O meu Mar. Tem vestido o cinzento da prata e o branco da renda. O meu Mar é o espelho onde me quero mirar sob a luz ténue do sol de Novembro ainda a despontar. E nas ondas. Os corpos que se alinham, que dançam, que se equilibram, que deslizam. O meu Mar é rodeado de falésias que o ocultam, que o protegem. O meu Mar vê as salgadeiras a crescerem entre pedras e ervas daninhas. O meu Mar chama-me. Sossega-me.Enche-me de água salgada os olhos que não se cansam de o olhar. Enche-me de maresia o peito que se ondula no soluçar. O meu Mar. Onde quero viver depois de parar. De respirar.
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