aceitar a pacatez da sua nova vida longe de Londres; e Christine, a optimista, que se prepara para reunir as suas vizinhas num jantar cujo desfecho é absolutamente imprevisível. Aparentemente, estas cinco mulheres têm tudo para serem felizes e, contudo, sentem-se manietadas pela frustração, os desejos reprimidos, o ódio e até a ocasional loucura. São esposas e mães que se refugiaram há muito num convencionalismo que as protege, principalmente da própria vida. Com um estilo elegante e lúcido, Rachel Cusk, uma das escritoras mais prestigiadas do panorama literário internacional, construiu uma narrativa ambiciosa, que é um marco na literatura anglo-saxónica contemporânea"
"Sinopse
David Kepesh tem cabelos brancos e mais de sessenta anos, é um eminente crítico cultural da TV e conferencista de grande mérito numa universidade de Nova Iorque, quando conhece Consuela Castillo, uma estudante bem-comportada e de boas maneiras, com vinte e quatro anos e filha de exilados cubanos ricos, que lança imediatamente a vida do professor num tumulto erótico. Desde a revolução cultural dos anos 60, quando deixou a mulher e o filho, Kepesh experimentou viver aquilo a que chama uma "virilidade emancipada", fora do alcance da família ou de uma parceira. Ao longo dos anos refinou essa exuberante década de protesto e licenciosidade com uma vida ordenada em que é simultaneamente livre no mundo de Eros e estudiosamente dedicado na sua actividade estética. Mas a juventude e a beleza de Consuela, "uma obra-prima de volupté", transtornam-no por completo e uma enlouquecedora possessividade sexual transporta-o aos abismos do ciúme deformador. A despreocupada aventura erótica evolui ao longo de oito anos para uma história de cruel perda."
Sinopse:
É num edifício situado num bairro rico de Paris e habitado por uma burguesia rica e snobe, que decorre este emocionante romance contado a duas vozes. Alternadamente, as duas protagonistas vão dando a conhecer o seu bairro e as pessoas que as rodeiam. Renée é uma porteira de 54 anos, cultíssima autodidacta e apaixonada pela pintura naturalista holandesa, por filosofia, pelo cinema japonês e uma devoradora de livros. Paloma, a segunda protagonista, é uma adolescente de 12 anos, astuta, que percebe mais do mundo à sua volta do que aquilo que aparenta, e que deseja suicidar-se no dia do seu décimo terceiro aniversário. Entre a aparente humildade e ignorância de Renée e de Paloma, aparece um novo morador no prédio: o senhor Ozu, um japonês que inicia uma relação de amizade com ambas, formando-se um pequeno trio que terá para todos um papel redentor. Um livro terno, divertido e com personagens que irão cativar os leitores desde a primeira página."
"Sinopse:
Um homem muito velho está num leito de hospital. Membro de uma tradicional família brasileira, ele desfia, num monólogo dirigido à filha, às enfermeiras e a quem quiser ouvir, a história da sua linhagem, desde os ancestrais portugueses, passando por um barão do Império, um senador da Primeira República, até ao tetraneto, um jovem do Rio de Janeiro actual. Uma saga familiar caracterizada pela decadência social e económica, tendo como pano de fundo a história do Brasil dos últimos dois séculos."
Jesusalém é seguramente a mais madura e mais conseguida obra de um escritor em plena posse das suas capacidades criativas. Aliando uma narrativa a um tempo complexa e aliciante ao seu estilo poético tão pessoal, Mia Couto confirma o lugar cimeiro de que goza nas literaturas de língua portuguesa. A vida é demasiado preciosa para ser esbanjada num mundo desencantado, diz um dos protagonistas deste romance. A prosa mágica do escritor moçambicano ajuda, certamente, a reencantar este nosso mundo."
Excerto
“Esta história que vos vou contar passou-se há vinte anos. Passou-se comigo há vinte anos e muitas vezes pensei nela, sem nunca a contar a ninguém, guardando-a para mim, para nós que a vivemos. Talvez tivesse medo de estragar a lembrança desses longínquos dias, medo de mover, para melhor expor as coisas, essa fina camada de pó onde repousa, apenas adormecida, a memória dos dias felizes.”
«Éramos donos do que víamos: até onde o olhar alcançava, era tudo nosso. E tínhamos um deserto inteiro para olhar.»
«Éramos donos do que víamos: até onde o olhar alcançava, era tudo nosso. E tínhamos um deserto inteiro para olhar.»
1 comentário:
Parece-me que bookoholic adequa-se perfeitamente. Em bom português, és uma papa-livros. (:
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