Sinceramente, não sei se parece bem ou mal não ter um único desejo nem uma lista de Natal.
Serei demasiadamente consciente da crise para me atrever a sonhar com um presente surpresa no sapatinho ou tão desligada desta loucura de consumo que "não estou nem aí" para listas ou compras?
Quase me sinto mal se disser que tenho tudo o que preciso, mas essa é a verdade.
O que para mim é mais importante é o que não se pode comprar e que espero ter sempre, durante o próximo ano - pessoas à minha volta, com vontade de estarem à minha volta. Não por egocentrismo, mas por puro prazer de ter pessoas com quem conversar, com quem trocar ideias, com quem aprender, de quem gostar, que gostem de mim. Amizade.
De seguida, intimamente e agora publicamente, desejo-me sucesso. Quero-o imenso.
Ao Pai Natal digo-lhe que o que mais me faz feliz é aquilo que ele já sabe, páginas e páginas cheias de palavras e frases de outros. Não importa o tempo que demorarão a ser lidas, importa que existam para que eu me sinta sempre acompanhada.
E é só!
1 comentário:
Já somos dois, Vera.O consumismo é a face opaca do Natal que nada me diz.
Um Bom Natal e excelente 2011
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