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Nas pequenas coisas percebo-me mais velha, mais crescida, mais madura. Aos poucos vou desligando o botão da importância para coisas como cadernos deixados perto da mesa da casa de jantar onde se estuda e fazem trabalhos de casa. Vou compreendendo que não tenho capacidade para ser perfeita e não me importo com isso. Vou aceitando as formas de ser diferentes da minha com maior tolerância. Vou sendo mais paciente.
Porque vou compreendendo também que a intransigência não me leva a lado nenhum, que a intolerância a maneiras de ser diferentes/opostas à minha é um sinal de estupidez e não de inteligência superior, que a vida passa rápido demais para que eu a perca com pequenas coisas.
Fico feliz por ler nas palavras de outra Mulher o que, aos poucos, tenho vindo a sentir. A passagem dos anos não é um castigo que tenho de cumprir, é uma forma de aprender a encarar a vida de forma diferente, é um método de aprendizagem, é a chegada à calma.
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