Esta manhã estive com uma pessoa que conheci por intermédio de um dos meus cunhados. Dona de uma pequena tabacaria, perto da linha férrea e do Mar, é uma pessoa muito interessada por tudo o que tem a ver com a literatura, a poesia, a arte em geral, a Cultura.
Conversámos de livros que lemos ou gostavamos de ler, do que eu estou a ler e dos espectáculos a que ela foi assistir durante a última semana. De uma das prateleiras da mini-despensa saíu o suplemento Outlook do Semanário Económico com uma excelente entrevista a António Lobo Antunes. Delirei.
Saí a pensar. Nas pessoas. Em todas as pessoas que existem e em todas as pessoas com quem me dou. Em como é emocionante conhecer o que está por detrás de cada uma das suas faces e posturas, como é emocionante descobrir afinidades e gostos comuns, formas diferentes de estar na vida mas idênticas em pensamentos.
Saí a pensar que apesar de gostar muito desta minha comunidade virtual, para mim, não há nada que chegue ao olhos nos olhos, ao abraço apertado, ao beijo, ao toque. E saber que existo dentro do coração de quem comigo se cruza.
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