I. Passei a noite com dores de cabeça. A acordar e a adormecer na esperança de que quando voltasse a abrir os olhos a dor de cabeça não passasse de um pesadelo. Às onze da manhã levantei-me. A dor de cabeça era real. Vim cá dentro. Ainda não havia sinais de vida, o que numa casa de seis pessoas às onze da manhã é um pouco estranho! O dia de ontem foi estafante para todos, a festa fez-nos não parar, as crianças terminaram a noite dentro de uma piscina aos saltos e mergulhos (à meia noite!). Os corpos pediam descanso e tiveram-no. Voltei para a cama. Apesar da dor de cabeça me martelar a testa com toda a força, pus os óculos e dediquei-me à leitura. É tão raro haver silêncio nesta casa, o melhor era aproveitar!
II. Mateus com festa de aniversário de uma amiguinha às quatro da tarde. Pequeno almoço tomado à uma. Presente ainda não comprado. A minha cabeça como se estivesse enfiada num capacete de nuvens baixas. Escassez de pontos de venda de livros aqui nas redondezas. Livro, o presente decidido na minha cabeça enevoada. Rumo à Fnac como se não fosse eu a conduzir o carro, ele conduzia-me a mim. Regresso a casa. Alto stress. Taça cheia de leite creme partida, leite creme e vidros por todo o espaço junto ao frigorífico. A minha cabeça quase se apaga. A dor continua a bombar.
III. De quatro filhos ficam dois em casa. Silêncio é palavra de ordem para esta tarde. Aproveito-o. Sinceramente não me apetece sequer mexer. Sento-me lá fora. Aproveito o Sol que veio visitar-nos depois da chuva matinal e embrenho-me na leitura. De 224 páginas de livro 165 estão lidas.
IV. Mateus regressa da festa completamente pintado de vermelho. Não contente com a sua pintura decide retirar da cara o excesso de tinta vermelha e lambuzar a minha também. Banho é a palavra que se impõe. Depois de passarmos no supermercado, de caras vermelhas, voltamos a casa. O esquentador decide não funcionar...
Adormeço no sofá estoirada de um sábado estranho!
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