Eu deitada, na minha linda capulana moçambicana. O meu chapéu de sol espetado na areia, na tentativa de demarcar um território. Difícil. Eu, sem levantar corpo nem cabeça, apuro os meus radares e começo a ouvir:
- Então, onde querem ficar?
- Ai não sei, escolham vocês, a mim tanto me faz...
- Podemos ficar já aqui.
- Ai, mas a água está a subir e aqui não temos espaço para nos deitarmos todos ao sol, a direito...
- Não faz mal...a ? (não apanhei o nome, mas percebi que era estranho...) deita-se atravessada.
- Não querem antes ir ali para cima? (e eu a pensar, sim, por favor, vão!)- Então, onde querem ficar?
- Ai não sei, escolham vocês, a mim tanto me faz...
- Podemos ficar já aqui.
- Ai, mas a água está a subir e aqui não temos espaço para nos deitarmos todos ao sol, a direito...
- Não faz mal...a ? (não apanhei o nome, mas percebi que era estranho...) deita-se atravessada.
- Não, ficamos já aqui!
(oh, boa, pensei eu. Nem quero olhar. nem me vou levantar. Não, pensando bem, não resisto à tentação. A minha característica cusquice impede-me de ficar sossegadita a apanhar sol. Quase me assustei. Os donos das vozes eram mesmo muito maus e estavam praticamente debaixo da minha sombra! A maré continuava a subir e só ia ficar completamente cheia às 16:29. Ok Meninos, vamos arrumar para ir embora!)
Foram três horas de praia :-)
1 comentário:
3 horas e ainda te queixas??? ahahahhahaah! Verão em que isso não aconteça não é verão!!!!!!
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