Eu e a minha Máquina, Arte Lisboa 2008
Imaculadas. Perfeitas. Adequadas a qualquer ocasião, solenemente alegres ou solenemente pesarosas. São as camisas brancas que se alinham. Em gavetas de camiseiros herdados da família, ou em cabides de plástico comprados em qualquer supermercado. Superam riscas e quadradinhos, adaptam-se a qualquer gravata. Brancas. Imaculadas. Donas de uma personalidade sem igual, olham de lado tudo o que delas se aproxima capaz de as manchar. De as desonrar. Fogem. Não se misturam. Querem-se brancas.Imaculadas.
2 comentários:
Engraçado como a visão de uma coisa tão simples, como uma camisa branca, limpa, dobrada e vincada, pode revelar sentimentos tão diferentes nas pessoas.
Gira essa feira, já vi que sim.
Que gira fotografia!
Há quem pense que as camisas brancas são todas iguais, mas não é verdade.
Têm nelas a diferença das ocasiões em que foram usadas.
Beijinhos
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