Quando escrevo não sei para quem escrevo. Escrevo para mim. Escrevo para quem me lê. Escrevo para quem me conhece e para quem nunca me viu. Quando escrevo não penso em ninguém, mas dirigo-me a alguém. Trato por tu um destinatário que desse lado me espera. Quero me ele me leia. Nas palavras e nas entrelinhas. No que eu escrevo claramente e no que vou deixando ficar solto em ideias no ar. Quando escrevo não sei para quem escrevo mas encho-me de prazer ao ver as palavras surgirem no branco à minha frente e, quando acabo, a mancha branca já está transformada. Leio. Às vezes orgulho-me das minhas palavras para o destinatário desconhecido. Outras vezes não. Quando escrevo imagino o alguém que gostava que me lesse...estas palavras são para ti.
4 comentários:
não sei se escreve para mim mas eu leio-a e gosto muito :)
Porque há palavras sem destinatário que se escrevem pela necessidade de as soltar, para que não fiquem a ocupar o espaço de outras que vão nascer, crescer e ser escritas sempre na expectativa de que alguém as queira ler, as queira fazer suas, decida torná-las especiais. E, se isso, acontecer outras palavras haverão sem destinatário, mas com leitores definidos.
Estas palavras são para MIM!!! =D
as tuas palavras já encontraram destinatários diversos. já existe no meu blogue um link para elas. vou-me ligando...
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