Eu e a minha Máquina, Agosto 2008 Alentejo |
I.
Não sei o que vai ser o futuro de cada um dos meus Filhos. Demasiadamente novos para definirem com certeza o que farão nos dias que os esperam, são felizes. Sorriem, riem, gritam e brincam uns com os outros. Com a atitude própria de quem está habituado a viver no meio de muitos outros, socializam. Riem e conversam com outros, da mesma forma que o fazem com os que lhes estão sempre próximos, os Irmãos e os Pais. O estado de felicidade que transmitem, sempre, nem sempre é bem entendido por quem lhes não é íntimo, já tendo sido admoestados pelo sorriso permanente. Estranha reacção, mas verdadeira. Que me põe a pensar na sociedade em que vivemos, no sentir das pessoas. ser-se feliz sempre, é estranho.
II.
Dos quatro, há um que é particularmente sensível e particularmente paciente com crianças. Os olhos dele sorriem quando os pequeninos o rodeiam e lhe pedem atenção. É com gosto que lhes faz as vontades e que pára o que estiver a fazer para se dedicar à brincadeira. Fico deliciada a olhar para ele.
III.
Os meus Filhos são especiais. Em muitas coisas. Orgulho-me deles por todas elas.
1 comentário:
Linda esta fotografia e o texto... e tudo o resto...
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