Este senhor, Agostinho Miranda, advogado, está na SIC Notícias a comentar algumas das notícias publicadas nos jornais diários do dia de hoje.
Uma das notícias que escolheu prende-se com o que pensam os estudantes de 14/15 anos ao se verem "obrigados" a escolher o que será o seu futuro, na passagem do 9º para o 10º ano de escolaridade.
Gostei de o ouvir dizer aquilo que eu, simples Mãe, penso sobre esta temática. Aos 14/15 anos, o que sabem os nossos jovens sobre o que gostarão de fazer na sua vida adulta? Poderão ter uma vaga ideia sobre quais as profissões que lhes agradariam e quais as que não se conseguem imaginar a desempenhar para sempre, mas ter a certeza? Muitos de nós, nas quatro décadas de vida, ainda pergunta se o caminho que escolheu terá sido o correcto, se não teria sido mais feliz se tivesse podido optar, na altura, por outro caminho. Então, como podemos ter a veleidade de pensar que os nossos adolescentes, preocupados com borbulhas, namoros, e outras questões tão sensíveis nestas idades, serão capazes de decidir em consciência o seu futuro?
Disse este advogado que o que seria correcto, no nosso sistema de ensino, [que deveria preparar pessoas cada vez mais capazes de enfrentar desafios cada vez mais globais], seria uma escolaridade até ao 12º ano assente numa base de disciplinas comuns. A ideia seria construir verdadeiras bases e alicerces de uma cultura geral que permitisse uma escolha mais adulta do caminho a seguir.
Gostei de ouvir. Porque é o que penso. Há muito...
Sem comentários:
Enviar um comentário