A vida não consegue deixar de nos abanar. Como se precisassemos destes abalos para darmos valor à nossa passagem. Entrámos em mais uma fase de expectativa. De espera. Somos mortais mas preferimos pensar que o fim está sempre longe. Numa linha de horizonte que nunca conseguimos distinguir por entre a luz dos dias felizes, por entre as sombras dos dias mais sombrios. A nossa mortalidade é-nos relembrada de cada vez que alguém, de entre os que nos estão mais próximos, do coração, se aproxima dessa mortalidade. A vida abana-nos e nós, achamo-la sempre injusta, dura, cruel. Estamos. Em expectativa.
1 comentário:
Fui lendo os posts.
Não gostei de ler este...
:-(
As melhoras.
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