Grafia

A Autora deste Blogue optou por manter na sua escrita a grafia anterior ao Novo Acordo Ortográfico.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Citadina(saudosa)mente Campestre

Eu e a minha Máquina
à janela dA Cozinha
Póvoa de Cima, Estarreja
Junho 2009

Eu sou uma rapariga da Cidade.
Nascida, Crescida e Criada no meio da urbe. Da capital do país. Entre carros, gente e barulho. Manifestações antigas de 1ºs de Maio de outros tempos mesmo à porta de casa. Multidões a pé pelo meio de Alfama, a caminho do Castelo em noites de Stº António. Bares de música ao vivo em ruas da cidade. Autocarros, eléctricos e metropolitano fazem parte do meu imaginário. Pelo meio, entre final de aulas e reinício de aulas, havia viagens à província. Às terras de uma Avó e de outra. Aí eram tempos de carroça, de pés na terra, de noites debaixo de céus cheios de estrelas brancas, brilhantes e reluzentes.
Eu sou uma rapariga da Cidade.
Gosto do que é típico nas cidades. Do lado cosmopolita de mim quando ponho os pés na Lisboa que adoro. Gosto de estar aqui. Perto do Mar. Senti-lo tão perto. Vê-lo do terraço do sótão. Sentir-lhe o cheiro em dias de maresia. Saber que é ele que me humidifica o ar que gosto de respirar. Nunca poderia viver sem o ter por perto. Não consigo sequer imaginar-me sem o ter. Mesmo que passe dias sem o ir visitar. (há tantas coisas assim...).
Eu sou uma rapariga da Cidade.
Ontem, ao ver num jornal da noite uma entrevista feita algures no campo português, deu-me uma saudade enorme do campo que agora sinto meu. O que se vê da janela dA Cozinha. Porque o verde que se vê daquela janela é como um mar. Feito de vegetação e não de água. Era lá que queria agora estar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Gosto muito de campo ( mais que de praia, embora adore o mar ... á praia, vou por "obrigação" pois as filhas gostam ; eu tb já gostei e fiz muita praia, mas agora a romaria é tal, que não me apetece...E agora , caber num fato de banho, a gosto, tb é "obra"...) .
Repito, gosto de campo ... passei grandes temporadas na "terra" do meu pai - uma aldeia perto de Torres Vedras - e fiquei a gostar dos cheiros, do pomares, das vinhas , dos animais de criação, daquele mundo rural de Torres V. há 30 anos atrás. E volto lá sempre com mto gosto, embora TUDO esteja muito diferente...

Bjos
Teresa A.

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