Eu e a minha Máquina, Almoçageme, Outubro 2010 |
Sintra tem uma aura.
Não sei bem de onde lhe vem, mas é uma coisa que se sente assim que se ultrapassa o marco que determina o final de um concelho e o início de outro.
O verde que se espraia por montes e encostas, os trilhos abertos por onde deve ser proibido fazer mais do que caminhar, a densidade da folhagem que forma túneis escuros sobre a estrada escura de alcatrão.
Sintra tem uma densidade que se nos cola à pele, como se quisesse dizer-nos qualquer coisa, contar-nos histórias misteriosas e algo assustadoras.
Fazer a estrada Guincho/Almoçageme, e vice-versa, durante dois dias seguidos foi bom. Quem me diria há uns anos atrás que conduzir em sítios difíceis me poderia dar tanto prazer?
2 comentários:
Amo Sintra... tenho um sonho sabes, comprar uma daquelas casas velhas e mal tratadas e recuperar-lhe o impeto, fazer um pequeno hotel, mas cheio de charme, cheio de estrelas...
:)
Já foste ao café da Natalia?
Beijo.te
Também gosto imenso de Sintra. É especial, sem dúvida. Vivi lá uns tempos muito saudosos, em S. Pedro, com a serra a erguer-se do fundo do jardim. :-)
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