Imagem enviada por uma Amiga,
via FB
Já passou uma semana desde que regressámos de férias. Apesar de o primeiro dia de trabalho ser só a 1 de Setembro, regressar com antecedência significa não sofrer o choque de voltar à realidade de um dia para o outro. Voltar a casa antes de retomar a actividade profissional permite a adaptação faseada à realidade. Ir ao supermercado, organizar roupas, planear refeições, tentar saber em que ponto se encontra a preparação do início de novo ano escolar. Uma semana.
Tem-me custado um pouco e isso reflecte-se no que escrevo (ou não escrevo, mais precisamente). Ando por aqui às voltas com o que li, com o que leio, tentando nas palavras de outros encontrar um fio que me leve de novo à capacidade da escrita pela minha cabeça e mãos. Não está fácil.
Não me apetece grandemente falar sobre O Recomeçar. A minha vida rege-se por anos lectivos e, como tal, é um novo ano que se inicia no próximo dia 13. Fosse eu supersticiosa e já estaria em pânico pela perspectiva de um ano azarado, mas não sou. Ou, pelo menos, não sou muito (só não gosto de facas cruzadas e chapéus em cima da cama e mesas com 13 pessoas sentadas). Este ano lectivo reveste-se de quádrupla importância. Uma Filha que tenta pela segunda vez ingressar na Faculdade e no Curso que considera ser o certo para si. Um Filho que muda de área de estudos e repete o 10º ano, na esperança de que o que o espera seja mais do seu agrado do que foi no passado. Um Filho que se vê mudado de Escola mais uma vez (a 2ª em dois anos lectivos seguidos) e que vai enfrentar o início do 3º ciclo. Um Filho que termina o 1º Ciclo. O mais novo. O pequenino. Está a deixar de o ser.
E neste ultrapassar de etapas, a vida vai passando. Para eles e para mim.
[Para a Sónia Morais Santos]
Pela minha cabeça não passa nunca a ideia da idade a avançar, no sentido de me sentir a envelhecer (o tom negativo desta palavra pode ser muito pesado, para qualquer mulher que se preze!). Sinto que fiz uma escolha certa na vida ao ter filhos cedo e seguidos. Com eles tenho crescido e nunca envelhecido. Acho mesmo que o crescimento deles tem tido em mim o efeito do rejuvenescimento. Com eles mantenho-me a par do que está na berra. Do que se diz e do que já não se usa dizer. Mantendo padrões de linguagem correcta não me arrepia ouvir as expressões que fazem parte do léxico falado dos mais jovens. Tudo com conta peso e medida faz parte do crescimento. Não penso que a minha década de 40 já vai a meio como se isso fosse uma desgraça, porque continuo a acreditar que a minha cabeça está muito aquém dessa idade, ou melhor, que as cabeças dos 40's actualmente não têm nada a ver com as cabeças dos 40's dos nossos Pais ou Avós. A vida actual, apesar de correr e de nos fazer correr, tem o reverso da medalha que é manter-nos jovens até mais tarde e isso é bom.
Pela minha cabeça não passa nunca a ideia da idade a avançar, no sentido de me sentir a envelhecer (o tom negativo desta palavra pode ser muito pesado, para qualquer mulher que se preze!). Sinto que fiz uma escolha certa na vida ao ter filhos cedo e seguidos. Com eles tenho crescido e nunca envelhecido. Acho mesmo que o crescimento deles tem tido em mim o efeito do rejuvenescimento. Com eles mantenho-me a par do que está na berra. Do que se diz e do que já não se usa dizer. Mantendo padrões de linguagem correcta não me arrepia ouvir as expressões que fazem parte do léxico falado dos mais jovens. Tudo com conta peso e medida faz parte do crescimento. Não penso que a minha década de 40 já vai a meio como se isso fosse uma desgraça, porque continuo a acreditar que a minha cabeça está muito aquém dessa idade, ou melhor, que as cabeças dos 40's actualmente não têm nada a ver com as cabeças dos 40's dos nossos Pais ou Avós. A vida actual, apesar de correr e de nos fazer correr, tem o reverso da medalha que é manter-nos jovens até mais tarde e isso é bom.
Sabermos mexer-nos nos meios em que se mexem os nossos Filhos, sejam eles crianças, adolescentes ou jovens adultos, é meio caminho andado para uma relação de cumplicidade e partilha. Cruzarmo-nos com quem se cruzam e saber ir estabelecendo relações de amizade com pessoas mais novas do que nós é também uma forma de nos mantermos jovens. Já disse aqui que não tenho a pretensão de ser "a melhor Amiga" de qualquer um dos meus Filhos, mas acredito que a relação que estabeleço com eles se baseia muito numa cumplicidade de interesses, conversas, partilha, e isso agrada-me a mim e não os confunde quanto à relação Filhos/Mãe que sabem manter comigo.
Não adianta pensar que o tempo passa e que os aniversários se vão acumulando. Interessa, sim, pensar que podemos ser muito mais do que apenas Pais. E isso vale a pena!
3 comentários:
Olá Vera
Muito Obrigado pela tua visita e pelo comentário.
Em relação aos panadinhos, retiro a pá do meio.
Também tens a Actifry? (ando sempre à procura de novas receitas, já que por estes lados além de não se ter muito jeito, também a paciência é pouca).
Um bj e até breve
Olá!
A minha filha também está ansiosa pelo dia 13 para saber se entrou ou não no curso que quer, no ano passado não teve notas para isso. Sinto que ao contrário da sua a minha não sabe bem o que quer. Até porque tenho a certeza de que se não conseguir entrar também este ano, para o ano escolherá uma área completamente diferente...cheira-me que assim será, mas espero pelo dia 13 para ter a confirmação!
Agora diga-me lá, será que eu percebi bem, e você tem 4 filhos?? Como é ter uma casa cheiaaA???
Olá Sónia :-)
Sim, tenho a Actifry mas não a uso muito para cozinhar, uma vez que também tenho 2 Bimbys o que faz com que todos os cozinhados sejam "bimbos".
Olá Ana Maria :-)
É verdade que tenho 4 Filhos!!!
Como é que é ter a casa cheia? É bom!!! Às vezes é complicado gerir tanta gente, tantas personalidades, tanta logística, mas nunca, na minha vida, trocaria a minha opção de ter 4 filhos pela hipótese de só ter 1 ou 2. Se eu pudesse teria tido mais um ou dois depois do mais novo ;-)
Bem vinda ao Vekiki!
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