Os meus são roxos e brancos! |
Andar sem óculos começa a ser impraticável.
Há uns cinco anos, por indicação médica, fiz óculos escuros graduados e desde então ando sempre com eles. Esteja sol ou esteja chuva, os óculos escuros passaram a fazer parte da lista de coisas sem as quais não posso sair de casa. Na altura, a médica avisou-me que a partir do momento em que passasse a andar de óculos escuros graduados, iria sentir muito mais necessidade de andar de óculos. Eis porque é ela a médica - acertou em cheio.
Com uma exclusão do olho esquerdo desde miúda pequena, sempre vi tudo e mais alguma coisa graças ao trabalho do meu olho direito. Muitas vezes, em viagem, lia coisas em placards e placas muito antes de qualquer outra pessoa dentro do carro.
Agora [neste momento escrevo sem óculos e sinto-me a franzir a testa para focar o olhar no branco do computador] é completamente impensável fazer seja o que fôr sem óculos. Primeiro comecei a usá-los por vaidade, por serem giros, por ser mais um acessório que me complementava a personalidade vaidosa. Depois comecei a sentir-me confortável. Finalmente comecei a perceber que com óculos tudo ficava mais fácil de entender.
Os óculos.
Vou buscá-los para ler enquanto o jantar se faz!
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