[...]
«São coisas assim. Coisas que a limitam, aprisionam, desfiguram. Ele torna-a um conjunto de coisas sem nome. Ela sabe e sabe melhor quando vê as horas a serem comidas pelas telenovelas e o ouve roncar de álcool no sofá. A cozinha está arrumada, não lhe resta mais nada, a luz da televisão a engolir-lhe a tristeza e ela a perder a noção de si própria, pronta para ser uma princesa, alguém outro que ninguém conhece. Uma mulher, por fim.»[...]
in Leya Contos
Sem comentários:
Enviar um comentário