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sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Daqui Te Vejo, este Post é para ti!

Post Scriptum*
"Pela genética que nos une e que me dá este gosto pela Festa dos Toiros, este post vai por ti!", Daqui te Vejo

Nas minhas veias de alfacinha corre sangue ribatejano. Assim sendo, há gostos que tenho que são completamente genéticos. A tourada é um desses gostos, assumo-o e não me coíbo de o proclamar aqui.

Nunca assisti a uma tourada numa Praça de Touros, mas sempre que posso assisto na televisão.

Ontem, na RTP 1, foi transmitida uma bela tourada. Gostei particularmente da actuação do cavaleiro João Ribeiro Telles Jr. Um toureio a cavalo que mais parecia um bailado. Os dois cavalos que este cavaleiro montou eram uns verdadeiros artistas, dançarinos, em frente de um toiro que estava desejoso por conseguir umas boas cornadas. Os forcados também não tiveram a sua actuação facilitada, mas acabaram por conseguir concretizar a pega à terceira tentativa.

Foi uma corrida cheia de cor, música e tradição!

* Decidi fazer um Post Scriptum no início do post para poder lá colocar a frase que Daqui Te Vejo deixou na caixa de comentários deste mesmo post. Com esta frase, o texto melhorou, tornou-se verdadeiramente tauromáquico :-)


4 comentários:

Kat disse...

Pois tb eu gosto de toiradas, mas sinceramente não sei se da idade, se da "lavagem cerebral", já não vibro tanto como anteriormente. Contrariamente a ti, já assisti a umas quantas ao vivo, no Campo Pequeno e, imagina tu, na Praça de Touros de Cascais!
Ainda noutro dia lá passei e a praça desapareceu. Que vazio!
Interessante é verificar a presença das mulheres no toureio a cavalo. Cada vez são mais as corajosas que escolhem ser toureiras ou toireiras.
Kat

Daqui te vejo disse...

Obrigado!
Para o post ser completamente taurino, só faltou a frase típica dos brindes (ou dedicatórias), que seria do género: "Pela genética que nos une e que me dá este gosto pela Festa dos Toiros, este post vai por ti!".

Cara Kat
Como em outras coisas na vida, não se escolhe "ser toureiro", nasce-se! Mal daqueles que o escolhem ser sem o terem nascido.
1 Beijo às duas

Kat disse...

Obrigada pelo meio beijo (1 beijo para as duas, pressuponho que é 50/50)- ;)
Sim, também concordo que se nasce toureiro, mas o meu ponto de vista era mais no sentido de que, bem podiam as mulheres nascer toureiras nos anos do "antigamente" que tinham que efectuar a lide em sonhos ou com os bezerros, caso existissem por ali perto.
A liberdade de escolha dessa profissão é hoje uma realidade para as mulheres (como muitas outras aliás e ainda bem) que no meu ponto de vista, até trouxe mais brilho à Festa!

1 Beijo só para ti, lol
Kat

Daqui te vejo disse...

Cara Kat
Com 50% de beijo deverá ser menor a probabilidade de um eventual contagio por H1N1. Portanto tome-o como uma medida profilática.
Agradeço-lhe o beijo inteiro, sinto-o como uma forma dessasombrada que a Kat terá de levar a vida, pois segundo a DGV, eventualmente, pôs-me em risco.
Morreu à meses a Conchita Citron, La divina Rubia, que abriu as portas a esta nova geração.
Durante toda a história do toureio houve mulheres, embora algumas com valor, foram completamente sectarizadas por um "mundillo" de machos.
Uma das bases do que é hoje a tauromaquia, mas particularmente a relação Homem/toiro, era o ritual nupcial de Creta onde o homem punha umas bandarilhas ao toiro e tocava-o para lhe ver transmitida a virilidade que era atribuida ao animal e depois era a noiva que também cravava umas bandarilhas. Já aqui a mulher se relacionava directamente com o rês brava.
1 beijo (com alcool a 70º) como recomenda a DGV

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