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Quando fala fico sem voz. Prendo-me na sua. Nas palavras, nos olhos, na mímica. As mãos falam também. Acompanhando as ideias e os caminhos por onde quer que eu siga. E falam mesmo. Dobrando uns dedos e esticando outros. Fechando a mão ou abrindo-a parcialmente, numa conjugação de sinais que me poêm a rir mas que não consigo ler. Gosto de ter vontade de rir assim. Com coisas tão simples, que não me obrigam a ser socialmente correcta no riso. Gosto desta intimidade que se foi criando e que nos permite falar pelos cotovelos mesmo quando o fazemos no silêncio, nas palavras que ninguém ouve. E é destes pequenos gestos que eu também sinto a falta.
3 comentários:
:)
Beijo
Tenho agendado para amanhã um post que vai de encontro a este.
Não se esqueça de os espreitar, sim?
Beijinhos
Para bom entendedor meia palavra basta.
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