Há muito tempo que eram pedidas obras nesta Escola. Uma Escola com 28 anos, construída para receber alunos do 5º e 6º anos e que está a funcionar com alunos do 5º ao 9º ano.
As obras em questão, consistem em deitar abaixo um pavilhão inteiro e a construir outro no seu lugar, com um ginásio novo, com balneários, com uma anfiteatro multiusos, com um novo refeitório, com uma sala de alunos, ...tiveram início em Janeiro deste ano e era suposto terminarem em Outubro. Como qualquer obra que se preze, só irá terminar lá para o 2º período.
Enquanto isto, a Escola tem disponíveis uns míseros 1000m2 de recreio para 300 e tal alunos.
Os blocos de 90 minutos da disciplina de Educação Física estão comprometidos. Não há condições físicas para os leccionar.
No passado ano lectivo optou-se por uma solução - os Alunos tinham as aulas de Educação Física em espaço posto à disposição da Escola por um Clube existente nas imediações e em espaço exterior de uma Escola Básica do Agrupamento - que este ano se descartou logo de início por ter provocado muitas reclamações dos Pais e por o Conselho Executivo não querer assumir a responsabilidade do que poderia acontecer durante o trajecto Escola-Clube-Escola.
Foi pedido transporte à CMC. Até hoje ainda não nos foi dada qualquer resposta. O Ministério da Educação enviou para a Escola directrizes no sentido de ser cumprido o programa de Educação Física e de o adequar às condições existentes.
Os Alunos continuam sem Educação Física, sem espaço livre para dar largas à energia durante os intervalos, ...
Os Professores são pressionados para cumprir o programa, os Professores das outras disciplinas têm que gerir as situações de energia acumulada,...
Os Pais reclamam por não haver Educação Física...
Que tal juntarem-se e porem por escrito todos os seus pontos de vista e entregarem no Ministério? A Escola não pode ser acusada de uma situação que não é da sua responsabilidade. As obras, demoradas ou não, atrasadas ou não, há muito que eram necessárias e vão deixar a Escola com condições excepcionais.
Há que reivindicar direitos, mas com responsabilidade e inteligência!
6 comentários:
Vera,
Espero poder tratar-te assim.
Agradeço em primeiro lugar a tua visita ao meu espaço.
Já vagueei pelo teu, sem muito tempo, pois estou no escritório. Prometo ler-te com mais atenção logo e amanhã.
Devo dier que gostei imenso do teu "estilo". Acaba por se assemelhar ao meu. Sem linha editorial, falando de todas as coisas, sérias e futlidades. Eu acabo por dar um "ar" de brincadeira à maioria das coisas, mas normalmente, versam temas sérios.
Já entreguei os papéis para me tornar sócio desta tua casa. lol
Aguardo a aprovação do CV.. ehehehe
Por vezes escrevo umas TRETAS, peço apenas que não as leves à letra, pois sou brincalhão.
Já me alonguei na dissertação.
Tretices com curiosidade satisfeita para ti.
Vera,
Agora vou comentar este Post.
minha mãe foi professora do ensino básico.
recordo-me desde há muitos anos, o Ministério não dar nada para as escolas onde leccionava.
A minha mãe tinha de comprar o giz e o apagador!...
Um dia contar-te-ei muitas histórias de uma professora na província.
Concordo que os pais se poderiam juntar e reivindicar, mas parece-me que o Ministério e as Câmaras são surdas.
Tretices solidárias para ti.
Vera, ando a saltar de blog em blog, de modo que depois regresso para ler o post, agora é para deixar o recado de que há presentes para ti no meu quarto. Beijinhos.
Isto é mais um exemplo do refilar e não reclamar.
Se ainda fosse Português ou Matemática...agora Educação Física, poucos pais conseguem ver a importância da disciplina na vida dos filhos.
Mais uma vez um problema cultural.
UFA, consegui!
Comentei tudo.
Não lanchei, ( o que foi bom, por causa da tal dieta), mas comentei.
Sabes, é uma questão de cultura.
O povo português é assim.
Se mais pais como tu se juntassem e reclamassem a sério, como tu dizes com responsabilidade e inteligência, talvez conseguissem alguma coisa mais do que nós, que já nos sentimos sem armas nenhumas... Mas infelizmente a maioria dos pais só sabe protestar contra a escola e não juntar-se a ela... Eu falo vendo pelos dois lados, como mãe e como professora.
Enviar um comentário