[...]"A primeira coisa que o escritor me ensinou foi que a solidão é a mais bela narrativa que existe. (...) eu acrescentaria que são, e também, essencialmente solitárias, embora essa solidão seja magnificamente preenchida com os "inúmeros" que vivem em nós e de que falava Pessoa. (...) Com a solidão das personagens de Saramago - uma solidão repleta de fantasmas, de vozes inesperadas, de olhos cegos - aprendi a aceitar a solidão universal do Homem, afinal a razão pela qual escrevemos (para a combatermos) e pela qual lemos (entre outras coisas, para não a sentirmos tão presente)."[...]
João Tordo, in Revista Ler,
Julho|Agosto 2009, pg 50
Sem comentários:
Enviar um comentário