Sem nunca ter estudado para tal, considero-me uma gestora. De stocks, de economato, de recursos humanos. São duras todas as áreas que giro, porque me obrigam a uma atenção e disciplina que nem sempre me apetece ter, mas este é o meu trabalho, a minha profissão, a minha responsabilidade, e eu sou uma pessoa cheia de brio profissional. Não gosto de fazer mal feito, não gosto que apontem o dedo às coisas que faço. Gosto de elogios e dispenso as recompensas. Uma frase, um sorriso, uma carícia chegam perfeitamente para me compensar. De todas elas, a que mais me dá água pela barba é a gestão de recursos humanos. Sei o quanto é difícil gerir pessoas, porque cada pessoa é um Mundo de questões, de sentimentos, de reacções diferentes a uma mesma situação do dia a dia. Os meus Meninos não são excepção e apesar do código genético que os une e da educação que se quer igual, vejo-me muitas vezes a braços com atitudes completamente dispensáveis segundo o meu código de conduta e segundo as regras que lhes determino como regra de conduta deles, dentro e fora de casa.
Tarefa desgastante esta. Sempre com atenção. As atitudes a solo e em grupo. A postura à mesa. A forma de se dirigir às pessoas mais velhas.
Agora tenho para resolver mais uma questão de atitudes. Entre um deles e um Professor. Por norma defendo os Professores, mas este caso em concreto está a deixar-me um pouco incomodada.
Como é que um Professor de Educação Física pretende avaliar um Aluno se o põe de castigo, sem fazer aula, sistematicamente? Estará a arranjar forma de lhe dar negativa? E porquê se o Aluno em causa é um excelente desportista e apaixonado pela Educação Física? Não haverá outras formas de castigar ou corrigir atitudes menos próprias?
Gerir pessoas não é fácil.
1 comentário:
Pois não. ser professor não é fácil, que não é. Mas não pode ser apenas debitar matéria ou então tomar atitudes dessas para ser "mais fácil" resolver as coisas.
Espero que tudo se resolva.
Beijinhos
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