Eu e a minha Máquina, A minha Carrinha [agora já tem mtºs mais autocolantes!!] |
I.
A primeira tarefa do dia de ontem, feriado, dia de pedir o Pão por Deus [tradição da qual os mais pequenos não abdicam], era uma reunião da Associação de Pais. O local escolhido foi o Ctº de Interpretação Ambiental. Virado para o azul do oceano, com a promessa da praia por perto. A combinação pressupunha que o meu carro, por ter sete lugares, seria transporte de seis pessoas para além de mim. O ponto de encontro aqui à porta. Ficavam vários carros, seguia o meu. Ecologia. Poupança. Diversão pelo convívio e tagarelice até ao ponto de encontro. Tudo perfeito até ao momento em que nos sentámos, pusemos os cintos de segurança, dei à chave e nem um só pio saía de dentro do motor do meu carro. A bateria estava completamente morta e todo o belo plano foi por água abaixo...
II.
Há quem esteja nervoso/assustado. O exame de código é já amanhã e os testes que têm sido feitos para praticar não têm tido os melhores resultados. Repetir este exame implica o pagamento de uma quantia nada simpática...como sempre, optimista e confiante nas capacidades da primogénita, acredito que tudo vai correr bem.
III.
Não me canso de falar sobre os meus Filhos nem de me orgulhar deles. À medida que vão crescendo torna-se mais divertido e interessante observá-los, ouvi-los e conversar com eles. As conversas, por vezes, como aconteceu durante o jantar de ontem, pegam em temas despropositados, mas são, mesmo assim, muito divertidas. Olho para eles e percebo, cada vez mais, que não há nada melhor do que ter irmãos. A cumplicidade dos irmãos é algo que nada pode substituir. Por mais diferentes que sejam os feitios, as formas de estar e de pensar, a cumplicidade de irmãos é como um cordão umbilical que os une a todos e que os mantém num comprimento de onda que só eles sabem existir. É muito Bom!!! E é ainda melhor quando o serão acaba com os pequenos na caminha e os crescidos enroscados em cada um dos progenitores, no sofá, "a olhar p'ro boneco".
IV.
Tudo na vida tem o seu tempo.
Por inerência da velocidade a que corre agora a vida, há experiências que acabam por se viver mais cedo do que seria expectável. Não sei dizer se será melhor ou pior para quem as vive, sei dizer que é isto que acontece.
O meu pensamento, neste momento, está dirigido para as escolhas profissionais no final do 9º ano. Muito já se falou sobre isto, pouco se adiantou. Verdade é que os nossos jovens quando terminam o 9º ano têm pouca maturidade e pouca noção do que gostarão de fazer quando "forem grandes", o que acaba por lhes condicionar muito a forma como optam por uma determinada área de estudo. A experiência que vivo actualmente com o M.M.2 prova tudo isto que digo. Depois de um ano lectivo cheio de esforço e de trabalho, com pouco tempo para o lazer, eis que se toma outro rumo. O rumo que eu já havia apontado no final do 9º ano e que na altura se pôs de lado. Os resultados obtidos são muito diferentes. A felicidade com que se recebem esses resultados é, por si só, estímulo suficiente para se manter ou reforçar o ritmo de trabalho. O acreditar em si mesmo e nas capacidades é fundamental neste processo de aprendizagem e de crescimento. Está feliz. Com bons resultados. E tempo para surfar ondas que se mantém, ali em baixo, a chamar por ele.
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