Era o tempo de regressar a Lisboa. Com o corpo cheio de sol (o meu nariz começava a "pelar" em Junho e não parava até Outubro), praia (Azarujinha, sempre!), mar, brincadeiras de rua, namoricos, tudo! Quando o Verão se começava a despedir, tínhamos direito a dias maravilhosos de marés vivas. Na Azarujinha desaparecia a areia e as ondas vinham bater nos muros. Por uma ordem que só ele sabia qual era, o Bino (concessionário desta praia durante muiiiiiiitos anos) autorizava alguns (muito poucos) a aventurarem-se nas ondas e a não cumprir a obrigação que era imposta pela bandeira vermelha. Eu, o meu Pai e a minha Irmã, tínhamos este privilégio - "levar" tareia daquelas ondas maravilhosas! (deve ser por isto que continuo fanática por ondas).
3 comentários:
Não fosse a diferença de idade e diria que nos tínhamos banhado nas mesmas ondas.
Morei em S. João, frequentei a Azarujinha no final dos anos 60, depois entre 74 e 76 e numa terceira fase entre 83 e 85. Frequentava também muito a casa de um casal amigo, com acesso directo à praia...
Eu também para lá ia, já te disse durante um belo chá.
Aqui está mais uma das razões por que não gosto do Outono: é que a volta a Lisboa já não tem o que tinha e era mesmo como tu descreves.:(
Beijinhos
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