Estudar-se o que se gosta pode fazer toda a diferença em termos de classificações finais.
Penso que todos nós, Pais e Mães, somos unânimes em afirmar que aos 14, 15 anos, os nossos Filhos são ainda muito imaturos para poderem decidir o que querem fazer da vida que ainda está tão longe, no sentido de que fazer qualquer coisa da vida significa saber o que se quererá fazer como profissão quando a idade adulta a isso o obrigar.
No ano lectivo anterior a este em que nos encontramos foi complicado gerir a insatisfação, a dureza de horários e a extensão de matérias. O tempo não era suficiente para tanta informação e as bases eram frágeis demais para conseguir sustentar a matéria que o secundário trazia consigo. Foi um ano muito complicado mas que serviu para que percebessemos (Filho e Pais) que aquela não era a área certa!
Novo ano lectivo, nova área de estudos, o mesmo ano de escolaridade. Uma carga horária muito mais racional, libertando algumas tardes para o Mar. Matérias que o fazem estudar com gosto porque as percebe, porque não as sente como algo completamente estranho e "chinês".
As notas a subir. A auto-estima a subir.
"Que vai ele fazer quando o secundário terminar? A área de estudos em que estava no passado ano lectivo é muito mais abrangente e com muitas mais saídas profissionais. A área das humanidades é uma área mais virada para o sexo feminino."...
Tal como já aconteceu com a Irmã, só tenho um conselho para dar. Estudar o que nos dá gozo. Os anos que passamos a estudar são muitos e encaixados num dos melhores períodos da nossa vida, então que o estudo seja uma característica também agradável destes anos e não a maior seca de todos os tempos! Quando o tempo da profissão se aproximar, logo pensaremos qual será a que mais se adequa.
Para já, fico feliz com cada sms que chega dando conta de mais uma boa classificação num teste.
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