Pouso a cabeça na almofada e mergulho no sono. Profundo e repousante, quase purificador de um dia cansativo. O cérebro desliga todos os seus sistemas de segurança dando-se a si próprio a liberdade de descansar da tarefa árdua de controlar todo um sistema que se pretende funcione a cem por cento, dia após dia. Sem falhas fisiológicas ou neurológicas, sem lapsos de linguagem ou comportamentos desadequados aos olhos dos outros. O cérebro desliga-se e entra instantaneamente noutro mundo. Mergulho em sonhos. Dizem que se deve falar sobre o que acontece nos sonhos, quando nos lembramos deles no dia seguinte ao acordar. Lembro-me invariavelmente de tudo o que sonho, a cores. Sempre a cores. Será que devo mesmo partilhar as aventuras do meu cérebro desligado?
2 comentários:
Resposta paremptória: Sim!
Partilha lá isso... ok?
Devem ser interessantes...
Olha, eu nunca me lembro do que sonho... não sei se isso é bom ou mau.
Gosto mesmo é de sonhar de olhos bem abertos.
Beijos e BOM ANO
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