Mar da Praia dos Salgados, Agosto 2007
Hoje saí de casa de manhã bem cedo. Sete e pouco. Fui comprar pão. Ontem adormeci no sofá e quando acordei estava demasiado inconsciente para ir preparar pão para hoje de manhã. A maré deve estar vazia, porque do lado do mar subia um cheiro forte e agradável a maresia, a conchas e a algas. Respirei bem fundo e demorei os passos. É tão raro conseguir andar em passo lento e curto, em silêncio, ouvindo os meus pensamentos e nada mais. Ainda não havia muito trânsito, barulho de rua, fumo de carros. Ar fresco e perfumado, apenas...
Hoje saí de casa de manhã bem cedo. Sete e pouco. Fui comprar pão. Ontem adormeci no sofá e quando acordei estava demasiado inconsciente para ir preparar pão para hoje de manhã. A maré deve estar vazia, porque do lado do mar subia um cheiro forte e agradável a maresia, a conchas e a algas. Respirei bem fundo e demorei os passos. É tão raro conseguir andar em passo lento e curto, em silêncio, ouvindo os meus pensamentos e nada mais. Ainda não havia muito trânsito, barulho de rua, fumo de carros. Ar fresco e perfumado, apenas...
...já depois de ter deixado o Manel na Escola para se iniciar na arte de bem fazer exames, vim a aproveitar o vento fresco que entrava pelas janelas abertas do carro. Apesar do Sol já queimar na pele, o ventinho ainda sabe bem, ainda refresca! Vim a observar as pessoas que por mim passavam a pé. Apressadas, a caminho do comboio. Apressadas, mas todas bronzeadas, roupas frescas, pernas e braços ao léu, pés descobertos em sapatos abertos. Pensei na sorte que tenho em viver onde vivo. Na sorte que têm todos os que por aqui circulam. Perto do Mar!
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