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I.
Ouvi esta manhã, nas notícias, que no caso do Orçamento de Estado não ser aprovado na próxima sexta feira na AR, o PR já tem um plano B - convidar Jaime Gama a formar governo. Sinceramente, acho que alguma coisa tem de acontecer e rapidamente. Não sei se esta sensação é só minha, mas há um tecto pesado sobre as nossas cabeças. Há um peso que nos impede de respirar mais fundo do que o estritamente necessário. Há uma sensação colectiva de desacreditamento (não sei se esta palavra existe!) que nos faz sentir deprimidos, cada dia mais, cada dia mais. Alguma coisa tem de acontecer. Por favor, que aconteça rápido. Estou à beira de um ataque de nervos!
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II.
Presumo que esta hipótese de formação de novo governo seja uma solução transitória até que seja marcado novo acto eleitoral. A ser assim, seria bom que cada um de nós pensasse bem no que Não quer que continue a acontecer e no que Quer que passe a acontecer. Seria bom que em vez de cada um de nós pensar que a política é uma M.... e que quem vai para o poder pouco ou nada muda em relação a quem o antecede, pensássemos que é a cruzinha que desenhamos dentro de um quadradinho que decide tudo o que vai acontecer nas nossas vidas daí para a frente. Seria bom que as contagens não dessem quase maioria a brancos, nulos e abstenções e revelassem uma verdadeira escolha, um caminho que todos quisessemos seguir.
Como estamos, não podemos continuar. Isso é garantido!
1 comentário:
Pois é, cara amiga.
A questão, no actual contexto de RH políticos e na minha modestíssima opinião, é de que não se vislumbra quem mereça a cruzinha.
No concreto, não são os actuais governantes os únicos responsáveis pela situação a que o país chegou.
Continuo a ser de opinião de que enquanto não se criminalizar as políticas de gestão pública, à semelhança do que acontece nas empresas e lá por fora, ou seja, enquanto não se acabar com a única responsabilidade que se pode assacar a esta gente, a política, jamais iremos a algum lado.
Aliás, o actual contexto começa a ficar maduro para surgir um salvador da pátria. Seria de reflectir se não estamos a ser empurrados nesse sentido por uma democracia pôdre, que disso só tem o nome, que não nos deixa alternativas limpas de escolha.
Penso que a obtenção de uma maioria de voto branco seria, talvez, o chocalhar mais suave das consciências, a forma mais suave de protesto numa situação e ambiente que ameaça tornar-se imprevisível.
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