A música brasileira tem este efeito em mim. Pôr-me arrepiada, pôr-me a cantar. A minha adolescência e juventude tiveram a música brasileira como banda sonora, nas vozes estrondosas do Chico Buarque, da Maria Bethânia, da Simone, do Ney Matogrosso. O Coliseu tinha-me sempre lá de cada vez que um deles vinha cantar a Portugal. Os discos de vinil que existiam em casa dos meus Pais e que vieram comigo quando me casei, tocavam até à exaustão e, ainda hoje, se os puser a tocar, sei o alinhamento de cor e salteado. Todos estes intérpretes funcionam na minha memória como se fizessem parte da minha Família.
De repente, no passado fim de semana dei por mim a cantar o Que Será. Esta música era tocada pelo pianista da classe de ginástica que eu e a minha Irmã frequentavamos no Lisboa Ginásio Clube. Hoje apeteceu-me pô-la aqui a tocar...
1 comentário:
Dessa geração realçaria ainda o casal Hime: Francis e Olívia, cada um com a sua carreira a solo, com participações de um no disco do outro. O disco de Olívia "Marinhas de Cayimmi" é uma pérola.
E que me diz da nova geração? Vanessa da Mata, Marisa Monte, etc.?
Saudações.
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