Pois é. Há pessoas assim. Que têm sempre de ter qualquer coisa que as mantenha em alerta, em sobressalto até.
Já uma vez tinhamos tido uma surpresa com as contagens de água. Noutra casa, há uns anos atrás. Uma fuga. No quintal. Debaixo do chão. Água a fugir por todo o lado, o contador a registar, nós a pagar.
Repete-se a cena.
Debaixo da terra, algures no jardim, houve um cano que decidiu que não era muito boa ideia planearmos viagens e sonharmos com um passeio fora de portas, antes de as aulas recomeçarem. Sentiu-se ofendido, com certeza. Nós iríamos todos passear e ele teria de ficar ali fora no jardim, debaixo da terra. Então, rebelou-se e rebentou. Ao rebentar deixou que a água, esse bem precioso de toda a humanidade e de todo o planeta, invadisse o subsolo, que se espalhasse à sua livre vontade e que fizesse o ponteiro do contador andar a uma velocidade vertiginosa.
Lá se vai a viagem, o passeio, o ver coisas e pessoas novas.
Espera-nos uma conta "daquelas".
Espera-nos uma "luta".
Com o SMAS.
E cá temos de ir continuando, cantando e rindo.
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