«Gratuito. Pelo menos era assim que ele o entendia. Um presente. Um momento fora de todos os momentos. Quaisquer que fossem as circunstâncias. A história nocturna aligeirava-lhe o peso do dia. Largavam-se amarras. Ia com o vento, levíssimo, o vento que era a nossa voz.
Não lhe pedíamos que pagasse a viagem, não lhe exigíamos nada, nem um centavo, não lhe pedíamos a menor contrapartida. Nem sequer era uma recompensa. (Ai as recompensas...a necessidade de alguém se mostrar recompensado!) No nosso caso, tudo era gratuito.
A gratuitidade é a única moeda da arte.»
1 comentário:
Vekiki, que frase fantástica essa de que a gratuidade é a única moeda da arte! Adorei!!!
Beijo
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