Há quem diga que a tábua de engomar e o ferro são os meus melhores companheiros, ou talvez, até, os meus carcereiros. A verdade é que roupa para engomar é coisa que nunca falta.
Durante os dias de férias de Natal não tive sequer tempo para pensar que a roupa se acumulava tantas foram as tarefas que me distraíram o pensamento e se mostraram alternativa às tarefas rotineiras, até ontem...quando fui até ao andar de cima onde a roupa lavada estava criteriosamente dobrada em pilhas distintas, aguardando a hora de vir para baixo, entregar-se aos "amassos" do ferro de caldeira.
Quando montei a tábua e liguei o ferro, às primeiras passagens, pensei "E agora já não sabia engomar..., ah, ah, ah...", mas infelizmente sabia! Comecei pela pilha de roupa das crianças. Foi o meu passatempo até às oito da noite. T-shirts, sweat-shirts e pijamas. Três montes rapidamente dispersos pelas respectivas gavetas.
Hoje estou dedicada à roupa de casa, cuja pilha é muito maior que a anterior. Só toalhas de mesa de Natal, corredores e guardanapos de pano são kgs! Mais lençóis e fronhas e toalhas de casa de banho...vale-me a consolação de que esta tarefa sempre funcionou para mim como uma terapia. Enquanto engomo, quase não penso. E, às vezes, isso é bom, porque não pensar é bom!
1 comentário:
Põe uma musiquinha enquanto o fazes
;-)
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