...nas páginas de um caderno fechado. Se te prender aqui, nas minhas palavras, no meu caderno, não desaparecerás da minha vida. Como desapareces na realidade. Se as palavras te sufocarem, se o peso das páginas for demasiado para ti, não grites, não me avises sobre essa claustrofobia que estás a sentir. Não quero saber dela. Quero conseguir ser egoísta, uma vez na vida, pensar primeiro em mim, no que Eu quero. Quero-te sentir e saber que não me vais fugir. Porque as palavras escritas são eternas, duram enquanto existirem olhos que as saibam ler. As palavras ditas voam...para longe.
1 comentário:
Voam, mas voltam porque foste tu que lhes deste liberdade.
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